sábado, 27 de novembro de 2010
Forgiveness
O perdão é algo que todos temos dentro de nós. Mas tão poucos estão dispostos a mostrar. Na verdade, todos fazemos mal uns aos outros, estamos todos fodidos da cabeça, é a natureza humana. E a verdade é que eu te fiz muito mal. Então, consegues encontrar no teu coração uma maneira... de me perdoar? Por favor :)
sábado, 4 de setembro de 2010
So this is the end...
Há pouco mais de 10 anos havia este miúdo que estava para entrar pela primeira vez na escola primária. Tinham-lhe dito que ia aprender montes de coisas na escola, que os professores iam-lhe ensinar imensas coisas novas, e que ele ia adorar.
Esse miúdo esperou, atentamente, pelo momento em que alguém lhe ia ensinar aquilo que ele queria aprender. Esperou e esperou, e nada.
Passou um ano, passaram dois, três, quatro...passaram sete anos e nada. Foi aí que ele começou a perceber que não era isto que ele queria.
Foi aí que fez aqueles que daí a uns anos seriam grandes amigos, e foi aí que descobriu aquilo que daí a anos...meses...dias, seria aquilo que ele queria aprender.
Ele cresceu, os amigos cresceram, fez novos, esqueceu antigos... muita coisa mudou... mas o seu desejo de aprender o que fosse que queria aprender... não mudou. Ou melhor, mudou. Cresceu com ele e tornou-se num desejo.
Ele teve que ouvir muitos "nãos" e aguentar muitas gargalhadas vindas de fora... mas nada mudou esse desejo, que mais tarde se tornou no sonho.
Passou por muitas alegrias. Muitas tristezas. Muitos risos. Muitas fases. Alegria. Depressão. Extrema alegria. Extrema depressão. Viu muita gente, observou muitos comportamentos e aprendeu.
Afinal, o que lhe tinham dito há 12 anos atrás era verdade; ele aprendeu, de facto muita coisa... mas nenhuma (ou quase nenhuma) lha foi ensinada pelos professores.
Aprendeu que há coisas que não se aprendem por outrém, apenas se nasce com elas e as aperfeiçoa... ou não nasce com elas. Aprendeu que esse é o verdadeiro conhecimento, e não o que está nos livros. Esse conhecimento não é conhecimento, é apenas informação. Cada um aprende sozinho a conhecer. E quem não aprende, nunca lhe poderão ensinar, porque não é algo que se ensine.
Aprendeu que os olhos das pessoas dizem mais que a cor que mostram, e os lábios dizem menos que o som que ouvimos...e não só...
Aprendeu a dar conselhos: 1ª:não digas tudo o que sabes. 2ª:...
Aprendeu a distinguir o verdadeiro do falso, e além disso.
Viu muita coisa, muitas pessoas.
Passou por muito, e...
e...enfim.
So, this is the end of the road... but it has been a hell of a ride.
Esse miúdo esperou, atentamente, pelo momento em que alguém lhe ia ensinar aquilo que ele queria aprender. Esperou e esperou, e nada.
Passou um ano, passaram dois, três, quatro...passaram sete anos e nada. Foi aí que ele começou a perceber que não era isto que ele queria.
Foi aí que fez aqueles que daí a uns anos seriam grandes amigos, e foi aí que descobriu aquilo que daí a anos...meses...dias, seria aquilo que ele queria aprender.
Ele cresceu, os amigos cresceram, fez novos, esqueceu antigos... muita coisa mudou... mas o seu desejo de aprender o que fosse que queria aprender... não mudou. Ou melhor, mudou. Cresceu com ele e tornou-se num desejo.
Ele teve que ouvir muitos "nãos" e aguentar muitas gargalhadas vindas de fora... mas nada mudou esse desejo, que mais tarde se tornou no sonho.
Passou por muitas alegrias. Muitas tristezas. Muitos risos. Muitas fases. Alegria. Depressão. Extrema alegria. Extrema depressão. Viu muita gente, observou muitos comportamentos e aprendeu.
Afinal, o que lhe tinham dito há 12 anos atrás era verdade; ele aprendeu, de facto muita coisa... mas nenhuma (ou quase nenhuma) lha foi ensinada pelos professores.
Aprendeu que há coisas que não se aprendem por outrém, apenas se nasce com elas e as aperfeiçoa... ou não nasce com elas. Aprendeu que esse é o verdadeiro conhecimento, e não o que está nos livros. Esse conhecimento não é conhecimento, é apenas informação. Cada um aprende sozinho a conhecer. E quem não aprende, nunca lhe poderão ensinar, porque não é algo que se ensine.
Aprendeu que os olhos das pessoas dizem mais que a cor que mostram, e os lábios dizem menos que o som que ouvimos...e não só...
Aprendeu a dar conselhos: 1ª:não digas tudo o que sabes. 2ª:...
Aprendeu a distinguir o verdadeiro do falso, e além disso.
Viu muita coisa, muitas pessoas.
Passou por muito, e...
e...enfim.
So, this is the end of the road... but it has been a hell of a ride.
terça-feira, 29 de junho de 2010
A minha realidade é um sonho.
Acordei. "Foda-se mais um dia" -pensei.
Levantei-me, fui para o banho, vesti-me e meti-me no autocarro para a escola. Pus-me a ler o livro do Slash enquanto ouvia o good ol' Appetite for Destruction.
Chego à escola e enquanto cumprimento o Sr. Pereira (porteiro da escola em certas alturas do dia), penso "lá vai ele dizer 'mais um dia' ".
-Bom dia Senhor Pereira.
-Bom dia Miguel, mais um dia -diz ele, para (não) variar.
Enquanto subo as escadas e me preparo para mais um dia noto numa rapariga que está ao canto, a olhar-me. Retribuo o olhar e olhamo-nos fixamente por uns momentos. Continuo a subir as escadas e chego à sala. Tudo normal. Mais uma aula de Português daquelas que parecem não ter fim.
No fim da aula, quando saio da sala, vejo a mesma miúda no corredor. Não sei quem ela é, não sei o que gosta e o que não gosta... aliás, nem sei o nome dela, mas só o facto de a estar a ver, faz-me sentir melhor. É estranho, porque não conheço a rapariga, mas não importa. Não me importava de a conhecer. Ou de falar com ela. Mas não penso muito nisso e sigo caminho para fora da escola, para ir ter com o pessoal.
Pouco depois temos de voltar para a sala, para mais uma aula de Física. Odeio estas aulas. Okay, não odeio mas não gosto propriamente. O que vale é que o stor é fixe. Na volta para a sala volto a ver a tal rapariga. Ela olha-me por uns momentos e eu olho-a nos mesmos momentos. Olhamo-nos nos olhos por meio minuto e não trocamos uma palavra, mas fico diferente. Sinto alguma coisa dentro de mim que fica diferente. Entro na sala a pensar nisso...nisto...nela.
Mais uma aula de Física que passou e por alguma razão saí bem chateado da mesma. Não me apetece ver ninguém, muito menos falar com alguém. É aí que vejo a miúda outra vez. Bem, ela está em toda a parte, não é que me importe, só acho que podia falar com ela... aliás, que devia falar com ela. Um "olá", qualquer coisa. Penso nisso enquanto ando na direcção dela. "É agora..." olho para ela "...vou falar-lhe" passo ao pé dela. Páro. Olho para trás. Ninguém. Estamos sozinhos e... nada. Continuo a andar. Vou-me embora "que se lixe".
-Hey Miguel, vais à aula de Português?
-Outra? Não me parece.
Decido não ir à aula de Português, até porque não me apetece ver uma certa pessoa (e não, não é a stora) e vou dar uma volta à Gulbenkian.
No caminho encontro a tal miúda. Não sei o nome dela, mas é desta.
-Hey, olá. Tudo bem?
-Sim e tu? Olha estou com pressa.
É nessa altura que ponho o dedo na testa dela e ela chateia-se, por qualquer razão.
-Ai não faças isso! Olha, tou mesmo com pressa, até depois.
E foi-se embora.
"Boa, agora é que não a vou conhecer. Bem, azar."
Preciso de um tempo sozinho e por isso vou para a Gulbenkian. É para lá que vou quando estou chateado ou simplesmente quando não sei como estou.
Quando volto para a escola volto a vê-la. O que se tinha passado há bocado tinha sido há bocado, de maneira que penso ir falar com ela outra vez. Está calor e como tenho uma lata de coca-cola fresca na mão, acho que é um bom pretexto para começar a meter conversa.
Encosto a lata de coca-cola à cara dela. Ela fica toda atrofiadinha, mas ve-se que gostou.
-Desculpa lá aquilo de há bocado, eu estava chateada com umas coisas -afirma ela.
Fica tudo bem e vamos dar uma volta. Conversamos sobre nós e venho a saber que ela gosta de música (e de boa música!) e que ela toca piano. Estou curioso.
-Olha, queres vir a uma loja de música comigo? Para te ouvir tocar qualquer coisa.
-Tudo bem.
Adoro estar com ela e apesar de a viagem à loja de música ter sido quase sem diálogo sinto-me feliz por estar com ela, sem sequer saber porquê. Nem importa.
-Tocas muito bem, gostei muito de te ouvir.
-Ohh obrigada.
-Gosto de estar contigo, estas últimas 7 horas têm sido muito especiais.
-Oh, eu também gosto de estar contigo.
-Queres vir à Gulbenkian? É fixe lá...
-Tudo bem.
Mais um passeio quase sem diálogo, mas a química continua e cada vez as borbuletas na minha barriga são mais, e mais intensas.
-Olha, gosto deste sítio, vamos sentar-nos aqui.
Sentamo-nos e olhamo-nos por um momento. Ninguém fala, limitamo-nos a olhar. Não sabia o que se estava a passar, mas era bom. Muito bom. E, de repente. Do nada. Começamos a aproximarmo-nos, até que os nossos lábios se tocam. E se beijam. O beijo é prolongado e o tempo pára. Esqueço-me de onde estou, das horas que são, de tudo. Só não me esqueço que estou com ela. Estou noutro sítio, mas com ela.
Deito-me e ela deita-se comigo. Fico um bocado a olhar para o céu e começa a chover. Instala-se um silêncio constrangedor. Limitamo-nos a ouvir a chuva. Por alguma razão, sinto que aquilo foi errado. Que não se devia repetir. Ao mesmo tempo sinto que foi maravilhoso, e tinha que se repetir. Ela é tão especial, e única e não me sentia assim há muito tempo. Voltamos a beijar-nos. Não há uma palavra e a chuva pára.
Ficamos ali, no meio da Gulbenkian e ao mesmo tempo no meio do nosso mundo, e o tempo passa sem darmos conta. São quase 8 da noite.
-Está tarde. Tenho que começar a ir para casa.
-Tudo bem.
Volto ao mundo dos mortais. E começamos a ir embora. No caminho, mostro lhe montes de músicas. Músicas que me fazem pensar nela. Ela gosta. E eu gosto que ela goste.
-Temos mesmo que passar pela escola? -pergunto lhe.
-Sim. Qual é o mal? Toda a gente já sabe.
-Sabem o que? -inquiri.
-Que nós andamos.
-Mas nós não andamos -respondi de seguida.
A caminho de casa dela passamos pela escola, onde está praticamente toda a gente. Vêm-nos de mãos dadas, e os queixos só não caem no chão porque estão presos ao resto da cara. Está tudo espantado. Ninguém estava à espera de me ver com ela. A mim. Com ela. Nem eu estava à espera.
-'Bora só passar pelo McDonald's? Tou com fome.
-Tudo bem...
(já sentados)
-Olha a minha mãe perguntou-me quando tu me pedias em namoro...
-Isso já não se usa -disse, com um sorriso.
-Foi o que lhe disse... -disse ela.
Um pouco antes de chegarmos a casa dela, paramos e começamos aos beijos na rua.
-Olha, queres namorar comigo? -perguntei, embaraçado.
-Nao. -disse ela com um sorriso parvo.
Ri-me e continuámos aos beijos.
Ela tinha dito que não, mas eu sabia que era um sim.
Chegámos a casa dela. Ela entra em casa e eu fico cá fora.
-Hey, tenho bilhetes para o Slash, queres vir?
-Claro! Deixa-me só ir falar com a minha mãe. Digo-te mais tarde.
-Tudo bem.
-Mais uma coisa... toma.
Dou-lhe uma pulseira igual a uma que eu tenho.
-Para te lembrares de mim. Beijinho.
-Até já, beijinho.
Conto da minha história com ela a uma amiga (cofDanielacof) ela diz que está errado e que não devia seguir... fico a pensar no assunto mas rapidamente deixo em standby.
Vou ter com o pessoal, o Matos, Francisco, Santos e Garcia. Estamos prestes a entrar no coliseu e não há sinal da rapariga. O concerto começava às 9 e como eu não os queria reter cá fora por minha causa, por estar à espera dela, digo-lhes para irem entrando que eu já vou lá ter.
"Estou ao pé do Hard Rock Café" diz-me ela por mensagem.
Como o Speedy Gonzalez, meto-me no Hard Rock e vou ter com ela. Vamos juntos ao concerto (mais o pessoal) e devo dizer que a Sweet Child O'Mine, estar a ouvir essa música com ela nos meus braços foi o melhor momento (ou dos melhores) de que me recordo. Passámos o concerto juntos e depois ainda estivemos na rua um bocado.
A mãe dela leva-me a casa (simpática), e no momento em que entro em casa sinto imensas -mas imensas!- saudades dela, e tinha estado com ela há 5 segundos.
Deito-me na cama, cansado e ponho-me a ouvir a Ballad of Jayne dos L.A. Guns vezes e vezes sem conta.
...
Acordo com o barulho do meu telemóvel a vibrar em cima da mesa.
"Merda foi só um sonho. Quem foi o atrasado que me acordou?"
Mensagem de Alice
"Amo-te"
:$ não foi um sonho.
"If you got something, that fills your life, fills your space, but deep down inside you know it ain't right... don't ever give up hope. There's something out there and all you have to do is just hold on and believe." - W. Axl Rose
P.S.: Esta história não aconteceu toda no mesmo dia (até porque o Slash não veio cá num dia de aulas), mas o que fiz foi condensar vários momentos nossos todos num só dia. Escusado será dizer que a nossa história não se resume só a isso.
Levantei-me, fui para o banho, vesti-me e meti-me no autocarro para a escola. Pus-me a ler o livro do Slash enquanto ouvia o good ol' Appetite for Destruction.
Chego à escola e enquanto cumprimento o Sr. Pereira (porteiro da escola em certas alturas do dia), penso "lá vai ele dizer 'mais um dia' ".
-Bom dia Senhor Pereira.
-Bom dia Miguel, mais um dia -diz ele, para (não) variar.
Enquanto subo as escadas e me preparo para mais um dia noto numa rapariga que está ao canto, a olhar-me. Retribuo o olhar e olhamo-nos fixamente por uns momentos. Continuo a subir as escadas e chego à sala. Tudo normal. Mais uma aula de Português daquelas que parecem não ter fim.
No fim da aula, quando saio da sala, vejo a mesma miúda no corredor. Não sei quem ela é, não sei o que gosta e o que não gosta... aliás, nem sei o nome dela, mas só o facto de a estar a ver, faz-me sentir melhor. É estranho, porque não conheço a rapariga, mas não importa. Não me importava de a conhecer. Ou de falar com ela. Mas não penso muito nisso e sigo caminho para fora da escola, para ir ter com o pessoal.
Pouco depois temos de voltar para a sala, para mais uma aula de Física. Odeio estas aulas. Okay, não odeio mas não gosto propriamente. O que vale é que o stor é fixe. Na volta para a sala volto a ver a tal rapariga. Ela olha-me por uns momentos e eu olho-a nos mesmos momentos. Olhamo-nos nos olhos por meio minuto e não trocamos uma palavra, mas fico diferente. Sinto alguma coisa dentro de mim que fica diferente. Entro na sala a pensar nisso...nisto...nela.
Mais uma aula de Física que passou e por alguma razão saí bem chateado da mesma. Não me apetece ver ninguém, muito menos falar com alguém. É aí que vejo a miúda outra vez. Bem, ela está em toda a parte, não é que me importe, só acho que podia falar com ela... aliás, que devia falar com ela. Um "olá", qualquer coisa. Penso nisso enquanto ando na direcção dela. "É agora..." olho para ela "...vou falar-lhe" passo ao pé dela. Páro. Olho para trás. Ninguém. Estamos sozinhos e... nada. Continuo a andar. Vou-me embora "que se lixe".
-Hey Miguel, vais à aula de Português?
-Outra? Não me parece.
Decido não ir à aula de Português, até porque não me apetece ver uma certa pessoa (e não, não é a stora) e vou dar uma volta à Gulbenkian.
No caminho encontro a tal miúda. Não sei o nome dela, mas é desta.
-Hey, olá. Tudo bem?
-Sim e tu? Olha estou com pressa.
É nessa altura que ponho o dedo na testa dela e ela chateia-se, por qualquer razão.
-Ai não faças isso! Olha, tou mesmo com pressa, até depois.
E foi-se embora.
"Boa, agora é que não a vou conhecer. Bem, azar."
Preciso de um tempo sozinho e por isso vou para a Gulbenkian. É para lá que vou quando estou chateado ou simplesmente quando não sei como estou.
Quando volto para a escola volto a vê-la. O que se tinha passado há bocado tinha sido há bocado, de maneira que penso ir falar com ela outra vez. Está calor e como tenho uma lata de coca-cola fresca na mão, acho que é um bom pretexto para começar a meter conversa.
Encosto a lata de coca-cola à cara dela. Ela fica toda atrofiadinha, mas ve-se que gostou.
-Desculpa lá aquilo de há bocado, eu estava chateada com umas coisas -afirma ela.
Fica tudo bem e vamos dar uma volta. Conversamos sobre nós e venho a saber que ela gosta de música (e de boa música!) e que ela toca piano. Estou curioso.
-Olha, queres vir a uma loja de música comigo? Para te ouvir tocar qualquer coisa.
-Tudo bem.
Adoro estar com ela e apesar de a viagem à loja de música ter sido quase sem diálogo sinto-me feliz por estar com ela, sem sequer saber porquê. Nem importa.
-Tocas muito bem, gostei muito de te ouvir.
-Ohh obrigada.
-Gosto de estar contigo, estas últimas 7 horas têm sido muito especiais.
-Oh, eu também gosto de estar contigo.
-Queres vir à Gulbenkian? É fixe lá...
-Tudo bem.
Mais um passeio quase sem diálogo, mas a química continua e cada vez as borbuletas na minha barriga são mais, e mais intensas.
-Olha, gosto deste sítio, vamos sentar-nos aqui.
Sentamo-nos e olhamo-nos por um momento. Ninguém fala, limitamo-nos a olhar. Não sabia o que se estava a passar, mas era bom. Muito bom. E, de repente. Do nada. Começamos a aproximarmo-nos, até que os nossos lábios se tocam. E se beijam. O beijo é prolongado e o tempo pára. Esqueço-me de onde estou, das horas que são, de tudo. Só não me esqueço que estou com ela. Estou noutro sítio, mas com ela.
Deito-me e ela deita-se comigo. Fico um bocado a olhar para o céu e começa a chover. Instala-se um silêncio constrangedor. Limitamo-nos a ouvir a chuva. Por alguma razão, sinto que aquilo foi errado. Que não se devia repetir. Ao mesmo tempo sinto que foi maravilhoso, e tinha que se repetir. Ela é tão especial, e única e não me sentia assim há muito tempo. Voltamos a beijar-nos. Não há uma palavra e a chuva pára.
Ficamos ali, no meio da Gulbenkian e ao mesmo tempo no meio do nosso mundo, e o tempo passa sem darmos conta. São quase 8 da noite.
-Está tarde. Tenho que começar a ir para casa.
-Tudo bem.
Volto ao mundo dos mortais. E começamos a ir embora. No caminho, mostro lhe montes de músicas. Músicas que me fazem pensar nela. Ela gosta. E eu gosto que ela goste.
-Temos mesmo que passar pela escola? -pergunto lhe.
-Sim. Qual é o mal? Toda a gente já sabe.
-Sabem o que? -inquiri.
-Que nós andamos.
-Mas nós não andamos -respondi de seguida.
A caminho de casa dela passamos pela escola, onde está praticamente toda a gente. Vêm-nos de mãos dadas, e os queixos só não caem no chão porque estão presos ao resto da cara. Está tudo espantado. Ninguém estava à espera de me ver com ela. A mim. Com ela. Nem eu estava à espera.
-'Bora só passar pelo McDonald's? Tou com fome.
-Tudo bem...
(já sentados)
-Olha a minha mãe perguntou-me quando tu me pedias em namoro...
-Isso já não se usa -disse, com um sorriso.
-Foi o que lhe disse... -disse ela.
Um pouco antes de chegarmos a casa dela, paramos e começamos aos beijos na rua.
-Olha, queres namorar comigo? -perguntei, embaraçado.
-Nao. -disse ela com um sorriso parvo.
Ri-me e continuámos aos beijos.
Ela tinha dito que não, mas eu sabia que era um sim.
Chegámos a casa dela. Ela entra em casa e eu fico cá fora.
-Hey, tenho bilhetes para o Slash, queres vir?
-Claro! Deixa-me só ir falar com a minha mãe. Digo-te mais tarde.
-Tudo bem.
-Mais uma coisa... toma.
Dou-lhe uma pulseira igual a uma que eu tenho.
-Para te lembrares de mim. Beijinho.
-Até já, beijinho.
Conto da minha história com ela a uma amiga (cofDanielacof) ela diz que está errado e que não devia seguir... fico a pensar no assunto mas rapidamente deixo em standby.
Vou ter com o pessoal, o Matos, Francisco, Santos e Garcia. Estamos prestes a entrar no coliseu e não há sinal da rapariga. O concerto começava às 9 e como eu não os queria reter cá fora por minha causa, por estar à espera dela, digo-lhes para irem entrando que eu já vou lá ter.
"Estou ao pé do Hard Rock Café" diz-me ela por mensagem.
Como o Speedy Gonzalez, meto-me no Hard Rock e vou ter com ela. Vamos juntos ao concerto (mais o pessoal) e devo dizer que a Sweet Child O'Mine, estar a ouvir essa música com ela nos meus braços foi o melhor momento (ou dos melhores) de que me recordo. Passámos o concerto juntos e depois ainda estivemos na rua um bocado.
A mãe dela leva-me a casa (simpática), e no momento em que entro em casa sinto imensas -mas imensas!- saudades dela, e tinha estado com ela há 5 segundos.
Deito-me na cama, cansado e ponho-me a ouvir a Ballad of Jayne dos L.A. Guns vezes e vezes sem conta.
...
Acordo com o barulho do meu telemóvel a vibrar em cima da mesa.
"Merda foi só um sonho. Quem foi o atrasado que me acordou?"
Mensagem de Alice
"Amo-te"
:$ não foi um sonho.
"If you got something, that fills your life, fills your space, but deep down inside you know it ain't right... don't ever give up hope. There's something out there and all you have to do is just hold on and believe." - W. Axl Rose
P.S.: Esta história não aconteceu toda no mesmo dia (até porque o Slash não veio cá num dia de aulas), mas o que fiz foi condensar vários momentos nossos todos num só dia. Escusado será dizer que a nossa história não se resume só a isso.
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Live for the moment
Sempre fui de viver para o momento. Nunca penso em muito mais do que as próximas 24 horas e tento não planear coisas para muito tempo depois do momento. Gosto de correr riscos e sentir a adrenalina de me safar dos mesmos. Devo dizer que já estive perto de me lixar a sério várias vezes e tenho orgulho em dizer que me safei de todas, ou quase.
Se há uma oportunidade de fazer alguma coisa "malucamente adrenalinática", faço-a e raramente penso nas possíveis consequências. Sou do tipo de pensar "ya, existem consequências, mas comigo não" e mantenho o pensamento até me acontecer alguma coisa de muito má. Um dos acontecimentos que me levaram perto de me porem na merda foi no ano passado, na Piscina Oceânica.
Quem vai à Piscina Oceânica sabe que há 4 pranchas para as pessoas saltarem. Há uma de 7 metros e meio, uma de 5 metros, uma de 2 metros e meio e uma outra demasiado pequena para eu sequer me interessar em saber a altura.
Quando vi a prancha de 7 metros e meio, até delirei, adoro saltar de sítios altos, sentir a queda e sair vivo da mesma. É a minha zona de conforto, sinto-me livre e capaz e na altura como estou noutro planeta, não penso nas consequências. Não consigo.
No ano passado fui lá a primeira vez com o Matos e o Garcia. Foi brutal, divertimo-nos imenso e claro, tive que saltar da prancha de 7 metros e meio.
As duas pranchas mais altas só abriram lá para as 6h ou 6h30, pelo que até lá, eu e o Garcia tivemos que nos contentar com a prancha de 2 metros e meio. O Matos não quis saltar nem dessa, por qualquer razão.
Passámos a tarde toda a mandar saltos doidos daquela prancha de 2 metros e meio, eu e o Garcia e foi o máximo. Tínhamos tudo: comida, piscina, liberdade e miúdas a olhar-nos de cada vez que saíamos da piscina
A prancha de 2 metros e meio estava óptima para mim, até abrirem a de 7 metros e meio e a de 5 metros, abriram as duas ao mesmo tempo, pelo que, como eu tinha que saltar da prancha de 7 metros e meio, e já estava tarde, não experimentei a de 5 metros.
Anyway, fiz um mortal para trás e dois para a frente dessa prancha e correu tudo bem.
Foi um dia memorável e eu quis repetir. Devo dizer que no regresso, como eu não tinha pago o bilhete (e por outras palavras, 'tava no comboio à penetra), tive que fugir do revisor e o Matos e o Garcia fugiram comigo.
Como já disse, adorei esse dia e tive que repetir, portanto, voltei a convidar o Garcia, o Matos, o Ricardo, o Monteiro, e mais alguém de certeza mas que não me 'tou a lembrar. O Matos não pôde ir por uma razão qualquer e o mesmo se passou com o Monteiro e o resto das pessoas. Por isso, fui sozinho com o Garcia (que nunca se corta e agradeço-lhe por isso) e o Ricardo (que tivémos de o ir buscar a casa xD).
Portanto lá fomos os três (desta vez paguei bilhete) e levámos comida na mochila porque a comida lá dentro é bué cara. Bem, estavam a revistar as mochilas à porta e tivemos que deixar a comida cá fora, escondida. Foi muito fixe porque no fim do dia ainda estava tudo intacto e soube como que um consolo pelo dia, que foi cansativo.
E voltando à coisa do live for the moment. Nesse dia voltaram a abrir as duas pranchas mais altas no fim do dia, o que me irritou um bocado porque tinha combinado com o Garcia que ele ia filmar o meu mortal para trás lá de cima. O dia passou e tivemos que nos contentar com a prancha de 2 metros e meio. O Ricardo, que tem quase 1metro e 90 também fez mortais dessa prancha e devo dizer que fiquei impressionado, apesar dele a maior parte das vezes (na melhor parte das vezes) cair sentado na água. Achei impressionante como é que ele conseguiu dar a cambalhota no ar, com apenas 2 metros de queda.
O tempo passou e lá abriram a prancha de 7 metros e eu mais uma vez tinha que saltar lá de cima, mas desta vez a gravar. E foi o que fiz. Subi, esperei a minha vez, todos se estavam a acobardar lá em cima, então eu disse "eu vou" e fui. Ou tentei. A empregada (gorda de merda --') viu que eu me ia atirar de costas, para fazer o mortal para trás e começou a refilar, da prancha de 5 metros. Eu ainda a tentei convencer a ela deixar-me fazer o mortal para trás mas sem sucesso. Um outro gajo, cujo nome não sei (porque não o conheço) também tentou convencer a gorda a deixar-me "deixe-o lá, ele sabe ele sabe! Eu já vi". Mas ela manteve a sua posição e não deixou (aparentemente, uns dias antes um gajo tinha partido a cabeça a fazer o mesmo).
Não ia desobedecer à gorducha (apesar de querer muito fazer o meu mortal pa trás) e lá tive de fazer um mortal para a frente, nem morto ia saltar de prego como a maioria das pessoas (só eu e o tal gajo que me tentou ajudar a convencer a gorda é que saltávamos sem ser prego). O Garcia filmou o salto, embora me tenha apanhado só a meio -esqueci-me de o avisar que ia saltar :S.
E fica aqui o video.
Gosto muito de ver este video, e devo dizer que não me farto. Mas, o que também devo dizer é que na altura que caí na água, e que foi praticamente de cabeça (embora os braços tenham ido primeiro), senti qualquer coisa a estalar no meu pescoço, fiquei um momento imobilizado debaixo de água, um milésimo de segundo que para mim pareceu bem mais que isso. Era como se tivesse levado com alguma coisa enorme na cabeça que me tivesse partido várias partezinhas do pescoço todas umas a seguir às outras. Ouvi tudo a estalar e senti que tinha que sair dali. Voltei à superfície e fingi que estava tudo bem, fiz .l. à gorda e saí da água.
Recebi um sermão de outros empregados da Piscina e fui-me embora. Agi como se estivesse tudo bem, e, de facto não me sentia mal, as dores tinham sido só naquele momento.
A partir desse dia, comecei a ter umas impressões no pescoço, que, ainda hoje tenho de vez em quando (e faz quase um ano!), sinto que não estou tão flexível quanto antes e às vezes quando inspiro fundo, sinto qualquer coisa cá dentro a estalar. Não dou importância ao que isto poderá querer dizer e por um lado até tenho orgulho.
Este ano vou repetir e espero que a gorda se lembre de mim, porque este ano vou subir lá acima mais vezes.
Se calhar devia pensar melhor no que me pode acontecer de cada vez que perco a noção, mas, por outro lado, preciso de sentir o perigo e sentir aquela coisa do "safei-me, mas 'tou pronto pa outra". Se calhar devia pensar mais no que faço, e pensar no que hei de fazer, mas prefiro assim. Afinal, live for the moment é isso mesmo. Dar o que temos no momento e esperar por ver o próximo dia.
Para deixar claro, é óbvio que me importo com o meu bem-estar e tudo isso, mas esta sensação de perigo/adrenalina/safar-me faz parte do meu bem-estar, e por isso, vou continuar a viver para o momento até que não haja momento para viver.
Live for the moment.
Se há uma oportunidade de fazer alguma coisa "malucamente adrenalinática", faço-a e raramente penso nas possíveis consequências. Sou do tipo de pensar "ya, existem consequências, mas comigo não" e mantenho o pensamento até me acontecer alguma coisa de muito má. Um dos acontecimentos que me levaram perto de me porem na merda foi no ano passado, na Piscina Oceânica.
Quem vai à Piscina Oceânica sabe que há 4 pranchas para as pessoas saltarem. Há uma de 7 metros e meio, uma de 5 metros, uma de 2 metros e meio e uma outra demasiado pequena para eu sequer me interessar em saber a altura.
Quando vi a prancha de 7 metros e meio, até delirei, adoro saltar de sítios altos, sentir a queda e sair vivo da mesma. É a minha zona de conforto, sinto-me livre e capaz e na altura como estou noutro planeta, não penso nas consequências. Não consigo.
No ano passado fui lá a primeira vez com o Matos e o Garcia. Foi brutal, divertimo-nos imenso e claro, tive que saltar da prancha de 7 metros e meio.
As duas pranchas mais altas só abriram lá para as 6h ou 6h30, pelo que até lá, eu e o Garcia tivemos que nos contentar com a prancha de 2 metros e meio. O Matos não quis saltar nem dessa, por qualquer razão.
Passámos a tarde toda a mandar saltos doidos daquela prancha de 2 metros e meio, eu e o Garcia e foi o máximo. Tínhamos tudo: comida, piscina, liberdade e miúdas a olhar-nos de cada vez que saíamos da piscina
A prancha de 2 metros e meio estava óptima para mim, até abrirem a de 7 metros e meio e a de 5 metros, abriram as duas ao mesmo tempo, pelo que, como eu tinha que saltar da prancha de 7 metros e meio, e já estava tarde, não experimentei a de 5 metros.
Anyway, fiz um mortal para trás e dois para a frente dessa prancha e correu tudo bem.
Foi um dia memorável e eu quis repetir. Devo dizer que no regresso, como eu não tinha pago o bilhete (e por outras palavras, 'tava no comboio à penetra), tive que fugir do revisor e o Matos e o Garcia fugiram comigo.
Como já disse, adorei esse dia e tive que repetir, portanto, voltei a convidar o Garcia, o Matos, o Ricardo, o Monteiro, e mais alguém de certeza mas que não me 'tou a lembrar. O Matos não pôde ir por uma razão qualquer e o mesmo se passou com o Monteiro e o resto das pessoas. Por isso, fui sozinho com o Garcia (que nunca se corta e agradeço-lhe por isso) e o Ricardo (que tivémos de o ir buscar a casa xD).
Portanto lá fomos os três (desta vez paguei bilhete) e levámos comida na mochila porque a comida lá dentro é bué cara. Bem, estavam a revistar as mochilas à porta e tivemos que deixar a comida cá fora, escondida. Foi muito fixe porque no fim do dia ainda estava tudo intacto e soube como que um consolo pelo dia, que foi cansativo.
E voltando à coisa do live for the moment. Nesse dia voltaram a abrir as duas pranchas mais altas no fim do dia, o que me irritou um bocado porque tinha combinado com o Garcia que ele ia filmar o meu mortal para trás lá de cima. O dia passou e tivemos que nos contentar com a prancha de 2 metros e meio. O Ricardo, que tem quase 1metro e 90 também fez mortais dessa prancha e devo dizer que fiquei impressionado, apesar dele a maior parte das vezes (na melhor parte das vezes) cair sentado na água. Achei impressionante como é que ele conseguiu dar a cambalhota no ar, com apenas 2 metros de queda.
O tempo passou e lá abriram a prancha de 7 metros e eu mais uma vez tinha que saltar lá de cima, mas desta vez a gravar. E foi o que fiz. Subi, esperei a minha vez, todos se estavam a acobardar lá em cima, então eu disse "eu vou" e fui. Ou tentei. A empregada (gorda de merda --') viu que eu me ia atirar de costas, para fazer o mortal para trás e começou a refilar, da prancha de 5 metros. Eu ainda a tentei convencer a ela deixar-me fazer o mortal para trás mas sem sucesso. Um outro gajo, cujo nome não sei (porque não o conheço) também tentou convencer a gorda a deixar-me "deixe-o lá, ele sabe ele sabe! Eu já vi". Mas ela manteve a sua posição e não deixou (aparentemente, uns dias antes um gajo tinha partido a cabeça a fazer o mesmo).
Não ia desobedecer à gorducha (apesar de querer muito fazer o meu mortal pa trás) e lá tive de fazer um mortal para a frente, nem morto ia saltar de prego como a maioria das pessoas (só eu e o tal gajo que me tentou ajudar a convencer a gorda é que saltávamos sem ser prego). O Garcia filmou o salto, embora me tenha apanhado só a meio -esqueci-me de o avisar que ia saltar :S.
E fica aqui o video.
Gosto muito de ver este video, e devo dizer que não me farto. Mas, o que também devo dizer é que na altura que caí na água, e que foi praticamente de cabeça (embora os braços tenham ido primeiro), senti qualquer coisa a estalar no meu pescoço, fiquei um momento imobilizado debaixo de água, um milésimo de segundo que para mim pareceu bem mais que isso. Era como se tivesse levado com alguma coisa enorme na cabeça que me tivesse partido várias partezinhas do pescoço todas umas a seguir às outras. Ouvi tudo a estalar e senti que tinha que sair dali. Voltei à superfície e fingi que estava tudo bem, fiz .l. à gorda e saí da água.
Recebi um sermão de outros empregados da Piscina e fui-me embora. Agi como se estivesse tudo bem, e, de facto não me sentia mal, as dores tinham sido só naquele momento.
A partir desse dia, comecei a ter umas impressões no pescoço, que, ainda hoje tenho de vez em quando (e faz quase um ano!), sinto que não estou tão flexível quanto antes e às vezes quando inspiro fundo, sinto qualquer coisa cá dentro a estalar. Não dou importância ao que isto poderá querer dizer e por um lado até tenho orgulho.
Este ano vou repetir e espero que a gorda se lembre de mim, porque este ano vou subir lá acima mais vezes.
Se calhar devia pensar melhor no que me pode acontecer de cada vez que perco a noção, mas, por outro lado, preciso de sentir o perigo e sentir aquela coisa do "safei-me, mas 'tou pronto pa outra". Se calhar devia pensar mais no que faço, e pensar no que hei de fazer, mas prefiro assim. Afinal, live for the moment é isso mesmo. Dar o que temos no momento e esperar por ver o próximo dia.
Para deixar claro, é óbvio que me importo com o meu bem-estar e tudo isso, mas esta sensação de perigo/adrenalina/safar-me faz parte do meu bem-estar, e por isso, vou continuar a viver para o momento até que não haja momento para viver.
Live for the moment.
quarta-feira, 23 de junho de 2010
Ora, eu tenho andado a pensar e a única conclusão a que chego é que raramente dou o devido valor às pessoas. Mas também acho que somos todos assim, uns menos que outros.
Anyway, o que eu queria com este post era falar-vos de uma amiga minha, que conheci há mais ou menos um ano. Nessa altura eu estava a passar um mau bocado, e quando a conheci comecei a ficar melhor e mais calmo.
Ela era o tipo de pessoa que me ouvia, falava comigo, e em menos de pouco tempo ficámos muito amigos. Foi fixe, a nossa amizade, ultrapassei o meu pequeno problema que me atormentava todos os dias e ganhei uma amiga.
Passado algum tempo ela deixa de me falar. Passou a querer distância de mim e eu por um lado compreendo. O tempo passou e eu não deixei de a considerar minha amiga.
Entretanto ela voltou a falar comigo, também de repente e eu no principio achava que ela tava a gozar com a minha cara, mas afinal não. Começámos a vir para casa juntos, visto que ela é minha vizinha e apanhamos o mesmo autocarro e, penso que falo pelos dois quando digo que voltámos a confiar um no outro.
Às vezes, eu sei que te falo de maneira mais despreziva (isso existe?) e me passo com certas cenas tuas, mas acabo sempre também por descarregar um bocadinho, e por isso, desculpa, mas por outro lado é a ti que conto as minhas cenas mais profundas, e espero que leves isso como um elogio. Discutimos coisas parvas mas eu não me importo, porque sei que no fim de cada discussão não ficamos nem um pouco menos amigos que antes.
Quero que saibas que és uma grande amiga, que eu sei que vai estar cá sempre que for preciso, e quero que saibas que também vou estar cá para tudo, desde que não tejas sempre a pedir pa mandar mensagens ao João --'. xD
Obrigado por tudo, Daniela
Anyway, o que eu queria com este post era falar-vos de uma amiga minha, que conheci há mais ou menos um ano. Nessa altura eu estava a passar um mau bocado, e quando a conheci comecei a ficar melhor e mais calmo.
Ela era o tipo de pessoa que me ouvia, falava comigo, e em menos de pouco tempo ficámos muito amigos. Foi fixe, a nossa amizade, ultrapassei o meu pequeno problema que me atormentava todos os dias e ganhei uma amiga.
Passado algum tempo ela deixa de me falar. Passou a querer distância de mim e eu por um lado compreendo. O tempo passou e eu não deixei de a considerar minha amiga.
Entretanto ela voltou a falar comigo, também de repente e eu no principio achava que ela tava a gozar com a minha cara, mas afinal não. Começámos a vir para casa juntos, visto que ela é minha vizinha e apanhamos o mesmo autocarro e, penso que falo pelos dois quando digo que voltámos a confiar um no outro.
Às vezes, eu sei que te falo de maneira mais despreziva (isso existe?) e me passo com certas cenas tuas, mas acabo sempre também por descarregar um bocadinho, e por isso, desculpa, mas por outro lado é a ti que conto as minhas cenas mais profundas, e espero que leves isso como um elogio. Discutimos coisas parvas mas eu não me importo, porque sei que no fim de cada discussão não ficamos nem um pouco menos amigos que antes.
Quero que saibas que és uma grande amiga, que eu sei que vai estar cá sempre que for preciso, e quero que saibas que também vou estar cá para tudo, desde que não tejas sempre a pedir pa mandar mensagens ao João --'. xD
Obrigado por tudo, Daniela
domingo, 30 de maio de 2010
Back in Black
Okay, já não venho aqui há uns tempos e tenho uma boa desculpa. Ultimamente tenho andado preocupado com outras coisas, e sim, seria mais fácil de dizer que não tenho vindo porque tou a estudar para os exames, o que seria mentira apesar de precisar de estudar, ou seria mais fácil ainda dizer que tenho estado sem net, mas nepia, eu prefiro dizer a verdade.
Na verdade não tenho andado muito bem e com pouca paciência... ehehe, paciência... Enfim, e por outras palavras tou ocupado a pensar noutras coisas... ou, melhor dizendo, noutra pessoa. Yap, estou apanhadinho por uma tipa que não me liga nenhuma mas falo disso noutra altura, se falar.
Tudo isto só para dizer que hei de voltar a escrever aqui, até porque a Daniela me suplicou x).
E é tudo. E sim, Daniela eu qualquer dia dedico-te um postzinho.
Na verdade não tenho andado muito bem e com pouca paciência... ehehe, paciência... Enfim, e por outras palavras tou ocupado a pensar noutras coisas... ou, melhor dizendo, noutra pessoa. Yap, estou apanhadinho por uma tipa que não me liga nenhuma mas falo disso noutra altura, se falar.
Tudo isto só para dizer que hei de voltar a escrever aqui, até porque a Daniela me suplicou x).
E é tudo. E sim, Daniela eu qualquer dia dedico-te um postzinho.
terça-feira, 27 de abril de 2010
Boatos
Adoro boatos (sarcasmo). E os boatos devem adorar-me. Sim, porque um gajo já não pode desaparecer uns tempos, que foi só uma semana (podia ter sido bem mais -não considero uma semana muito tempo), que surgem logo os boatos mais...*falta-me a palavra*... que poderiam ter surgido.
Okay, com todos esses boatos eu podia fazer uma história a conciliar todos, o que sinceramente ia ser bem menos interessante do que o que se passou na realidade, que por sinal, vocês vão continuar sem saber.
Ora, então, o primeiro boato foi que fui aos Estados Unidos visitar família. Okay, credível, mas quando eu disse que ia aos states, disse também que isso seria só no Verão.
O segundo boato que ouvi, que foi o que achei mais piada foi que o Miguel se suicidou. Meu deus, as pessoas devem ter uma ideia muito boa de mim. Isto por causa do meu último post antes de voltar.
A teoria de um amigo meu foi que uma outra amiga minha se tinha chateado comigo e me matou.
Depois contaram-me que achavam que eu tinha-me chateado com os meus pais porque eles queriam mudar de casa e eu não e portanto fugi de casa (engraçado, porque os meus pais não querem mudar de casa, e ainda bem) mas esse boato -julgo- que só duas pessoas sabem.
Outro boato engraçado, foi que fui preso...
E outro que estive trancado numa mansão a fumar charros -a semana toda- e compararam-me ao Kurt Cobain xD.
Este, à semelhança do que fui aos states visitar família, foi parecido, só que desta vez fui à América Latina visitar um parente doente. Boa, eu não conheço ninguém que viva na América Latina, mas pronto.
E por agora estes são os boatos que andaram a correr, desminto alguns, outros nem comento mas enfim.
AH, e uma amiga minha perguntou-me se eu tinha sido raptado por strippers ou se tinha sido raptado por extraterrestres.
Mas já viram, em meia dúzia de possíveis histórias sobre mim, em pelo menos duas delas eu morro, noutras duas mandam-me para as américas. Anyway...
Portanto, com todas estas aventuras não admira que eu teja cansado, vejamos a minha semana...
No Sábado fui raptado por strippers e eles torturaram-me até ao finalmente aguentar cinco ou seis minutos a olhar para eles enquanto se despiam, depois fui resgatado por extraterrestres que me cortaram a pila para fazer experiências, portanto agora estou "despilado" (okay, isso sim, é mentira!) e depois devem me ter enviado de volta para Portugal. Entretanto, estava eu a ir para o Colégio quando a minha colega, chamemos-lhe "Joaquina" (não vou revelar o nome verdadeiro da interveniente, não quero que a minha execucionista seja presa ou assim), começámos a discutir a meio da rua e ela espetou-me com o batom no sítio da pila e morri.
Fui para o céu onde passei três dias inteiros numa mansão a fumar charros com o Kurt Cobain, Deus ficou chateado comigo (hein, toda a gente se chateia comigo) e mandou-me de volta para a Terra. Roubei a nuvem do Son Goku e voltei para "casa", ela enganou-se no caminho e deixou-me na América Latina, onde estive com um familiar doente que não existe. Quando vi que por ali só se falava espanhol decidi voltar para casa. Enganei-me no avião e fui ter a um estado qualquer dos Estados Unidos onde, por acaso encontrei lá família da máfia que me levou por maus caminhos e por tal fui preso. Na prisão viram que eu não tinha pila e eu para não ser enrabado matei-me.
Voltei para o céu, onde vi o Michael Jackson a dançar com o Freddie Mercury... Bem, foi estranho, pedi um autógrafo ao Mercury e decidi voltar à Terra. Voltei para Portugal, onde os meus pais estavam a decidir mudar de casa e eu como tava muito cansado queria ficar. Eles insistiram, eu "fartei-me de lutar contra os meus pais" e fugi de casa. Fugi para a escola, onde tive meia aula de Matemática
E pronto, foi essa a minha semana.
Agora a serio, peço desculpa às pessoas que se preocuparam comigo, não foi minha intenção, não tinha dinheiro no telemóvel e ninguém me avisou que ia ser raptado por strippers.
Já viram como as pessoas gostam de mim? Com tantas coisas bonitas e optimistas que as pessoas podem inventar, em duas ou três ocasioẽs morri (que foi um boato que derivou da fusão do que me matei e do que me mataram), mas pronto, ao menos ressuscitaram-me as vezes suficientes para continuarem a meter-me em mais alhadas.
Enfim, apesar de todo o gozo e toda a não seriedade deste post, o meu pedido de desculpas é sincero e vem do fundo, peço desculpa por ter desaparecido sem dizer nada a ninguém, e por ter deixado o Monteiro sem ninguém para ir aos Metallica. Mas também, que importa, ao menos, segundo o Rodrigo ou Aníbal ou lá como é que ele se chama, fui ao concerto dos Guns (não sei bem qual, mas okay).
Estes boatos todos surgem quando eu não disse nada sobre a minha semana... acho curioso.
A única coisa que adianto sobre os meus dias de 17 a 26 de Abril foi que foram bem mais emocionantes que aquela história que engloba todos os boatos, ainda que a parte de ficar sem pila não me agrada nada.
Fiquem bem.
Okay, com todos esses boatos eu podia fazer uma história a conciliar todos, o que sinceramente ia ser bem menos interessante do que o que se passou na realidade, que por sinal, vocês vão continuar sem saber.
Ora, então, o primeiro boato foi que fui aos Estados Unidos visitar família. Okay, credível, mas quando eu disse que ia aos states, disse também que isso seria só no Verão.
O segundo boato que ouvi, que foi o que achei mais piada foi que o Miguel se suicidou. Meu deus, as pessoas devem ter uma ideia muito boa de mim. Isto por causa do meu último post antes de voltar.
A teoria de um amigo meu foi que uma outra amiga minha se tinha chateado comigo e me matou.
Depois contaram-me que achavam que eu tinha-me chateado com os meus pais porque eles queriam mudar de casa e eu não e portanto fugi de casa (engraçado, porque os meus pais não querem mudar de casa, e ainda bem) mas esse boato -julgo- que só duas pessoas sabem.
Outro boato engraçado, foi que fui preso...
E outro que estive trancado numa mansão a fumar charros -a semana toda- e compararam-me ao Kurt Cobain xD.
Este, à semelhança do que fui aos states visitar família, foi parecido, só que desta vez fui à América Latina visitar um parente doente. Boa, eu não conheço ninguém que viva na América Latina, mas pronto.
E por agora estes são os boatos que andaram a correr, desminto alguns, outros nem comento mas enfim.
AH, e uma amiga minha perguntou-me se eu tinha sido raptado por strippers ou se tinha sido raptado por extraterrestres.
Mas já viram, em meia dúzia de possíveis histórias sobre mim, em pelo menos duas delas eu morro, noutras duas mandam-me para as américas. Anyway...
Portanto, com todas estas aventuras não admira que eu teja cansado, vejamos a minha semana...
No Sábado fui raptado por strippers e eles torturaram-me até ao finalmente aguentar cinco ou seis minutos a olhar para eles enquanto se despiam, depois fui resgatado por extraterrestres que me cortaram a pila para fazer experiências, portanto agora estou "despilado" (okay, isso sim, é mentira!) e depois devem me ter enviado de volta para Portugal. Entretanto, estava eu a ir para o Colégio quando a minha colega, chamemos-lhe "Joaquina" (não vou revelar o nome verdadeiro da interveniente, não quero que a minha execucionista seja presa ou assim), começámos a discutir a meio da rua e ela espetou-me com o batom no sítio da pila e morri.
Fui para o céu onde passei três dias inteiros numa mansão a fumar charros com o Kurt Cobain, Deus ficou chateado comigo (hein, toda a gente se chateia comigo) e mandou-me de volta para a Terra. Roubei a nuvem do Son Goku e voltei para "casa", ela enganou-se no caminho e deixou-me na América Latina, onde estive com um familiar doente que não existe. Quando vi que por ali só se falava espanhol decidi voltar para casa. Enganei-me no avião e fui ter a um estado qualquer dos Estados Unidos onde, por acaso encontrei lá família da máfia que me levou por maus caminhos e por tal fui preso. Na prisão viram que eu não tinha pila e eu para não ser enrabado matei-me.
Voltei para o céu, onde vi o Michael Jackson a dançar com o Freddie Mercury... Bem, foi estranho, pedi um autógrafo ao Mercury e decidi voltar à Terra. Voltei para Portugal, onde os meus pais estavam a decidir mudar de casa e eu como tava muito cansado queria ficar. Eles insistiram, eu "fartei-me de lutar contra os meus pais" e fugi de casa. Fugi para a escola, onde tive meia aula de Matemática
E pronto, foi essa a minha semana.
Agora a serio, peço desculpa às pessoas que se preocuparam comigo, não foi minha intenção, não tinha dinheiro no telemóvel e ninguém me avisou que ia ser raptado por strippers.
Já viram como as pessoas gostam de mim? Com tantas coisas bonitas e optimistas que as pessoas podem inventar, em duas ou três ocasioẽs morri (que foi um boato que derivou da fusão do que me matei e do que me mataram), mas pronto, ao menos ressuscitaram-me as vezes suficientes para continuarem a meter-me em mais alhadas.
Enfim, apesar de todo o gozo e toda a não seriedade deste post, o meu pedido de desculpas é sincero e vem do fundo, peço desculpa por ter desaparecido sem dizer nada a ninguém, e por ter deixado o Monteiro sem ninguém para ir aos Metallica. Mas também, que importa, ao menos, segundo o Rodrigo ou Aníbal ou lá como é que ele se chama, fui ao concerto dos Guns (não sei bem qual, mas okay).
Estes boatos todos surgem quando eu não disse nada sobre a minha semana... acho curioso.
A única coisa que adianto sobre os meus dias de 17 a 26 de Abril foi que foram bem mais emocionantes que aquela história que engloba todos os boatos, ainda que a parte de ficar sem pila não me agrada nada.
Fiquem bem.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
The truth
Okay, tive desaparecido uma semana ou o que foi. Bem, correu o boato que tinha ido aos Estados Unidos visitar a minha família (sim, tenho família lá), e estou aqui para desmentir esse boato. Não fui aos Estados Unidos visitar ninguém. Correu também o boato de que eu tinha morrido. Bem, podia ter acontecido mas não e este post é prova disso.
Bem agora que já esclareci a parte dos boatos, que são ambos falsos, devem-se andar a perguntar porque é que tive uma semana sem dizer nada nem sequer aparecer na escola. Bem, já disse o que não aconteceu e isso já é alguma coisa, por isso não vou revelar mais, por enquanto, ou por aqui. Mas aprecio a preocupação que algumas pessoas demonstraram para comigo quando notaram a falta.
Outra coisa que queria esclarecer é o último post. The E.N.D. é uma sigla que significa (The) Energy Never Dies. Por isso, para aqueles que acharam que eu me tinha matado... a sigla quer dizer exactamente o contrário. E o "desisto" que corresponde ao texto desse post referia-se a este blog.
Portanto, tradução do post: "desisto deste blog mas a energia que o conduz não vai morrer", ou algo do género. Soa muito à brasileiro e não me apetece explicar muito mais que isto.
A minha vida não tá má ao ponto de me matar, tou feliz por tar vivo, contente por tar a escrever isto e pronto.
E outra razão pela qual esse post foi assim, foi porque não era suposto ser grande.
Agora que penso melhor, se calhar não vou acabar com o blog.
Quanto à minha semana... Qualquer dia, numa conversa em que eu me descaia, talvez eu revele alguma coisa...
E porque é que não avisei ninguém que ia me ausentar durante não sei quanto tempo? Porque foi tudo muito em cima da hora, mais de metade disto não tava previsto, era suposto em vez de voltar às aulas amanhã (embora tenha voltado hoje), ter voltado há uma semana (houve imprevistos), mas pronto, que se lixe.
E porque é que eu não despejo já aqui tudo, porque é que não conto aqui todos os pormenores como costumava fazer? Epá, primeiro... ninguém ia acreditar, porque foi de loucos, e segundo, porque não tou pa me tar a explicar quando ninguém liga.
Mas, mais uma vez, não morri, não fui visitar família aos States e não fui festejar o 25 de Abril (:P Inhês) e mais uma vez, aprecio a preocupação.
Ah, peço desculpa pela falta de organização deste post (apesar de já deverem tar habituados a tal coisa vinda de mim) mas isso é porque neste momento tou me a sentir meio zonzo, sinto-me a tombar para a frente quando na verdade tou parado... bem, já tou um bocado off-topic.
Ah mais uma coisa, eu era suposto vir às aulas só amanhã, mas tentei vir já hoje, apesar de tar meio desligado porque, para ser sincero, já tava com saudades do pessoal, e das aulas em si x), mas isso fica pa outro post, ou não. Ah e também porque hoje fazia anos a minha querida professora de Matemática, a Professora Elsa Robalo; parabéns :D.
Como já disse antes, peço desculpa pela desorganização do post, agradeço muito aos que se preocuparam comigo, apesar de não haver razão e parabéns Professora.
Se alguém tiver alguma pergunta, e eu espero que não, sintam-se livres para me perguntarem pessoalmente, por mensagem ou pelo msn. Agradecido, sou é capaz de não responder ou de não querer responder. Até porque, apesar de ter adorado a minha experiência, não quero falar dela agora.
Obrigado pela atenção, até à próxima.
I've been dancing with Mr. Brownstone on the Nightrain
Bem agora que já esclareci a parte dos boatos, que são ambos falsos, devem-se andar a perguntar porque é que tive uma semana sem dizer nada nem sequer aparecer na escola. Bem, já disse o que não aconteceu e isso já é alguma coisa, por isso não vou revelar mais, por enquanto, ou por aqui. Mas aprecio a preocupação que algumas pessoas demonstraram para comigo quando notaram a falta.
Outra coisa que queria esclarecer é o último post. The E.N.D. é uma sigla que significa (The) Energy Never Dies. Por isso, para aqueles que acharam que eu me tinha matado... a sigla quer dizer exactamente o contrário. E o "desisto" que corresponde ao texto desse post referia-se a este blog.
Portanto, tradução do post: "desisto deste blog mas a energia que o conduz não vai morrer", ou algo do género. Soa muito à brasileiro e não me apetece explicar muito mais que isto.
A minha vida não tá má ao ponto de me matar, tou feliz por tar vivo, contente por tar a escrever isto e pronto.
E outra razão pela qual esse post foi assim, foi porque não era suposto ser grande.
Agora que penso melhor, se calhar não vou acabar com o blog.
Quanto à minha semana... Qualquer dia, numa conversa em que eu me descaia, talvez eu revele alguma coisa...
E porque é que não avisei ninguém que ia me ausentar durante não sei quanto tempo? Porque foi tudo muito em cima da hora, mais de metade disto não tava previsto, era suposto em vez de voltar às aulas amanhã (embora tenha voltado hoje), ter voltado há uma semana (houve imprevistos), mas pronto, que se lixe.
E porque é que eu não despejo já aqui tudo, porque é que não conto aqui todos os pormenores como costumava fazer? Epá, primeiro... ninguém ia acreditar, porque foi de loucos, e segundo, porque não tou pa me tar a explicar quando ninguém liga.
Mas, mais uma vez, não morri, não fui visitar família aos States e não fui festejar o 25 de Abril (:P Inhês) e mais uma vez, aprecio a preocupação.
Ah, peço desculpa pela falta de organização deste post (apesar de já deverem tar habituados a tal coisa vinda de mim) mas isso é porque neste momento tou me a sentir meio zonzo, sinto-me a tombar para a frente quando na verdade tou parado... bem, já tou um bocado off-topic.
Ah mais uma coisa, eu era suposto vir às aulas só amanhã, mas tentei vir já hoje, apesar de tar meio desligado porque, para ser sincero, já tava com saudades do pessoal, e das aulas em si x), mas isso fica pa outro post, ou não. Ah e também porque hoje fazia anos a minha querida professora de Matemática, a Professora Elsa Robalo; parabéns :D.
Como já disse antes, peço desculpa pela desorganização do post, agradeço muito aos que se preocuparam comigo, apesar de não haver razão e parabéns Professora.
Se alguém tiver alguma pergunta, e eu espero que não, sintam-se livres para me perguntarem pessoalmente, por mensagem ou pelo msn. Agradecido, sou é capaz de não responder ou de não querer responder. Até porque, apesar de ter adorado a minha experiência, não quero falar dela agora.
Obrigado pela atenção, até à próxima.
I've been dancing with Mr. Brownstone on the Nightrain
sexta-feira, 16 de abril de 2010
terça-feira, 13 de abril de 2010
Preto ou branco?
Preto ou branco? Aqui ou ali? Este ou este? Ela ou ela?
Porque é que as pessoas nos dão sempre duas hipóteses? "Preto ou branco?" Porque é que se escolho o preto, os brancos chateiam-se comigo e porque é que se escolho o branco, os pretos chateiam-se comigo? Não sabem aceitar qualquer decisão? Porque é que me censuram quando escolho uma cena? Tá errada? Quem diz que tá errado quando só eu sei no que tou a pensar e no que sinto? Chateia-me dizerem "depois não digas que não te avisei" quando eu sei que fiz a escolha certa. Mas não, para eles, a escolha certa é sempre aquela, a que eles têm em mente. Não pensam no que eu penso ou na minha opinião ou nem sequer como me sinto, a escolha certa é aquela e pronto. E se essa for exactamente a escolha errada? É que na maior parte das vezes, é, e eu tou farto de me apontarem as escolhas erradas. Porque é que cada pessoa tem a sua maneira de avaliar a coisa, e quando me pedem para falar me interrompem? Ou não ouvem, ou nem sequer tão nem ali? Ya, irrita. E, já agora, porque é que quando ouvem, não entendem? Será que tou redondamente errado? Então porque é que há quem concorde comigo? E porque é que quem concorda não faz alguma coisa a meu favor? Ya ya, obrigado por dizeres que sim quando sabes que só estou eu a ouvir.
Cá para mim, nem eles sabem porque é que me dizem que não, porque discordam, ou sabem, mas para mim não faz sentido.
Antes estavam na boa, agora ficam todos enjoados.
Então, porque é que fingem que tão na boa ontem, para hoje estar tudo fodido da vida?
Tá bem, deve ser uma treta ter que aceitar as coisas quando se tem uma opinião contrária, mas hey, acontece a todos.
Ah, então bora todos ser teimosos como a merda, para ninguém se entender e andar tudo amuado.
Não me parece que isso seja maneira de agir, mas pronto, tá-se bem; também nunca ninguém me ouve.
Ontem tavas a pensar de uma maneira, hoje de outra, ontem disseste uma cena, hoje outra, ontem não disseste tudo, hoje dizes, decide-te.
Realmente porque é que temos que fingir-nos de amigos de alguém que não gostamos?
Irmos aos mesmos sítios que essas pessoas sem sequer termos vontade de nos darmos com elas?
Como é que alguém pode querer dar-se com alguém que não gosta?
Apenas há que tentar, esquecer os problemas por um bocado, ver que do outro lado tão mais pessoas e ver no que dá aquele momento.
Raramente temos que nos dar com quem não gostamos, e se calhar é por isso que não damos muitas oportunidades a essas pessoas, porque já temos as que gostamos.
Depois, nem vêm o lado dos outros, porque já tão habituados ao "vosso" lado.
Ora, há que aprender a abrir um bocado as hipóteses para os outros, penso eu...
Será que eu tou a dizer pa nos darmos todos os dias com pessoas que não gostamos?
Ah, pá, claro que não, só para não rejeitarmos os outros só por não gostarmos deles, ou por não os conhecermos, ou por termos fodido uma amizade antiga.
Não sei sequer se alguém me tá a entender, mas que se lixe, nunca entendem.
Todos temos que deixar o passado no passado e pensar no presente, afinal, é aí que vivemos, e nem sempre o aproveitamos por estarmos agarrados ao passado, ou à nossa mentalidade.
O que me chateia mais é quando não dás a tua opinião por não querer arranjar (mais) problemas.
Se toda a gente à tua volta tem o direito de mostrar a sua cena e arranjar os seus problemas, tu também tens, meu.
Epá, tou farto que vejam as coisas a preto e branco, para mim, há sempre o cinzento.
E é aí que estou, é esse o meu lugar, o meu "lado"... e ninguém tá do meu lado, ou tão do preto ou do branco, por isso e como ninguém vem para o meu lado, vou continuar a não escolher lados.
Porque é que as pessoas nos dão sempre duas hipóteses? "Preto ou branco?" Porque é que se escolho o preto, os brancos chateiam-se comigo e porque é que se escolho o branco, os pretos chateiam-se comigo? Não sabem aceitar qualquer decisão? Porque é que me censuram quando escolho uma cena? Tá errada? Quem diz que tá errado quando só eu sei no que tou a pensar e no que sinto? Chateia-me dizerem "depois não digas que não te avisei" quando eu sei que fiz a escolha certa. Mas não, para eles, a escolha certa é sempre aquela, a que eles têm em mente. Não pensam no que eu penso ou na minha opinião ou nem sequer como me sinto, a escolha certa é aquela e pronto. E se essa for exactamente a escolha errada? É que na maior parte das vezes, é, e eu tou farto de me apontarem as escolhas erradas. Porque é que cada pessoa tem a sua maneira de avaliar a coisa, e quando me pedem para falar me interrompem? Ou não ouvem, ou nem sequer tão nem ali? Ya, irrita. E, já agora, porque é que quando ouvem, não entendem? Será que tou redondamente errado? Então porque é que há quem concorde comigo? E porque é que quem concorda não faz alguma coisa a meu favor? Ya ya, obrigado por dizeres que sim quando sabes que só estou eu a ouvir.
Cá para mim, nem eles sabem porque é que me dizem que não, porque discordam, ou sabem, mas para mim não faz sentido.
Antes estavam na boa, agora ficam todos enjoados.
Então, porque é que fingem que tão na boa ontem, para hoje estar tudo fodido da vida?
Tá bem, deve ser uma treta ter que aceitar as coisas quando se tem uma opinião contrária, mas hey, acontece a todos.
Ah, então bora todos ser teimosos como a merda, para ninguém se entender e andar tudo amuado.
Não me parece que isso seja maneira de agir, mas pronto, tá-se bem; também nunca ninguém me ouve.
Ontem tavas a pensar de uma maneira, hoje de outra, ontem disseste uma cena, hoje outra, ontem não disseste tudo, hoje dizes, decide-te.
Realmente porque é que temos que fingir-nos de amigos de alguém que não gostamos?
Irmos aos mesmos sítios que essas pessoas sem sequer termos vontade de nos darmos com elas?
Como é que alguém pode querer dar-se com alguém que não gosta?
Apenas há que tentar, esquecer os problemas por um bocado, ver que do outro lado tão mais pessoas e ver no que dá aquele momento.
Raramente temos que nos dar com quem não gostamos, e se calhar é por isso que não damos muitas oportunidades a essas pessoas, porque já temos as que gostamos.
Depois, nem vêm o lado dos outros, porque já tão habituados ao "vosso" lado.
Ora, há que aprender a abrir um bocado as hipóteses para os outros, penso eu...
Será que eu tou a dizer pa nos darmos todos os dias com pessoas que não gostamos?
Ah, pá, claro que não, só para não rejeitarmos os outros só por não gostarmos deles, ou por não os conhecermos, ou por termos fodido uma amizade antiga.
Não sei sequer se alguém me tá a entender, mas que se lixe, nunca entendem.
Todos temos que deixar o passado no passado e pensar no presente, afinal, é aí que vivemos, e nem sempre o aproveitamos por estarmos agarrados ao passado, ou à nossa mentalidade.
O que me chateia mais é quando não dás a tua opinião por não querer arranjar (mais) problemas.
Se toda a gente à tua volta tem o direito de mostrar a sua cena e arranjar os seus problemas, tu também tens, meu.
Epá, tou farto que vejam as coisas a preto e branco, para mim, há sempre o cinzento.
E é aí que estou, é esse o meu lugar, o meu "lado"... e ninguém tá do meu lado, ou tão do preto ou do branco, por isso e como ninguém vem para o meu lado, vou continuar a não escolher lados.
domingo, 11 de abril de 2010
Fuck You
They tell me what t'do, they tell me what t'say
They try t'tell me how t'live my life
Each-n-everyday they're walkin' over me
Gotta let go, gotta set me free
They don't care what's wrong or what's right or what's fair
Watch out world, ready or not
I'm like a Freight Train comin'
Full speed ahead I'll C U at the top-TOP
I'm like a freight train. I'm like a freight train comin'
Watch out world, ready or not
I'm like a freight train comin'
Full speed ahead I'll see you at the top
They tell me what is wrong, they tell me what is right
They turn around the truth, then tell me not to lie
Never turnin' back I'm goin' 4 it all or nothin'
I won't ever fall
They try t'tell me how t'live my life
Each-n-everyday they're walkin' over me
Gotta let go, gotta set me free
They don't care what's wrong or what's right or what's fair
Watch out world, ready or not
I'm like a Freight Train comin'
Full speed ahead I'll C U at the top-TOP
I'm like a freight train. I'm like a freight train comin'
Watch out world, ready or not
I'm like a freight train comin'
Full speed ahead I'll see you at the top
They tell me what is wrong, they tell me what is right
They turn around the truth, then tell me not to lie
Never turnin' back I'm goin' 4 it all or nothin'
I won't ever fall
sábado, 10 de abril de 2010
'Tou a cortar relações contigo, querida.
Somos todos iguais, nós homens: vamos atrás delas e acreditamos nelas até às últimas e elas são capazes de nem te ver. Pois é, este post é mesmo para ti.
Olha, pá, tou farto da tua maneira de ser, pensar, agir, reagir, tudo. Tou farto de preferências e de hipocrisias. Amuos sem nexo nenhum e dessa tua mania que és bué adulta e eu e mais um pessoal teu amigo somos crianças. Desprezo porco e essa tua mania de que eu é que sou o mau da fita. Tou farto da indiferença com que me olhas apesar de eu te considerar minha amiga -not anymore. Tou farto da maneira estúpida com que me evitas e da maneira idiota com que me falas. Farto de seres convencida e farto de tentar que me vejas. Farto de ser ignorado à força toda e de nem sequer te aperceberes.
Farto de tar magoado e nem vires perguntar o que se passa. Tou farto da tua personalidade, que julgas que a tens muita mas, se queres sinceridade acho que é uma merda. Farto que sejas convencida e que penses que tens sempre razão.
Idiota sou eu, que espero das pessoas aquilo que sei que não vou ver. Pensava de ti integridade e inteligência, mas afinal já vi que não existem tais coisas no teu cérebro que mais depressa deve ser uma raça de esparguete. Farto que penses que tás sempre correcta e que tenhas esse pseudo-orgulho que tens que defender. Foda-se, tou farto de ti. Passei-me, tá? Ah bom ah bom. Mas, sabes que mais? Continua a fazer a tua cena, não quero saber. Continua a fazer tudo, afinal, não te vai fazer grande diferença.
Ah, espera lá, agora tou a ser infantil por eu não tar a falar pessoalmente. Tá bem, pouco me importa a tua opinião, mas eu faço isto porque não tou com paciência para te ver sequer, és insuportável em todos os sentidos da palavra. Não quero saber mais de ti, tá?
Porque estou farto de te aturar
Uma viagem contigo seria um inferno
Tentei, sempre que dizias e fazias merda, ignorar
Até este dia em que te concedo descanso eterno
.
Espero que leias e percebas a mensagem.
Porque, afinal, tou a cortar relações contigo, querida.
Olha, pá, tou farto da tua maneira de ser, pensar, agir, reagir, tudo. Tou farto de preferências e de hipocrisias. Amuos sem nexo nenhum e dessa tua mania que és bué adulta e eu e mais um pessoal teu amigo somos crianças. Desprezo porco e essa tua mania de que eu é que sou o mau da fita. Tou farto da indiferença com que me olhas apesar de eu te considerar minha amiga -not anymore. Tou farto da maneira estúpida com que me evitas e da maneira idiota com que me falas. Farto de seres convencida e farto de tentar que me vejas. Farto de ser ignorado à força toda e de nem sequer te aperceberes.
Farto de tar magoado e nem vires perguntar o que se passa. Tou farto da tua personalidade, que julgas que a tens muita mas, se queres sinceridade acho que é uma merda. Farto que sejas convencida e que penses que tens sempre razão.
Idiota sou eu, que espero das pessoas aquilo que sei que não vou ver. Pensava de ti integridade e inteligência, mas afinal já vi que não existem tais coisas no teu cérebro que mais depressa deve ser uma raça de esparguete. Farto que penses que tás sempre correcta e que tenhas esse pseudo-orgulho que tens que defender. Foda-se, tou farto de ti. Passei-me, tá? Ah bom ah bom. Mas, sabes que mais? Continua a fazer a tua cena, não quero saber. Continua a fazer tudo, afinal, não te vai fazer grande diferença.
Ah, espera lá, agora tou a ser infantil por eu não tar a falar pessoalmente. Tá bem, pouco me importa a tua opinião, mas eu faço isto porque não tou com paciência para te ver sequer, és insuportável em todos os sentidos da palavra. Não quero saber mais de ti, tá?
Porque estou farto de te aturar
Uma viagem contigo seria um inferno
Tentei, sempre que dizias e fazias merda, ignorar
Até este dia em que te concedo descanso eterno
.
Espero que leias e percebas a mensagem.
Porque, afinal, tou a cortar relações contigo, querida.
sexta-feira, 2 de abril de 2010
Let go
Não penses nela, Miguel. Vou falar com ela. Não fales. OI? Alguém em casa? Fica onde estás. Não escrevas isto. Não fales com ela. Não penses nela. Aquela ali não é, só por acaso, ela? Não penses nisso. Olha, os Agnostic Front vêm cá. Olha, faltam meros dias para ires para Paris com a tua turma. Olha, ela ali. Onde? Não, ali...Agora ali!...e ali. Olha ela em todo o lado. Olha ela no palco com os Agnostic Front. Olha ela em Paris, no Hard Rock -fala com ela, aproveita- não era ela. Ou era? Era sim. Não era nada. OI? que confusão. Caga nisso. Apaga o post e volta a escrever. E se ela lê? Pois, não sei. OI? Vai ver a Raw. Já vi. Vou vê-la a ela. Não vais nada, vais ficar aí. Liga-lhe. Tou sem bateria. Carrega o telemóvel. Não me apetece. Vai ter com ela. Onde? A casa dela. Não penses mais nela, pá. Não é com a cabeça que se pensa, meu. Olha ela tá a chamar. Não tá nada. Pois não, acorda para a realidade. Vou tocar qualquer coisa na guitarra, a "Can't Stop Loving You" dos Van Hallen. Não sei tocar isso --'. Aprende. Não quero, isso faz-me pensar nela. OI? O que é? Ela tá a ligar. Já te disse que tou sem bateria, como é que ela me pode tar a ligar? Tá-te a ligar sim... Pára de fazer jogos psicológicos. Vai falar com ela. Vou nada, vou é apagar isto. Agora. Não era ela que gostava de ler o que escreves? Vais nada apagar. Ela nunca vem ao meu blog, pá. Vem sim, ela disse-te que gostava de ler o que escreves. Porque é que não lhe disseste ontem, que era dia das mentiras, que gostavas dela, pa ver a reacção dela? Porque haveria de fazer isso?, era dia das mentiras, e se lhe dissesse isso ia tar a dizer a verdade. Dizias depois que não gostavas. Estaria a mentir-me a mim mesmo. OI? O que é essa coisa do OI? ? Sei lá. Já que já tens o telemóvel a carregar, liga-lhe. Ya é mesmo isso que vou fazer. Fixe. Não vou nada, tás a gozar? És uma treta, meu. ... Sabes onde ela anda? Népia, deve andar na sua sem fazer nenhum provavelmente, ou então tá a jantar, que já é hora. Não era ela que já tinha um filho? Ya ya, era no gozo, pá. Abre um club de putas, assim já não vais ter que tar a pensar nela a toda a hora. Hã? Não percebi. Percebeste sim. Vou ligar-lhe. E tu também. Eu? Ya vamos ligar-lhe. ... ... ... ... Foda-se, não vou nada ligar.
Tenho saudades tuas, wherever you are.
Tenho saudades tuas, wherever you are.
quarta-feira, 31 de março de 2010
MISSÃO CUMPRIDA
http://img41.imageshack.us/img41/9918/canvasa.png
Ora, estava eu de saída do MSN quando vem o Garcia falar-me "MANO O NOSSO ATAQUE ÀS EMOS CHEGOU À BLITZ".
http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?fokey=bz.stories/59424&p=stories&op=view&page=1&num=10#paglist
Pois é. Ele mostrou-me o seguinte artigo
Fãs de Tokio Hotel expulsas de "acampamento" pela polícia [fotogalerias]
Assaltos e agressões levaram polícia a ordenar retirada de tendas da porta do Atlântico, noticia Correio da Manhã.
As fãs que acampavam à porta do Pavilhão Atlântico, em antecipação do concerto dos Tokio Hotel naquela sala, marcado para 7 de Abril, foram impedidas pela polícia de permanecerem no local.
Segundo o Correio da Manhã, na sequência de assaltos e ataques às fãs - rapazes que terão atirado pedras às tendas - as autoridades identificaram todas as menores do "acampamento" e ordenaram a retirada das tendas. Este jornal fala ainda de "rivalidades entre grupos de fãs".
À primeira nem quis acreditar, pelo que tive de ler duas vezes para digerir a informação. Pois é, cumprimos a missão.
Limpámos a escumalha do Pavilhão Atlântico e vamos celebrar, em principio hoje.
Só houve um pequeno problema, é que nós não atirámos pedras mas sim ovos mas pouco importa. A escumalha foi-se embora e dia 7 há mais.
Fizemos história e lutámos pelo que acreditamos, como bravos guerreiros a defender o Pavilhão Atlântico.
Garcia, you and I, my friend are legends.
Ora, estava eu de saída do MSN quando vem o Garcia falar-me "MANO O NOSSO ATAQUE ÀS EMOS CHEGOU À BLITZ".
http://blitz.aeiou.pt/gen.pl?fokey=bz.stories/59424&p=stories&op=view&page=1&num=10#paglist
Pois é. Ele mostrou-me o seguinte artigo
Fãs de Tokio Hotel expulsas de "acampamento" pela polícia [fotogalerias]
Assaltos e agressões levaram polícia a ordenar retirada de tendas da porta do Atlântico, noticia Correio da Manhã.
As fãs que acampavam à porta do Pavilhão Atlântico, em antecipação do concerto dos Tokio Hotel naquela sala, marcado para 7 de Abril, foram impedidas pela polícia de permanecerem no local.
Segundo o Correio da Manhã, na sequência de assaltos e ataques às fãs - rapazes que terão atirado pedras às tendas - as autoridades identificaram todas as menores do "acampamento" e ordenaram a retirada das tendas. Este jornal fala ainda de "rivalidades entre grupos de fãs".
À primeira nem quis acreditar, pelo que tive de ler duas vezes para digerir a informação. Pois é, cumprimos a missão.
Limpámos a escumalha do Pavilhão Atlântico e vamos celebrar, em principio hoje.
Só houve um pequeno problema, é que nós não atirámos pedras mas sim ovos mas pouco importa. A escumalha foi-se embora e dia 7 há mais.
Fizemos história e lutámos pelo que acreditamos, como bravos guerreiros a defender o Pavilhão Atlântico.
Garcia, you and I, my friend are legends.
terça-feira, 30 de março de 2010
The Anti-Tokio Hotel Crew Strikes
Ora, estava eu, o Matos e o Garcia em casa do Garcia e vimos este video. Não acham isto ridículo? Não interessa o que vocês acham, nós achámos triste, deprimente e decidimos que tínhamos que dar um presente aos emozinhos sem-abrigo e se somos os únicos a ter essa atitude, é o quanto basta para servirmos uns ovos estrelados lá ao people. E foi isso que fizemos. É claro que o Matos se cortou logo, "esqueçam lá isso, meu, esqueçam lá isso". Saímos do buraco do Garcia, fomos buscar dinheiro à mãe dele, que encontrámos a caminho do Saldanha e apanhámos lá o Metro, rumo ao Oriente. Tudo calmo, não avistávamos escumalha nenhuma. Chegámos, a correr por sinais vermelhos, a gritar aos ouvidos de transeuntes inocentes e a fazer mais uma série de coisas. Comprámos ovos no Continente, eu ainda roubei um ovo à parte e continuámos a nossa missão: mandar uma mensagem aos emos.
Chegámos ao Pavilhão Atlântico, apenas víamos chunguitas e uns cotas, e, por tal decidimos dar uma volta ao Pavilhão Atlântico. O cheiro a escumalha era tão forte que quase se entranhava nas nossas roupas. Demos meia volta ao Pavilhão e nada. Nem sinal da escumalha, só víamos alguns chungas de vez em quando. Estava praticamente deserto.
Quando fomos pelo outro lado, lá estavam eles, como um monte de doninhas nas tocas que elas próprias prepararam para aquela ocasião tão especial, o concerto dos Tokio Hotel, cof levarem com ovos cof. Alguns estavam em sacos-cama (vá-se lá saber porquê, eram 7 da tarde, as mãezinhas deles devem-lhes ter dito pa se deitarem cedo), outros estavam a falar ao telemóvel, outros estavam simplesmente abancados. Os que estavam abancados foram a razão por não termos atirado os ovos logo à cara podre.
Assim que avaliámos o local, assim como os melhores ângulos para atirar os ovos e ao mesmo tempo termos um bom esconderijo para o fazermos, encontrámos um bom sítio para guardar a caixa dos ovos e levámos dois ovos connosco. Encontrámos um local quase perfeito para atirar os ovos, não fora a distância. O Garcia atirou o seu primeiro ovo num lance perfeito, que serviu como aviso e que ficou a poucos metros de distância das doninhas. Quando chegou a minha altura, deixei cair o meu ovo num monte de entulho, mas não há problema, tinhamos muitos mais ovinhos para oferecer.
Depois de vermos que aquele sitio não era o melhor para atirar os ovos, encontrámos outro bom sitio, que era atrás de uma caixa cinzenta (não sei o nome daquela merda, nunca soube; processem-me), essa caixa ficava atrás de umas árvores que só assim por acaso estavam mesmo à frente da toca dos emos. Tínhamos o ângulo perfeito, tínhamos ido buscar já 4 ovos e tínhamos o plano de fuga ideal, caso fosse preciso. Antes de atirarmos os ovos, e como não somos burros, ainda passámos algum tempo a ver de qual dos lados seria melhor atirar os ovos, mas com aquelas árvores à frente, achámos melhor encontrar outro lugar, mas não víamos onde poderiamos possivelmente ter um melhor esconderijo que aquele. Ficámos ali, até eu avistar uma emozita a vir na nossa direcção. "Foda-se, vem aí uma gaja, esconde os ovos, abanca-te", quando ela chegou ao pé de nós, eu ergui a cabeça "oi?", e não tinha tido tempo para esconder um dos ovos, pelo que o ovo estava mesmo na minha mão, mas a miúda não notou e não encontrou nada que nos podesse declarar suspeitos de alguma coisa, como, por exemplo de atirar ovos aos emos, e bazou. Achámos melhor mudar de táctica.
Foi então que pegámos nos ovos, e subimos as escadas do Pavilhão, as doninhas estavam todas amontoadas numa daquelas saídas que faz mesmo tipo toca de doninha e, cautelosamente e sem dar estrilho nenhum, fomo-nos aproximando da toca dos emos. Sempre a ver se estavamos a ser vistos ou não e sempre a arranjar maneira de vermos sem sermos vistos. Como? Segredo. Chegámos a um ponto que sentimos "pára tudo, é aqui, é agora" tínhamos o melhor ângulo de disparo, tínhamos um espaço amplo para dar à sola caso fosse necessário, e tínhamos o sítio perfeito para atirar ovos sem sermos vistos.
E foi mesmo isso que fizemos. Declarámos guerra aos emos. Eram uns 20 contra 2, mas pouco nos importámos. Primeiro o Garcia. Atirou um, que bateu na resguarda e que o ovo todo partido se espalhou pelos emos, atirou outro de seguida que foi direito à toca, e depois eu, atirei o meu primeiro ovo, mesmo lá para dentro, só se ouvia os ovos a cair sabe-se lá onde, e espero que tenha sido na cabeça deles, e atirei o segundo. Assim que vimos uns 5 e depois 10 emos a saírem da toca como doninhas fedorentas, pusemo-nos no caralho antes que o caralho se pusesse em nós. Saímos dali numa combinação de velocidade e estilo brutal. Um otário de bicicleta ainda nos tentou seguir, mas sem sucesso. Missão cumprida.
Eu e o Garcia separámo-nos, eu fiquei a ver como parava a suposta perseguição dos emos, e ele pôs-se nas escadas rolantes atrás do Vasco Da Gama, quando lá fui, já ele estava no metro. Tem muito mais piada ficar para trás a ver onde vão os nossos caçadores, quando já temos o avanço suficiente para nos safarmos, pelo que tive a oportunidade de ver as caras de otárias das emos quando nos perderam de vista. Priceless.
Encontrei ainda uns amigos por lá e pedi que me fossem buscar o último ovo, mas entretanto o Garcia ligou-me e como já estava no metro e a missão já estava cumprida, fui-me embora.
Quando cheguei à estação de Metro, já o Metro estava lá como que à minha espera, e o Garcia do outro lado do cais, na boa, entrámos e encontrámo-nos dentro do Metro. Foi o plano de ataque, fuga, vigia, avaliação e reencontro perfeito e espero repetir.
Quando soube disto, o Matos disse, e passo a citar "you my men, made history". E é verdade. Sejamos sinceros, quem não teve já vontade de atirar um ovo ou qualquer coisa a um bando de emos groupies fãs de Tokio Hotel? Toda a gente já teve essa vontade, ou vai ter, e nós fomos os pioneiros. Fizemos o que muitos gostariam de ter feito, e temos muito orgulho nisso.
Só tenho mais uma coisa a acrescentar... A Crew Anti-Tokio Hotel vai voltar à caça dos emos.
Agora apetece-me um ovo estrelado...
THE ANTI-TOKIO HOTEL REVOLUTION HAS BEGUN!
Michael Shawn Hickenbottom
A pedido do Blade, vou fazer um textozinho sobre o Shawn Michaels e a sua retirada do wrestling professional.
O Michael Shawn Hickenbottom, ou Shawn Michaels era dos performers mais antigos da WWE, tendo-se juntado à mesma em 1988 e saído agora, em 2010 quando perdeu para o Undertaker na Wrestlemania XXVI.
Desde a Wrestlemania do ano passado que Shawn andava obcecado em vencer o Undertaker (que na altura estava 17-0) no maior palco deles todos e essa frustração continuou até à Wrestlemania deste ano. O Shawn desafiou Undertaker no final de 2009, e o desafio foi recusado.
Undertaker era campeão mundial na altura, e dois meses depois, Shawn custa-lhe o mesmo título. O Undertaker ficou passado e aceitou o combate. Estava então marcado um combate entre Shawn Michaels e Undertaker para a Wrestlemania XXVI. Undertaker já tinha até então vencido outros 17 gajos incluindo o Shawn... vamos dar uma olhadela.
Como já disse, o Shawn não se deixou ficar com esta derrota e este ano pediu mais...
E "apostou" a carreira contra a onda de 17 victorias do Undertaker.
O combate, devo dizer que não foi tão bom quanto o do ano passado... mas houve alturas que eu pensava que o Undertaker ia perder.
E assim acabou a carreira de uma verdadeira lenda da WWE, julgo que era o gajo que lá estava há mais tempo, sendo que estava na WWE desde 1988.
Durante esses 22 anos que esteve na WWE teve verdadeiros clássicos, como, por exemplo, o combate contra Kurt Angle na Wrestlemania 21, muito sinceramente nem sei quem ganhou, nunca sei, o combate foi tão fixe que pouco importa quem ganhou... aqui está um video com os melhores momentos.
Okay, ganhou o Kurt Angle, mas como eu disse, pouco importa quem ganhou, o combate foi um daqueles que vai ficar para a história apesar de não ser assim tão falado.
Outro grande combate que o Shawn Michaels nos deu foi o Last Man Standing pelo titulo Mundial contra o Triple H, seu melhor amigo, na Royal Rumble de 2004.
O combate Last Man Standing consiste em dar porrada ao teu adversário até ele não se conseguir levantar à contagem de 10, e foi o que estes dois melhores amigos fizeram. Grande combate.
Este combate levou-os a enfrentarem-se outra vez na Wrestlemania XX, mas desta vez com Chris Benoit à mistura, e devo dizer que foi mais um momento de Wrestlemania que não se esquece, mas que mais uma vez não é assim tão falado.
Tá bem que isto mais um momento do Chris Benoit, mas também é do Shawn. Neste combate vemos o Chris a ganhar o titulo mundial, e vocês perguntam então se o Shawn não ganhou título mundial nenhum. Claro que ganha.
Em 1996 o Shawn Michaels foi à Wrestlemania XII para nos dar mais um momento memorável, e para ganhar o seu primeiro titulo mundial "the boyhood dream has come true" contra, nada mais nada menos que o Bret Hart. O combate foi um Ironman Match, que consiste em vencer o teu oponente o máximo de vezes possivel (ou mais vezes que ele te vença a ti) no dado espaço de tempo, que neste caso foi uma hora.
Titulos, combates grandiosos, fama... mas tudo vem com um preço. Ao longo da carreira do Shawn Michaels, ele teve vários momentos em que parecia acabar tudo, como, por exemplo quando partiu as costas em 1998 contra o Undertaker, num Casket Match.
Em alguns clipes podemos ver o seu melhor amigo, Triple H atrás do Shawn. Irónico é que foi nesse combate que o Shawn partiu as costas, e quando voltou, 4 anos depois e contra todos os médicos, foi ao Triple H que o Shawn ganhou mais uma vez o título mundial.
Esta foi a primeira Elimination Chamber de sempre. E o Shawn saiu victorioso dela. Shawn Michaels participou também no primeiro Ladder Match, no primeiro Hell in a Cell Match, na primeira Raw televisionada, e em muitas outras coisas.
Ao longo de uma carreira de 26 anos, sendo que 4 foram passados antes de ir para a WWE, o Shawn Michaels conquistou montes de coisas, montes de titulos e muitos prémios. Aqui vai a lista.
* Na American Wrestling Association (AWA)
o AWA World Tag Team Championship (2 vezes) com Marty Jannetty
* Na Central States Wrestling
o NWA Central States Tag Team Championship (1 vez) com Marty Jannetty
* Na Continental Wrestling Association
o AWA Southern Tag Team Championship (2 vezes) com Marty Jannetty
* Pro Wrestling Illustrated
o PWI Feud of the Year (2008) vs. Chris Jericho
o PWI Match of the Year (1993)[172] vs. Marty Jannetty na Monday Night Raw em 17 de Maio
o PWI Match of the Year (1994)[173] vs. Razor Ramon num Ladder Match na WrestleMania X
o PWI Match of the Year (1995)[6] vs. Diesel na WrestleMania XI
o PWI Match of the Year (1996)[6] vs. Bret Hart num Iron Man match na WrestleMania XII
o PWI Match of the Year (2004)[172] vs. Chris Benoit and Triple H na WrestleMania XX
o PWI Match of the Year (2005)[172] vs. Kurt Angle na WrestleMania 21
o PWI Match of the Year (2006)[172] vs. Vince McMahon num No Holds Barred match na WrestleMania 22
o PWI Match of the Year (2007)[172] vs. John Cena na Raw de 23 de Abril
o PWI Match of the Year (2008)[172] vs. Ric Flair na WrestleMania XXIV
o PWI Match of the Year (2009)[174] vs. The Undertaker na WrestleMania XXV
o PWI Most Popular Wrestler of the Year (1995, 1996)
o PWI elegeu-o como #1 no top 500 dos melhores wrestlers a solo do ano de 1996
o PWI elegeu-o como #10 no the top 500 dos melhores wrestlers a solo do ano de 2003 in
o PWI elegeu-o #33 no Top 100 Tag Teams com o Marty Jannetty em 2003
* Texas All-Star Wrestling
o TASW Texas Tag Team Championship (2 vezes) com o Paul Diamond
* Texas Wrestling Alliance
o TWA Heavyweight Championship (1 vez)
* World Wrestling Federation / World Wrestling Entertainment
o WWF Championship (3 vezes)
o WWF European Championship (1 vez)
o WWF Intercontinental Championship (3 vezes)
o WWF/E World Tag Team Championship (5 vezes) com o Diesel (2), o Steve Austin (1), o John Cena (1), e o Triple H (1)
o WWE Tag Team Championship (1 vez) – com o Triple H (1)
o World Heavyweight Championship (1 vez)
o Royal Rumble (1995, 1996)
o Quarto Triple Crown Champion
o Primeiro Grand Slam Champion
# Slammy Award na categoria Best Slammin' Jammin' Entrance (1996)
# Slammy Award na categoria Best Threads (1996)
# Slammy Award na categoria Squared Circle Shocker (1996)
# Slammy Award na categoria Master of Mat Mechanics (1996)
# Slammy Award na categoria US West Match of the Year (1996) vs. Razor Ramon numa Ladder Match(Luta de Escadas) num Summerslam
# Slammy Award na categoria Leader of the New Generation (1996)
# Slammy Award na categoria Best Finisher (1997)
# Slammy Award na categoria US West Match of the Year (1997) vs. Bret Hart numa Iron Man Match(Luta Homem de Ferro) no Wrestlemania XII
# Slammy Award na categoria Match of the Year (2008) vs. Ric Flair na WrestleMania XXIV
# Slammy Award na categoria Match of the Year (2009) vs. The Undertaker na WrestleMania XXV
^ In October 1990, Shawn Michaels and Marty Jannetty defeated The Hart Foundation for the title. Apesar de ter ganho o combate, a WWE não reconhece o reinado porque as cordas do ringue partiram e o combate nunca foi televisionado ou oficializado, por isso, o Shawn é considerao só Campeão de Tag Team por 5 vezes.
* Wrestling Observer Newsletter
o Wrestling Observer Newsletter Hall of Fame (Class of 2003)
o Best Babyface (1996)
o Feud of the Year (2004) vs. Triple H vs. Chris Benoit
o Feud of the Year (2008) vs. Chris Jericho
o Match of the Year (1994) vs. Razor Ramon num Ladder Match na WrestleMania X
o Match of the Year (2008) vs. Chris Jericho num Ladder Match no No Mercy
o Match of the Year (2009) vs. The Undertaker at WrestleMania XXV[178]
o Most Charismatic (1995, 1996)
o Tag Team of the Year (1989) com Marty Jannetty como os Rockers
o Worst Feud of the Year (2006) com o Triple H vs. Shane com o Vince McMahon
Além de tudo isso, ao longo da carreira o Shawn foi adquirindo várias alcunhas, Heartbreak Kid, Mr. Wrestlemania, "The Main Event", "The Showstopper", "The Icon" fazendo juz a todas elas. Eu acho que o melhor nome que melhor enquadra todas estas alcunhas é "Shawn Michaels".
Para mim, e certamente para muitos, o Shawn Michaels está no top 10 dos melhores wrestlers de sempre. Fico muito contente por ser do tempo do Shawn Michaels e por ter assistido a muito -mas mesmo muitos- classicos dados por ele.
Agora, Shawn, vai mas é gozar a reforma que não precisas de fazer mais nada da vida, pá.
Thank you, Shawn.
O Michael Shawn Hickenbottom, ou Shawn Michaels era dos performers mais antigos da WWE, tendo-se juntado à mesma em 1988 e saído agora, em 2010 quando perdeu para o Undertaker na Wrestlemania XXVI.
Desde a Wrestlemania do ano passado que Shawn andava obcecado em vencer o Undertaker (que na altura estava 17-0) no maior palco deles todos e essa frustração continuou até à Wrestlemania deste ano. O Shawn desafiou Undertaker no final de 2009, e o desafio foi recusado.
Undertaker era campeão mundial na altura, e dois meses depois, Shawn custa-lhe o mesmo título. O Undertaker ficou passado e aceitou o combate. Estava então marcado um combate entre Shawn Michaels e Undertaker para a Wrestlemania XXVI. Undertaker já tinha até então vencido outros 17 gajos incluindo o Shawn... vamos dar uma olhadela.
Como já disse, o Shawn não se deixou ficar com esta derrota e este ano pediu mais...
E "apostou" a carreira contra a onda de 17 victorias do Undertaker.
O combate, devo dizer que não foi tão bom quanto o do ano passado... mas houve alturas que eu pensava que o Undertaker ia perder.
E assim acabou a carreira de uma verdadeira lenda da WWE, julgo que era o gajo que lá estava há mais tempo, sendo que estava na WWE desde 1988.
Durante esses 22 anos que esteve na WWE teve verdadeiros clássicos, como, por exemplo, o combate contra Kurt Angle na Wrestlemania 21, muito sinceramente nem sei quem ganhou, nunca sei, o combate foi tão fixe que pouco importa quem ganhou... aqui está um video com os melhores momentos.
Okay, ganhou o Kurt Angle, mas como eu disse, pouco importa quem ganhou, o combate foi um daqueles que vai ficar para a história apesar de não ser assim tão falado.
Outro grande combate que o Shawn Michaels nos deu foi o Last Man Standing pelo titulo Mundial contra o Triple H, seu melhor amigo, na Royal Rumble de 2004.
O combate Last Man Standing consiste em dar porrada ao teu adversário até ele não se conseguir levantar à contagem de 10, e foi o que estes dois melhores amigos fizeram. Grande combate.
Este combate levou-os a enfrentarem-se outra vez na Wrestlemania XX, mas desta vez com Chris Benoit à mistura, e devo dizer que foi mais um momento de Wrestlemania que não se esquece, mas que mais uma vez não é assim tão falado.
Tá bem que isto mais um momento do Chris Benoit, mas também é do Shawn. Neste combate vemos o Chris a ganhar o titulo mundial, e vocês perguntam então se o Shawn não ganhou título mundial nenhum. Claro que ganha.
Em 1996 o Shawn Michaels foi à Wrestlemania XII para nos dar mais um momento memorável, e para ganhar o seu primeiro titulo mundial "the boyhood dream has come true" contra, nada mais nada menos que o Bret Hart. O combate foi um Ironman Match, que consiste em vencer o teu oponente o máximo de vezes possivel (ou mais vezes que ele te vença a ti) no dado espaço de tempo, que neste caso foi uma hora.
Titulos, combates grandiosos, fama... mas tudo vem com um preço. Ao longo da carreira do Shawn Michaels, ele teve vários momentos em que parecia acabar tudo, como, por exemplo quando partiu as costas em 1998 contra o Undertaker, num Casket Match.
Em alguns clipes podemos ver o seu melhor amigo, Triple H atrás do Shawn. Irónico é que foi nesse combate que o Shawn partiu as costas, e quando voltou, 4 anos depois e contra todos os médicos, foi ao Triple H que o Shawn ganhou mais uma vez o título mundial.
Esta foi a primeira Elimination Chamber de sempre. E o Shawn saiu victorioso dela. Shawn Michaels participou também no primeiro Ladder Match, no primeiro Hell in a Cell Match, na primeira Raw televisionada, e em muitas outras coisas.
Ao longo de uma carreira de 26 anos, sendo que 4 foram passados antes de ir para a WWE, o Shawn Michaels conquistou montes de coisas, montes de titulos e muitos prémios. Aqui vai a lista.
* Na American Wrestling Association (AWA)
o AWA World Tag Team Championship (2 vezes) com Marty Jannetty
* Na Central States Wrestling
o NWA Central States Tag Team Championship (1 vez) com Marty Jannetty
* Na Continental Wrestling Association
o AWA Southern Tag Team Championship (2 vezes) com Marty Jannetty
* Pro Wrestling Illustrated
o PWI Feud of the Year (2008) vs. Chris Jericho
o PWI Match of the Year (1993)[172] vs. Marty Jannetty na Monday Night Raw em 17 de Maio
o PWI Match of the Year (1994)[173] vs. Razor Ramon num Ladder Match na WrestleMania X
o PWI Match of the Year (1995)[6] vs. Diesel na WrestleMania XI
o PWI Match of the Year (1996)[6] vs. Bret Hart num Iron Man match na WrestleMania XII
o PWI Match of the Year (2004)[172] vs. Chris Benoit and Triple H na WrestleMania XX
o PWI Match of the Year (2005)[172] vs. Kurt Angle na WrestleMania 21
o PWI Match of the Year (2006)[172] vs. Vince McMahon num No Holds Barred match na WrestleMania 22
o PWI Match of the Year (2007)[172] vs. John Cena na Raw de 23 de Abril
o PWI Match of the Year (2008)[172] vs. Ric Flair na WrestleMania XXIV
o PWI Match of the Year (2009)[174] vs. The Undertaker na WrestleMania XXV
o PWI Most Popular Wrestler of the Year (1995, 1996)
o PWI elegeu-o como #1 no top 500 dos melhores wrestlers a solo do ano de 1996
o PWI elegeu-o como #10 no the top 500 dos melhores wrestlers a solo do ano de 2003 in
o PWI elegeu-o #33 no Top 100 Tag Teams com o Marty Jannetty em 2003
* Texas All-Star Wrestling
o TASW Texas Tag Team Championship (2 vezes) com o Paul Diamond
* Texas Wrestling Alliance
o TWA Heavyweight Championship (1 vez)
* World Wrestling Federation / World Wrestling Entertainment
o WWF Championship (3 vezes)
o WWF European Championship (1 vez)
o WWF Intercontinental Championship (3 vezes)
o WWF/E World Tag Team Championship (5 vezes) com o Diesel (2), o Steve Austin (1), o John Cena (1), e o Triple H (1)
o WWE Tag Team Championship (1 vez) – com o Triple H (1)
o World Heavyweight Championship (1 vez)
o Royal Rumble (1995, 1996)
o Quarto Triple Crown Champion
o Primeiro Grand Slam Champion
# Slammy Award na categoria Best Slammin' Jammin' Entrance (1996)
# Slammy Award na categoria Best Threads (1996)
# Slammy Award na categoria Squared Circle Shocker (1996)
# Slammy Award na categoria Master of Mat Mechanics (1996)
# Slammy Award na categoria US West Match of the Year (1996) vs. Razor Ramon numa Ladder Match(Luta de Escadas) num Summerslam
# Slammy Award na categoria Leader of the New Generation (1996)
# Slammy Award na categoria Best Finisher (1997)
# Slammy Award na categoria US West Match of the Year (1997) vs. Bret Hart numa Iron Man Match(Luta Homem de Ferro) no Wrestlemania XII
# Slammy Award na categoria Match of the Year (2008) vs. Ric Flair na WrestleMania XXIV
# Slammy Award na categoria Match of the Year (2009) vs. The Undertaker na WrestleMania XXV
^ In October 1990, Shawn Michaels and Marty Jannetty defeated The Hart Foundation for the title. Apesar de ter ganho o combate, a WWE não reconhece o reinado porque as cordas do ringue partiram e o combate nunca foi televisionado ou oficializado, por isso, o Shawn é considerao só Campeão de Tag Team por 5 vezes.
* Wrestling Observer Newsletter
o Wrestling Observer Newsletter Hall of Fame (Class of 2003)
o Best Babyface (1996)
o Feud of the Year (2004) vs. Triple H vs. Chris Benoit
o Feud of the Year (2008) vs. Chris Jericho
o Match of the Year (1994) vs. Razor Ramon num Ladder Match na WrestleMania X
o Match of the Year (2008) vs. Chris Jericho num Ladder Match no No Mercy
o Match of the Year (2009) vs. The Undertaker at WrestleMania XXV[178]
o Most Charismatic (1995, 1996)
o Tag Team of the Year (1989) com Marty Jannetty como os Rockers
o Worst Feud of the Year (2006) com o Triple H vs. Shane com o Vince McMahon
Além de tudo isso, ao longo da carreira o Shawn foi adquirindo várias alcunhas, Heartbreak Kid, Mr. Wrestlemania, "The Main Event", "The Showstopper", "The Icon" fazendo juz a todas elas. Eu acho que o melhor nome que melhor enquadra todas estas alcunhas é "Shawn Michaels".
Para mim, e certamente para muitos, o Shawn Michaels está no top 10 dos melhores wrestlers de sempre. Fico muito contente por ser do tempo do Shawn Michaels e por ter assistido a muito -mas mesmo muitos- classicos dados por ele.
Agora, Shawn, vai mas é gozar a reforma que não precisas de fazer mais nada da vida, pá.
Thank you, Shawn.

segunda-feira, 29 de março de 2010
It's alright
Told you once about your friends and neighbors
They were always seeking but they'll never find it
It's alright, It's alright
Where to go and where to see
It's always been that way and it can never be
It's alright, It's alright
Give it all and ask for no return
And very soon you'll see and you'll begin to learn
That's it's alright, It's alright
Don't you know that it's so good for you
You can be making love and see it all go through
But it's alright, It's alright
Told you once about your friends and neighbors
They were always seeking but they'll never find it
It's alright, It's alright
They were always seeking but they'll never find it
It's alright, It's alright
Where to go and where to see
It's always been that way and it can never be
It's alright, It's alright
Give it all and ask for no return
And very soon you'll see and you'll begin to learn
That's it's alright, It's alright
Don't you know that it's so good for you
You can be making love and see it all go through
But it's alright, It's alright
Told you once about your friends and neighbors
They were always seeking but they'll never find it
It's alright, It's alright
Loving The Alien
Sometimes I think I'm scared
Sometimes I know
I feel like making love
Sometimes I don't
I feel like letting go
Maybe not
I feel like giving up
Is all we got
Sometimes is all the time
And never means maybe
Sometimes is all the time
Maybe
And I'm moving on
And I'm moving on
(Sometimes I feel alone)
And I'm moving on
And I'm moving on
Sometimes I make believe
When we're alone
Machines have taken hold
Can you get me to a telephone
It's just the little things
You used to see
Am I still that man who makes you who you want to be
Sometimes is all the time
And never means maybe
Sometimes is all the time
Maybe
And I'm moving on
And I'm moving on
(Sometimes I feel alone)
And I'm moving on
And I'm moving on
I never noticed
How lovely were the aliens
Lovely were the aliens
I never noticed
How lovely were the aliens
Lovely were the aliens
And I'm moving on
And I'm moving on
(Sometimes I feel alone)
And I'm moving on
And I'm moving on
(Sometimes I feel alone)
And I'm moving on
And I'm moving on
And I'm moving on
And I'm moving on
And I'm moving on
And I'm moving... on
Sometimes I know
I feel like making love
Sometimes I don't
I feel like letting go
Maybe not
I feel like giving up
Is all we got
Sometimes is all the time
And never means maybe
Sometimes is all the time
Maybe
And I'm moving on
And I'm moving on
(Sometimes I feel alone)
And I'm moving on
And I'm moving on
Sometimes I make believe
When we're alone
Machines have taken hold
Can you get me to a telephone
It's just the little things
You used to see
Am I still that man who makes you who you want to be
Sometimes is all the time
And never means maybe
Sometimes is all the time
Maybe
And I'm moving on
And I'm moving on
(Sometimes I feel alone)
And I'm moving on
And I'm moving on
I never noticed
How lovely were the aliens
Lovely were the aliens
I never noticed
How lovely were the aliens
Lovely were the aliens
And I'm moving on
And I'm moving on
(Sometimes I feel alone)
And I'm moving on
And I'm moving on
(Sometimes I feel alone)
And I'm moving on
And I'm moving on
And I'm moving on
And I'm moving on
And I'm moving on
And I'm moving... on
sábado, 27 de março de 2010
Sweet Marianne
Há uma menina. Ela chama-se Mariana e é bué querida *.* . Ao contrário de 96% da nossa sociedade, ela não é uma parasita social, ou seja, tem as suas próprias ideias e não é influenciada pelo mundo exterior, que é uma coisa que eu admiro muito nos dias que correm.
Nunca percebi muito bem se ela é gótica, emo, betinha...também não me interessa, só sei que ela é única à sua maneira única. Nem sei se já alguma vez nos chateámos a sério.
Adoro os olhos dela -são verdes. Ela é baixinha e quando se chateia fica mesmo querida xD não consigo exemplificar, mas bah.
A Mariana é uma miúda muito estranha, muito gira e muito querida. Ela é estranha porque consigo passar um dia inteiro a falar com ela e termos todo o tipo de conversas sem nunca chegarmos a conclusão nenhuma. Nunca percebo se estamos de acordo ou não, vá, percebo às vezes. E os nossos assuntos de conversa mudam tão repentinamente quando, sei lá, o tempo em que o Tiger Woods trai a mulher.
Anyway, por outro lado, é com ela que tenho muitas conversas interessantes em dias completamente desinteressantes. Nunca percebi o que ela pensa de mim, muito sinceramente, mas eu gosto muito dela, e acho-lhe imensa piada. Ela tem uma maneira de pensar que até gosto, e as coisas que ela diz, como diz, como reage às coisas, sei lá ela é engraçada e nem tenta ser.
Eu disse que ela é estranha? Mas é um "estranha" no bom sentido, ela é uma pessoa que consegue apontar os defeitos e qualidades de uma pessoa, amigo ou não amigo, com toda a parcialidade do mundo, coisa que nem sempre é fácil.
Ela tem uma casa em Paris, e só por acaso eu vou para Paris no mesmo dia que ela, daqui a uma semana mais ou menos, e eu adorava vê-la lá ou no aeroporto. E depois, se a visse o que seria? Eu disse que a beijava xD mas já sei que não a vou ver. Mas o que lhe dizia, ela já disse que quando nos vemos, ela não sabe o que há de dizer, é mesmo naba, mas eu também não sou de puxar conversa. Bem, suponho que ia lá cumprimentá-la.
Se ela é minha amiga faz algum sentido beijá-la? Não. Então porque disse que o fazia se a visse? Sei lá, sou estúpido xD.
Voltando a ela. A Mariana conta-me coisas sobre pessoas que eu nunca imaginaria, e conta-me coisas dela própria que eu também não fazia ideia, e por isso gosto sempre ouvi-la fazer a análise de pessoas e acontecimentos, apesar de às vezes o que ela dizer me chatear porque não concordo. Mas ouço. E ela ouve-me. Gosto dela. É boa pessoa.
Apesar de todas as qualidades, ela tem a mania de se rebaixar (hey, também sei apontar defeitos nos meus amigos :D), nunca percebi muito bem porque faz isso, e acho que também não tem razões para o fazer, acho não, não tem mesmo. Mas pronto, é naba.
Epa, ela é uma rapariga querida, gira, simpática à maneira dela, gosto quando fala francês, e gosto de a ver feliz. A sério que gosto.
Nem sei como a nossa amizade começou, nem porquê, só sei que antes de a considerar amiga a sério, éramos completos estranhos, mas a partir do momento que estabelecemos um contacto, a minha consideração por ela foi sempre subindo, e agora, não a conheço nem há 5 anos, mas cada vez que digo que gosto mesmo dela é a verdade.
Ela é diferente de todos, e tá bem que todos são diferentes de todos, mas ela é mais.
Ela deve ser das pessoas mais doces que conheço e adoro a figura dela, tem piada.
És mesmo naba,
adoro-te Marianne, oh sweet Marianne.
Nunca percebi muito bem se ela é gótica, emo, betinha...também não me interessa, só sei que ela é única à sua maneira única. Nem sei se já alguma vez nos chateámos a sério.
Adoro os olhos dela -são verdes. Ela é baixinha e quando se chateia fica mesmo querida xD não consigo exemplificar, mas bah.
A Mariana é uma miúda muito estranha, muito gira e muito querida. Ela é estranha porque consigo passar um dia inteiro a falar com ela e termos todo o tipo de conversas sem nunca chegarmos a conclusão nenhuma. Nunca percebo se estamos de acordo ou não, vá, percebo às vezes. E os nossos assuntos de conversa mudam tão repentinamente quando, sei lá, o tempo em que o Tiger Woods trai a mulher.
Anyway, por outro lado, é com ela que tenho muitas conversas interessantes em dias completamente desinteressantes. Nunca percebi o que ela pensa de mim, muito sinceramente, mas eu gosto muito dela, e acho-lhe imensa piada. Ela tem uma maneira de pensar que até gosto, e as coisas que ela diz, como diz, como reage às coisas, sei lá ela é engraçada e nem tenta ser.
Eu disse que ela é estranha? Mas é um "estranha" no bom sentido, ela é uma pessoa que consegue apontar os defeitos e qualidades de uma pessoa, amigo ou não amigo, com toda a parcialidade do mundo, coisa que nem sempre é fácil.
Ela tem uma casa em Paris, e só por acaso eu vou para Paris no mesmo dia que ela, daqui a uma semana mais ou menos, e eu adorava vê-la lá ou no aeroporto. E depois, se a visse o que seria? Eu disse que a beijava xD mas já sei que não a vou ver. Mas o que lhe dizia, ela já disse que quando nos vemos, ela não sabe o que há de dizer, é mesmo naba, mas eu também não sou de puxar conversa. Bem, suponho que ia lá cumprimentá-la.
Se ela é minha amiga faz algum sentido beijá-la? Não. Então porque disse que o fazia se a visse? Sei lá, sou estúpido xD.
Voltando a ela. A Mariana conta-me coisas sobre pessoas que eu nunca imaginaria, e conta-me coisas dela própria que eu também não fazia ideia, e por isso gosto sempre ouvi-la fazer a análise de pessoas e acontecimentos, apesar de às vezes o que ela dizer me chatear porque não concordo. Mas ouço. E ela ouve-me. Gosto dela. É boa pessoa.
Apesar de todas as qualidades, ela tem a mania de se rebaixar (hey, também sei apontar defeitos nos meus amigos :D), nunca percebi muito bem porque faz isso, e acho que também não tem razões para o fazer, acho não, não tem mesmo. Mas pronto, é naba.
Epa, ela é uma rapariga querida, gira, simpática à maneira dela, gosto quando fala francês, e gosto de a ver feliz. A sério que gosto.
Nem sei como a nossa amizade começou, nem porquê, só sei que antes de a considerar amiga a sério, éramos completos estranhos, mas a partir do momento que estabelecemos um contacto, a minha consideração por ela foi sempre subindo, e agora, não a conheço nem há 5 anos, mas cada vez que digo que gosto mesmo dela é a verdade.
Ela é diferente de todos, e tá bem que todos são diferentes de todos, mas ela é mais.
Ela deve ser das pessoas mais doces que conheço e adoro a figura dela, tem piada.
És mesmo naba,
adoro-te Marianne, oh sweet Marianne.
sábado, 20 de março de 2010
Sweet sister
Sail away sweet sister
Sail across the sea
Maybe you'll find somebody
That will love you half as much as me
My heart is always be with you
No matter what you do
So sail away sweet sister
'Cause I'll always be in love with you
But let her be somebody else's queen,
I dont want to know about you!
'Cuz there's too many others who know what I mean,
And thats why I gotta live without you!
I'm in love with the girl I'm talking about,
I'm in love with the girl that I cant live without,
I'm in love but I feel like I'm living it out,
I'm in love, but I must have picked a bad time to be in love...
Sail across the sea
Maybe you'll find somebody
That will love you half as much as me
My heart is always be with you
No matter what you do
So sail away sweet sister
'Cause I'll always be in love with you
But let her be somebody else's queen,
I dont want to know about you!
'Cuz there's too many others who know what I mean,
And thats why I gotta live without you!
I'm in love with the girl I'm talking about,
I'm in love with the girl that I cant live without,
I'm in love but I feel like I'm living it out,
I'm in love, but I must have picked a bad time to be in love...
quarta-feira, 17 de março de 2010
Fugir
Quero fugir. Há alturas que já não temos paciência para nada, andamos como mortos-vivos e a parte do dia que gostamos mais é quando tamos a dormir. Queremos esquecer a nossa vida aqui e levar-nos para um exílio à nossa escolha, com toda a liberdade que conseguirmos ter, fazermos a merda que queremos fazer e tudo mais.
Nunca quiseram sentir esse pedaço de voo a solo?
Nunca quiseram fugir?
Boa, eu também. Já me deu esta vontade várias vezes e desta decidi que esta era a última vez que a vontade não ia passar de vontade.
E, por isso, fui hoje tratar do passaporte, nunca se sabe para onde vou querer ir, mas estou a pensar San Francisco, na Califórnia e estava a pensar nas férias da Páscoa. Tudo muito bonito na teoria, agora falta-me dinheiro para a viagem, mas esse problema já está resolvido; tenho uma amiga, -Maria- que mora em Los Angeles e, como o pai dela é piloto, acho que consigo entrar à penetra no avião, ou que me paguem o bilhete, até porque o homem me curte e conhece desde que nasci, praticamente.
Depois, preciso de dinheiro para me alimentar durante o tempo que vou tar lá, que tava a contar com uns 5 dias, mais 1 e meio de viagem (ida e volta). É claro que tenciono visitar a Maria e ter umas refeições à pala quando estiver com ela, mas nos outros dias vou ter que me aguentar sozinho, por isso, acho que 100 euros devem chegar para comer à larga, pequenos almoços, almoços, lanches e jantares pelos dias que não vou ter refeições à borla.
Além disso, o problema da altura, epá, não devo poder ir nas férias, porque na segunda semana tenho a viagem de finalistas da minha turma, e, na primeira, tenho a Wrestlemania para ver +.+, e não tou a contar com um pc quando tiver na Califórnia, ia para casa da Maria ver a Wrestlemania? Não me parece.
Depois há o alojamento... como não sou fino, qualquer sítio serve, por isso não penso gastar mais que 100 euros em alojamento para os 5 dias que vou ter que ter onde dormir. Não sou fino mas sou comilão.
Apesar de não ter carta, estava a pensar ver se arranjava uma Van para me deslocar lá na Califórnia. Não há de ser difícil por aquela coisa a andar... afinal, quantos otários há paí com a carta?
Mas pronto, depois, houve uma amiga minha, Cláudia, que quis vir comigo, disse "leva-me", deve ter sido no gozo, mas se alguém quiser -menos a Cláudia- pode vir comigo. Vá, Cláudia, tu também podes.
Portanto, ainda não decidi quando vou, se for, mas, se for e alguém quiser vir, que me diga alguma coisa, aceito companhia x). Não sei quando vai ser mas depois da viagem de finalistas vê-se isso.
O que vou fazer fora? Sei lá, depois vê-se.
Nunca quiseram sentir esse pedaço de voo a solo?
Nunca quiseram fugir?
Boa, eu também. Já me deu esta vontade várias vezes e desta decidi que esta era a última vez que a vontade não ia passar de vontade.
E, por isso, fui hoje tratar do passaporte, nunca se sabe para onde vou querer ir, mas estou a pensar San Francisco, na Califórnia e estava a pensar nas férias da Páscoa. Tudo muito bonito na teoria, agora falta-me dinheiro para a viagem, mas esse problema já está resolvido; tenho uma amiga, -Maria- que mora em Los Angeles e, como o pai dela é piloto, acho que consigo entrar à penetra no avião, ou que me paguem o bilhete, até porque o homem me curte e conhece desde que nasci, praticamente.
Depois, preciso de dinheiro para me alimentar durante o tempo que vou tar lá, que tava a contar com uns 5 dias, mais 1 e meio de viagem (ida e volta). É claro que tenciono visitar a Maria e ter umas refeições à pala quando estiver com ela, mas nos outros dias vou ter que me aguentar sozinho, por isso, acho que 100 euros devem chegar para comer à larga, pequenos almoços, almoços, lanches e jantares pelos dias que não vou ter refeições à borla.
Além disso, o problema da altura, epá, não devo poder ir nas férias, porque na segunda semana tenho a viagem de finalistas da minha turma, e, na primeira, tenho a Wrestlemania para ver +.+, e não tou a contar com um pc quando tiver na Califórnia, ia para casa da Maria ver a Wrestlemania? Não me parece.
Depois há o alojamento... como não sou fino, qualquer sítio serve, por isso não penso gastar mais que 100 euros em alojamento para os 5 dias que vou ter que ter onde dormir. Não sou fino mas sou comilão.
Apesar de não ter carta, estava a pensar ver se arranjava uma Van para me deslocar lá na Califórnia. Não há de ser difícil por aquela coisa a andar... afinal, quantos otários há paí com a carta?
Mas pronto, depois, houve uma amiga minha, Cláudia, que quis vir comigo, disse "leva-me", deve ter sido no gozo, mas se alguém quiser -menos a Cláudia- pode vir comigo. Vá, Cláudia, tu também podes.
Portanto, ainda não decidi quando vou, se for, mas, se for e alguém quiser vir, que me diga alguma coisa, aceito companhia x). Não sei quando vai ser mas depois da viagem de finalistas vê-se isso.
O que vou fazer fora? Sei lá, depois vê-se.
quinta-feira, 11 de março de 2010
R.I.P.
Já alguém vos morreu nos braços?
Estava a chover, e entre todo o não fazer que eu estava a fazer, começo a ouvir o meu telemóvel a tocar..."deve ser a Sónia com dúvidas de Português". Atendi. Não era. Era o "Tom". TInha acabado com a namorada.
-Puto, 'bora dar uma volta, tenho que espairecer.
-Ai é? Tão?
-Já falamos, vem cá ter, tás onde?
Fui ter a casa dele e quando ele me abriu a porta reparei logo que algo estava mal. O quarto dele era como uma nuvem grande de tabaco e uma boa parte do chão, como montanhas de latas de cerveja.
O "Tom" deitou-se na cama.
-Abanca-te aí, foda-se, a minha namorada acabou comigo, fui despedido do bar e a minha banda expulsou-me e ficou-me com os amplificadores.
Isto dito assim se calhar não é nada de especial, mas ele perdeu tudo, de um momento para o outro, visto que tudo o que ele tinha era isto e mais nada.
Não sabia o que fazer, eu já passei por cenas piores, e por cenas não tão más, mas não passei por tantas coisas tão más ao mesmo tempo, e foi por isso que não soube o que dizer. Resolvi levá-lo ao cinema.
Ele já estava todo bêbado, o que dificultou a minha tarefa de o levar ao cinema; fomos ao cinema de Alvalade. Ele insistiu que levássemos cervejas na mochila e eu não me opus.
A quinze minutos depois de começar o filme, a ex-namorada dele, "Tracey" ligou-lhe e ele foi lá fora atender. O filme estava a ser uma seca e eu acabei por ir dar uma volta também. Quando voltei, vi que ele não estava na sala de cinema, o que na altura me pareceu bom sinal. Podia ser que ele e a namorada tivessem reatado e já estivesse tudo bem. Eu não podia estar mais errado. Encontrei-o ao lado da Eugénio dos Santos, depois de ter andado um bocadito. Estava debruçado sobre um ferro que há em frente à escola.
A "Tracey" tinha-lhe ligado só para lhe dizer que ela o tinha andado a trair durante os cerca de 5 meses que andaram juntos, e isso deixou-o completamente fodido da vida.
Arrastei-o para casa, onde me lembrei de ligar a uns "amigos" dele, que talvez o pudessem ajudar.
-Oh, boas. Olha o "Tom" tá aqui com uns problemas, podes vir cá ter a casa dele? Anda lá, é urgente."
-Oi, é o Chazz do Hi5, meu, olha, o "Tom" tá a ter uma crise, vem ca ter.
Um deles não apareceu, o segundo veio e trouxe mais dois gajos. Comecei a não gostar daquilo, eles tinham um aspecto estranho, para dizer o mínimo. Perguntaram-me se tinha sido eu a fumar e a beber aquelas cenas todas. Disse que não, e disseram que um pouco de "veneno de sapo" (vodca com sumo de laranja) e heroína o tratavam.
Não achei nada boa ideia, e depois de passar um bocado a tentar convencê-los do contrário, lá conseguiram meter o "Tom" a inalar a bela da diacetilmorfina.
O "Tom" lá se aguentou por um bocado, eu estava lá mais como mediador, o que não serviu de grande coisa. O "Tom" desmaiou e eu fiquei aflito. Não sabia o que fazer, os outros três pareciam estar na deles e eu ali, a dar chapadas na cara do "Tom" para ver se ele acordava, mas nada. Levei-o para a banheira, que enchi de água fria e enquanto a água enchia, fui ao quarto do "Tom" ver se mandava os "amigos" dele embora. Mas não foi preciso, eles já tinham bazado.
Eles mais alguns bens do "Tom". Mas não liguei, voltei à casa-de banho e a água já estava a transbordar. Fumo do quarto do "Tom" já chegava à casa-de-banho, mas também me foi indiferente. Dei uns estalos na cara dele e ele acordou com um bocado de falta de ar.
-Pregaste-me um susto, meu. Anda lá, levanta-te daí. Tava a ver que ias desta...
Ele saiu, fomos para o sofá. Ele sorriu:
-Afinal a vida é uma merda.
-Podes crêr, pá.
Ficámos um bocado ali a olhar para o nada, houve um silêncio tão bruto que me comecei a sentir mesmo muito mal com aquilo tudo, não sabia o que fazer e mesmo que soubesse, não saberia se sabia que sabia o que fazer. O sofá dele até é confortável e eu pensei em dormir, mas depois olho pa ele, "este gajo já se adiantou".
-Acorda lá, não vamos ficar aqui.
Nada. Comecei a sentir aquele suor quente, e visão já meio tremelicada:
-Anda lá, 'bora arranjar problemas na rua ou assim.
Nada mesmo. Vi que ele não respirava.
Liguei para o 112 e comecei a dar-lhe palmadas, batidas no peito. Nada, não adiantou de nada. Começaram a vir-me as lágrimas aos olhos.
"Não...Não, eia não...!"
O "Tom", de 19 anos de idade, tinha morrido de overdose mesmo à minha frente...
Senti todo o tipo de emoções num espaço de dois segundos, raiva, tristeza, ânsia, medo, pânico.
E já só pensava "e onde raio tão os cabrões dos paramédicos?!"
Passados uns trinta ou quarenta minutos, bateram à porta, abri com toda a pressa que pude, e quando entraram já so viram o "Tom" estendido no chão, sem reacção e eu, de pé, desfeito em lágrimas.
Olharam para o "Tom" como se ele fosse lixo e disse um para o outro.
-O que viemos fazer aqui? Este já está morto há uns vinte minutos.
-Pois, viemos perder o nosso tempo, ainda bem que não viemos à pressa.
Foram-se os dois embora, não me disseram uma palavra.
Os pais do "Tom" e o irmão culpam-me a mim, da causa. O irmão dele já me conhece há um tempo e apesar de eu já ter explicado tudo, ele continua sem acreditar, o que me deixa um bocado chateado, mas isso é o menos.
Se calhar a culpa até é minha... epá, não sei, não quero pensar nisso.
Estava a chover, e entre todo o não fazer que eu estava a fazer, começo a ouvir o meu telemóvel a tocar..."deve ser a Sónia com dúvidas de Português". Atendi. Não era. Era o "Tom". TInha acabado com a namorada.
-Puto, 'bora dar uma volta, tenho que espairecer.
-Ai é? Tão?
-Já falamos, vem cá ter, tás onde?
Fui ter a casa dele e quando ele me abriu a porta reparei logo que algo estava mal. O quarto dele era como uma nuvem grande de tabaco e uma boa parte do chão, como montanhas de latas de cerveja.
O "Tom" deitou-se na cama.
-Abanca-te aí, foda-se, a minha namorada acabou comigo, fui despedido do bar e a minha banda expulsou-me e ficou-me com os amplificadores.
Isto dito assim se calhar não é nada de especial, mas ele perdeu tudo, de um momento para o outro, visto que tudo o que ele tinha era isto e mais nada.
Não sabia o que fazer, eu já passei por cenas piores, e por cenas não tão más, mas não passei por tantas coisas tão más ao mesmo tempo, e foi por isso que não soube o que dizer. Resolvi levá-lo ao cinema.
Ele já estava todo bêbado, o que dificultou a minha tarefa de o levar ao cinema; fomos ao cinema de Alvalade. Ele insistiu que levássemos cervejas na mochila e eu não me opus.
A quinze minutos depois de começar o filme, a ex-namorada dele, "Tracey" ligou-lhe e ele foi lá fora atender. O filme estava a ser uma seca e eu acabei por ir dar uma volta também. Quando voltei, vi que ele não estava na sala de cinema, o que na altura me pareceu bom sinal. Podia ser que ele e a namorada tivessem reatado e já estivesse tudo bem. Eu não podia estar mais errado. Encontrei-o ao lado da Eugénio dos Santos, depois de ter andado um bocadito. Estava debruçado sobre um ferro que há em frente à escola.
A "Tracey" tinha-lhe ligado só para lhe dizer que ela o tinha andado a trair durante os cerca de 5 meses que andaram juntos, e isso deixou-o completamente fodido da vida.
Arrastei-o para casa, onde me lembrei de ligar a uns "amigos" dele, que talvez o pudessem ajudar.
-Oh, boas. Olha o "Tom" tá aqui com uns problemas, podes vir cá ter a casa dele? Anda lá, é urgente."
-Oi, é o Chazz do Hi5, meu, olha, o "Tom" tá a ter uma crise, vem ca ter.
Um deles não apareceu, o segundo veio e trouxe mais dois gajos. Comecei a não gostar daquilo, eles tinham um aspecto estranho, para dizer o mínimo. Perguntaram-me se tinha sido eu a fumar e a beber aquelas cenas todas. Disse que não, e disseram que um pouco de "veneno de sapo" (vodca com sumo de laranja) e heroína o tratavam.
Não achei nada boa ideia, e depois de passar um bocado a tentar convencê-los do contrário, lá conseguiram meter o "Tom" a inalar a bela da diacetilmorfina.
O "Tom" lá se aguentou por um bocado, eu estava lá mais como mediador, o que não serviu de grande coisa. O "Tom" desmaiou e eu fiquei aflito. Não sabia o que fazer, os outros três pareciam estar na deles e eu ali, a dar chapadas na cara do "Tom" para ver se ele acordava, mas nada. Levei-o para a banheira, que enchi de água fria e enquanto a água enchia, fui ao quarto do "Tom" ver se mandava os "amigos" dele embora. Mas não foi preciso, eles já tinham bazado.
Eles mais alguns bens do "Tom". Mas não liguei, voltei à casa-de banho e a água já estava a transbordar. Fumo do quarto do "Tom" já chegava à casa-de-banho, mas também me foi indiferente. Dei uns estalos na cara dele e ele acordou com um bocado de falta de ar.
-Pregaste-me um susto, meu. Anda lá, levanta-te daí. Tava a ver que ias desta...
Ele saiu, fomos para o sofá. Ele sorriu:
-Afinal a vida é uma merda.
-Podes crêr, pá.
Ficámos um bocado ali a olhar para o nada, houve um silêncio tão bruto que me comecei a sentir mesmo muito mal com aquilo tudo, não sabia o que fazer e mesmo que soubesse, não saberia se sabia que sabia o que fazer. O sofá dele até é confortável e eu pensei em dormir, mas depois olho pa ele, "este gajo já se adiantou".
-Acorda lá, não vamos ficar aqui.
Nada. Comecei a sentir aquele suor quente, e visão já meio tremelicada:
-Anda lá, 'bora arranjar problemas na rua ou assim.
Nada mesmo. Vi que ele não respirava.
Liguei para o 112 e comecei a dar-lhe palmadas, batidas no peito. Nada, não adiantou de nada. Começaram a vir-me as lágrimas aos olhos.
"Não...Não, eia não...!"
O "Tom", de 19 anos de idade, tinha morrido de overdose mesmo à minha frente...
Senti todo o tipo de emoções num espaço de dois segundos, raiva, tristeza, ânsia, medo, pânico.
E já só pensava "e onde raio tão os cabrões dos paramédicos?!"
Passados uns trinta ou quarenta minutos, bateram à porta, abri com toda a pressa que pude, e quando entraram já so viram o "Tom" estendido no chão, sem reacção e eu, de pé, desfeito em lágrimas.
Olharam para o "Tom" como se ele fosse lixo e disse um para o outro.
-O que viemos fazer aqui? Este já está morto há uns vinte minutos.
-Pois, viemos perder o nosso tempo, ainda bem que não viemos à pressa.
Foram-se os dois embora, não me disseram uma palavra.
Os pais do "Tom" e o irmão culpam-me a mim, da causa. O irmão dele já me conhece há um tempo e apesar de eu já ter explicado tudo, ele continua sem acreditar, o que me deixa um bocado chateado, mas isso é o menos.
Se calhar a culpa até é minha... epá, não sei, não quero pensar nisso.
domingo, 7 de março de 2010
P-E-I-D-O-S
Peidos.
Oi pessoal, hoje vou falar sobre peidos. Não vejo qual é o problema de um peido (excepto se for numa piscina).
Não vejo porque é que quase toda a gente fica tão enojada quando alguém se peida.
Quando alguém se peida, as pessoas dizem "oh, pára de te peidares, isso é tão nojento e imaturo" ou riem. Bem os imaturos são vocês, porque soltar gazes é um processo normal da vida.
Não me vêem a andar por aí a dizer às pessoas para pararem de respirar porque o hálito deles cheira mal. Qual é a diferença entre um peido e um hálito mal-cheiroso? Nenhuma.
Já conheci pessoas cujo hálito cheirava tão mal quanto um peido; e às vezes pior.
Por isso não vejo qual é o problema, toda a gente se peida. MENOS OS PROFESSORES.
Tou só a gozar. Toda a gente no mundo se peida.
Pessoas. Cães. Gatos. Sapos. Lâmpadas. Girafas. Almofadas. Ornitorrincos. Orquideas. Ortodoxos. Orto... Cavalos. Vacas. Etecetra.
Por isso, porque peidos são uma grande cena? Porque nós fazemos com que sejam. Gosto de responder às minhas próprias perguntas. Tem algum mal? Não.
Anyway, para os que não sabem, há quatro grandes tipos de peidos.
O primeiro é Alto e Orgulhoso. Estes são aqueles que normalmente ecoam na sala de aula mas não cheiram a nada. Por isso são perfeitos para festas de anos, e testes de Matemática.
A seguir temos os Silenciosos mas Impiedosos. Estes peidos são tipo ninjas, saem todos de seguida, disparados e geralmente são os que cheiram pior.
Depois temos a Leucorréia. Estes são uns wannabe de peidos que saem pela cona. Imitadores.
E em último é a peidorreia. Estes são aqueles que não devemos forçar, porque se forçarmos, acabamos a fazer merd*.
Anyway, estes são os grandes tipos de peidos.
Pessoalmente, eu acho que não devemos ter vergonha de nos peidarmos. Mas para todos vocês que têem, dou-vos umas dicas para aprenderem a esconder os peidos:
-Aumentar o volume. Tudo o que têem que fazer é começar a falar mais alto quando se começam a peidar. "Então, pesSOAL*começa a peidar-se*, COMO ESTÃO?
-Negar. Tudo o que é preciso fazer é negar, negar, negar.
"Não fui eu."
"O quê?"
"*Peido* Aquilo"
-Por a culpa em cima dos outros. Epá, digam que foram os outros que se peidaram.
"Pára de te peidar, foda-se, ca cheiro!"
"Hã?"
Vêem como é fácil deixarmos os peidos sairem? É bom que saiam, porque se não sairem, os gazes dentro de vós vão começar a acumular. Se os gazes começam a acumular, vais inchar. Se inchas demasiado vais explodir. Quando explodes as partes do teu corpo vão voar pa todo o lado.
Todos os animais vão estar a comer os teus restos; os cães, gatos, a merda, vão tar a devorar o teu corpo e o que acontece quando ficam sem partes de corpo pa comer? Ya, vão comer os teus genitais e comer os teus espermatozoides, futuros bebés.
Queres ser um matador-de-bebés? Porque cada vez que aguentas um peido, tás assim tão perto de matar um bebé. Por isso, para todos os que acham que devemos aguentar os peidos por serem nojentos e imaturos, pensem assim: eu tou a tentar salvar vidas, o que vocês tão a fazer? Matar bebés.
Porcos
Oi pessoal, hoje vou falar sobre peidos. Não vejo qual é o problema de um peido (excepto se for numa piscina).
Não vejo porque é que quase toda a gente fica tão enojada quando alguém se peida.
Quando alguém se peida, as pessoas dizem "oh, pára de te peidares, isso é tão nojento e imaturo" ou riem. Bem os imaturos são vocês, porque soltar gazes é um processo normal da vida.
Não me vêem a andar por aí a dizer às pessoas para pararem de respirar porque o hálito deles cheira mal. Qual é a diferença entre um peido e um hálito mal-cheiroso? Nenhuma.
Já conheci pessoas cujo hálito cheirava tão mal quanto um peido; e às vezes pior.
Por isso não vejo qual é o problema, toda a gente se peida. MENOS OS PROFESSORES.
Tou só a gozar. Toda a gente no mundo se peida.
Pessoas. Cães. Gatos. Sapos. Lâmpadas. Girafas. Almofadas. Ornitorrincos. Orquideas. Ortodoxos. Orto... Cavalos. Vacas. Etecetra.
Por isso, porque peidos são uma grande cena? Porque nós fazemos com que sejam. Gosto de responder às minhas próprias perguntas. Tem algum mal? Não.
Anyway, para os que não sabem, há quatro grandes tipos de peidos.
O primeiro é Alto e Orgulhoso. Estes são aqueles que normalmente ecoam na sala de aula mas não cheiram a nada. Por isso são perfeitos para festas de anos, e testes de Matemática.
A seguir temos os Silenciosos mas Impiedosos. Estes peidos são tipo ninjas, saem todos de seguida, disparados e geralmente são os que cheiram pior.
Depois temos a Leucorréia. Estes são uns wannabe de peidos que saem pela cona. Imitadores.
E em último é a peidorreia. Estes são aqueles que não devemos forçar, porque se forçarmos, acabamos a fazer merd*.
Anyway, estes são os grandes tipos de peidos.
Pessoalmente, eu acho que não devemos ter vergonha de nos peidarmos. Mas para todos vocês que têem, dou-vos umas dicas para aprenderem a esconder os peidos:
-Aumentar o volume. Tudo o que têem que fazer é começar a falar mais alto quando se começam a peidar. "Então, pesSOAL*começa a peidar-se*, COMO ESTÃO?
-Negar. Tudo o que é preciso fazer é negar, negar, negar.
"Não fui eu."
"O quê?"
"*Peido* Aquilo"
-Por a culpa em cima dos outros. Epá, digam que foram os outros que se peidaram.
"Pára de te peidar, foda-se, ca cheiro!"
"Hã?"
Vêem como é fácil deixarmos os peidos sairem? É bom que saiam, porque se não sairem, os gazes dentro de vós vão começar a acumular. Se os gazes começam a acumular, vais inchar. Se inchas demasiado vais explodir. Quando explodes as partes do teu corpo vão voar pa todo o lado.
Todos os animais vão estar a comer os teus restos; os cães, gatos, a merda, vão tar a devorar o teu corpo e o que acontece quando ficam sem partes de corpo pa comer? Ya, vão comer os teus genitais e comer os teus espermatozoides, futuros bebés.
Queres ser um matador-de-bebés? Porque cada vez que aguentas um peido, tás assim tão perto de matar um bebé. Por isso, para todos os que acham que devemos aguentar os peidos por serem nojentos e imaturos, pensem assim: eu tou a tentar salvar vidas, o que vocês tão a fazer? Matar bebés.
Porcos
sábado, 6 de março de 2010
"Miguel, (...)?"
Okay, não tenho postado há alguns dias e nem me vou dar ao trabalho de explicar porquê, porque para vocês seria completamente indiferente.
Mas na quinta feira passada, fui almoçar ao McDonald's com uns colegas (Sara, Santos, Ricardo) e no meio de toda a conversa, que durou das 2h30 (sim começámos a almoçar às 2h30) às 4.00 e que teve do assunto mais cómico (pelo que me parti a rir várias vezes no meio do McDonald's), ao mais tristemente cómico (pelo que me parti a rir duplamente) epá e falámos de bué coisas, no meio disso tudo fizeram-me duas perguntas que na altura dei respostas pa desenrascar mas que podia ter falado a sério.
Epá, depois fiquei a pensar nas perguntas, e a primeira foi, da Sara. Távamos a falar de emos, e eu como é habitual tava a dizer mal dos emos e a dizer que as emos são sexys, a Sara não sabía o que são emos e eu comecei a dizer mal do estilo, até que ela me pergunta o que sou eu. Bem boa pergunta.
Não sou nada, i guess, yet again, pouco me importa. Não sou emo e já fico feliz. Não sou chunga, nem beto, nem gótico, nem boneco... nem mitra. Já é um bom começo. Mas definir o meu estilo? Fogo sei lá, tenho mais em que pensar. Gosto de me vestir à eu, gosto de ser quem sou e é por isso que se calhar nem tenho estilo. Acho que não me enquadro em nenhum parâmetro. Nem quero.
Isso foi mais ou menos o que pensei na altura, mas se o dissesse provavelmente a Sara ia rir-se na minha cara, então limitei-me a dizer "não sou emo e ainda bem" e dediquei-me a desviar a conversa, coisa a que sou muito bom sem as pessoas sequer notarem.
Passado um bocado (ou se calhar até foi antes, mas que interessa?) a Sara perguntou-me outra coisa. Nada a ver com o estilo de vestir ou isso. Perguntou-me, do nada "Miguel, gostas da Sofia?".
Say what?! Epá, nem sei a que propósito veio a pergunta, se calhar foi pela conversa que távamos a ter mas eu devia tar demasiado noutra pa tar a ouvir esse excerto e estranhei a pergunta. Não me lembro da resposta, acho que disse "oh sim, tou loucamente apaixonado por ela" num tom irónico. Depois dediquei-me outra vez a desviar a conversa. Até resultou, começámos a falar de outra coisa completamente diferente. (Acho que o Santos foi à casa de banho e começámos a dizer mal da maneira como ele se assoa, aliás, a Sara começou; mas não tenho a certeza se foi isso).
Mas se gostasse, vamos a ver. Eu e ela quase nem nos falamos -ou nem nos falamos. Além disso são tipo dois mundos diferentes, agora vamos ver se eu gostasse dela. Aliás, vamos ver como seria um rapaz gostar de uma rapariga nestas condições.
Como é que ele podia gostar de uma rapariga quando nem se falam? Bem, já conheci gajas que gostavam de gajos que só conheciam quase de vista, *cof Monteiro, tu sabes quem eu tou a falar xD cof*. Já conheci um gajo que gostava de uma colega; estavam na mesma turma desde o primeiro ano, hoje estão no 12º e ela não sabe de nada, eu julgo que ele ainda gosta dela. Epá, sem querer fugir ao tema, esta coisa de gostar de pessoal que não nos liga nenhuma é bué mau, por isso quando virem que vos tá a acontecer, epá, façam tudo pa se safarem que isso é tipo um vírus que nos corrói e nos lixa todos. Não há pior que gostar de uma pessoa com quem tás todos os dias e ela desprezar-te à força toda, ou não desprezar mas também a cena não dar com nada. Pior é quando são amigos. Aí tentares deixar de gostar dela/e torna-se muito mais complicado porque além de gostares da pessoa, ela também é tua amiga, opa e é difícil como toda a gente sabe.
Enfim, isto foi mais ou menos o que me veio à cabeça quando me fizeram cada pergunta, é claro que à primeira eu disse "sei lá qual é o meu estilo" e à segunda disse "oh, sim, tou loucamente apaixonado pela Sofia" mostrando que se calhar não tinha resposta às perguntas, mas tenho sempre, a todas. Não me dou é ao trabalho de responder, mas agora dei.
Epá e já agora, já sei que quando a Inês lêr isto me vai perguntar porque é que eu tenho a mania de desviar as conversas quando me "perguntam uma coisa difícil". Epá, é um mecanismo de defesa para não ter que responder precipitadamente e consequentemente dizer asneira. Assim aproveito e respondo às perguntas mentalmente e fico com as respostas para mim.
Porque é que a Inês é parva?
Epá, não sei, o Sporting ganhou 3-0 ao Porto.
Mas na quinta feira passada, fui almoçar ao McDonald's com uns colegas (Sara, Santos, Ricardo) e no meio de toda a conversa, que durou das 2h30 (sim começámos a almoçar às 2h30) às 4.00 e que teve do assunto mais cómico (pelo que me parti a rir várias vezes no meio do McDonald's), ao mais tristemente cómico (pelo que me parti a rir duplamente) epá e falámos de bué coisas, no meio disso tudo fizeram-me duas perguntas que na altura dei respostas pa desenrascar mas que podia ter falado a sério.
Epá, depois fiquei a pensar nas perguntas, e a primeira foi, da Sara. Távamos a falar de emos, e eu como é habitual tava a dizer mal dos emos e a dizer que as emos são sexys, a Sara não sabía o que são emos e eu comecei a dizer mal do estilo, até que ela me pergunta o que sou eu. Bem boa pergunta.
Não sou nada, i guess, yet again, pouco me importa. Não sou emo e já fico feliz. Não sou chunga, nem beto, nem gótico, nem boneco... nem mitra. Já é um bom começo. Mas definir o meu estilo? Fogo sei lá, tenho mais em que pensar. Gosto de me vestir à eu, gosto de ser quem sou e é por isso que se calhar nem tenho estilo. Acho que não me enquadro em nenhum parâmetro. Nem quero.
Isso foi mais ou menos o que pensei na altura, mas se o dissesse provavelmente a Sara ia rir-se na minha cara, então limitei-me a dizer "não sou emo e ainda bem" e dediquei-me a desviar a conversa, coisa a que sou muito bom sem as pessoas sequer notarem.
Passado um bocado (ou se calhar até foi antes, mas que interessa?) a Sara perguntou-me outra coisa. Nada a ver com o estilo de vestir ou isso. Perguntou-me, do nada "Miguel, gostas da Sofia?".
Say what?! Epá, nem sei a que propósito veio a pergunta, se calhar foi pela conversa que távamos a ter mas eu devia tar demasiado noutra pa tar a ouvir esse excerto e estranhei a pergunta. Não me lembro da resposta, acho que disse "oh sim, tou loucamente apaixonado por ela" num tom irónico. Depois dediquei-me outra vez a desviar a conversa. Até resultou, começámos a falar de outra coisa completamente diferente. (Acho que o Santos foi à casa de banho e começámos a dizer mal da maneira como ele se assoa, aliás, a Sara começou; mas não tenho a certeza se foi isso).
Mas se gostasse, vamos a ver. Eu e ela quase nem nos falamos -ou nem nos falamos. Além disso são tipo dois mundos diferentes, agora vamos ver se eu gostasse dela. Aliás, vamos ver como seria um rapaz gostar de uma rapariga nestas condições.
Como é que ele podia gostar de uma rapariga quando nem se falam? Bem, já conheci gajas que gostavam de gajos que só conheciam quase de vista, *cof Monteiro, tu sabes quem eu tou a falar xD cof*. Já conheci um gajo que gostava de uma colega; estavam na mesma turma desde o primeiro ano, hoje estão no 12º e ela não sabe de nada, eu julgo que ele ainda gosta dela. Epá, sem querer fugir ao tema, esta coisa de gostar de pessoal que não nos liga nenhuma é bué mau, por isso quando virem que vos tá a acontecer, epá, façam tudo pa se safarem que isso é tipo um vírus que nos corrói e nos lixa todos. Não há pior que gostar de uma pessoa com quem tás todos os dias e ela desprezar-te à força toda, ou não desprezar mas também a cena não dar com nada. Pior é quando são amigos. Aí tentares deixar de gostar dela/e torna-se muito mais complicado porque além de gostares da pessoa, ela também é tua amiga, opa e é difícil como toda a gente sabe.
Enfim, isto foi mais ou menos o que me veio à cabeça quando me fizeram cada pergunta, é claro que à primeira eu disse "sei lá qual é o meu estilo" e à segunda disse "oh, sim, tou loucamente apaixonado pela Sofia" mostrando que se calhar não tinha resposta às perguntas, mas tenho sempre, a todas. Não me dou é ao trabalho de responder, mas agora dei.
Epá e já agora, já sei que quando a Inês lêr isto me vai perguntar porque é que eu tenho a mania de desviar as conversas quando me "perguntam uma coisa difícil". Epá, é um mecanismo de defesa para não ter que responder precipitadamente e consequentemente dizer asneira. Assim aproveito e respondo às perguntas mentalmente e fico com as respostas para mim.
Porque é que a Inês é parva?
Epá, não sei, o Sporting ganhou 3-0 ao Porto.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
Destino no autocarro...(?)
Bem eu hoje ia muito descansado no autocarro, a ler o livro do Slash, quando entra uma miúda e se põe ao meu lado, em pé durante a viagem praticamente toda. Quando olhei para baixo, vi uns All Stars e pensei "se calhar é a miúda dos Dragonforce".
A primeira vez que a vi, que foi no ano passado, só me lembro de ela vir a ouvir uma música muito alta nos fones, devia ser dos Dragonforce, não sei porquê mas fiquei com essa ideia... e desde aí, nunca mais me esqueci da miúda dos Dragonforce.
Ontem voltei a vê-la, ela trazia uma mala com vários nomes de bandas escritas a corrector, entre as quais Nirvana e Poison, o que me chamou à atenção. Olhei para o lado contrário ao que ela estava, para ver se era ela pelo reflexo no vidro, com a intenção de não dar muito estrilho. "Foda-se é mesmo ela" pensei, mas não liguei muito.
Achei estranho ela ter ficado ao pé de mim quando havia lugares vagos, mas continuei entretido com o livro. Cheguei a uma página onde estava o Slash a tocar numa altura em que se vestia à glam e reparei pelo vidro, que ela tinha ficado a olhar fixamente para o livro, mas quando olhei directamente ela desviou o olhar. Tentei não rir. Entretanto ela sentou-se à minha frente.
Continuei a ler e quando cheguei a duas paragens antes àquela em que eu saio, comecei a guardar o livro, como sempre faço. Mas antes de o guardar, fiquei um bocado a observar umas imagens que há lá, entre as quais uma com o Slash e o Steven Adler, o que chamou também à atenção dela.
Entre o momento em que eu guardo o livro e o momento em que saio do autocarro, houve alguns momentos em que eu olhava para ela, mais para a camisola dela e ela tentava desviar o olhar quando via que eu estava a olhar para ela. Reparei de imediato na camisola dos Children of Bodom que ela trazia vestida e fiquei alguns segundos a olhar para a mesma.
Quando dei por mim já tinha passado pela minha paragem, por isso tive que sair na paragem a seguir. Ela saiu comigo e, já lá fora abordou-me "ei, reparei que estiveste a olhar para a minha camisola". Fiquei meio constrangido, não sabia o que dizer, e passado uns segundos respondi-lhe. "E eu reparei que estiveste a viagem toda a olhar para o meu livro. E reparei também que tens um gosto musical parecido com o meu, pela tua mala de ontem". Ela riu e disse que não sabia qual era o meu gosto musical, mas que gostava de Guns N'Roses e tomou por pressuposto que eu também, por causa do livro.
Ficámos um bocado a conversar na paragem e eu reparei que temos muitas coisas em comum, para já, vivemos no mesmo bairro. Temos praticamente os mesmos gostos musicais. Somos os dois desenquadrados da sociedade e pouco nos importamos. Nem eu nem ela temos ar de ricaços, se calhar, até pelo contrário, e é assim que gostamos de ser. Ambos somos criticados pelos nossos cabelos, e nem queremos saber. Gostamos os dois do próprio cabelo, e do cabelo um do outro, o que, é raro. Temos ideias parecidas e ambos queremos dominar o mundo. Nenhum de nós se importa com os olhares de lado dos mais velhos (ou simplesmente, dos velhos) no autocarro; e é muito fácil conseguir que os velhos nos olhem de lado. Já tínhamos reparado um no outro em outras ocasiões. Entre muitas outras coisas que temos em comum e é difícil de encontrar nas outras pessoas.
Gostei da personagem dela, é uma rapariga acessível e não se importou pelo facto de além de ter estado o final da viagem a olhar para a camisola dela, também ter estado a olhar para as mamas, embora que inevitavelmente. Sinceramente, estava mais interessado em apreciar numa rapariga um aparente bom gosto musical que umas boas mamas, que isso há muito por aí. Ela até achou piada quando lhe disse "desculpa lá ter parecido que 'tava muito interessado nas tuas mamas, é só que com a camisola... coiso".
Depois de um bocado, acompanhei-a à rua dela, mas ela não quis que eu fosse com ela a casa. Não me importei; já tinha ganho o dia de qualquer modo. Eu disse-lhe que já tinha reparado nela noutras ocasiões e contei-lhe a cena de achar que ela 'tava a ouvir Dragonforce. Ela nem os conhecia e fiquei de lhe mostrar algumas músicas.
O que é giro, é que, com tantos sítios para conhecer pessoas, acaba-se sempre por conhecer as pessoas mais interessantes nos sítios mais inesperados. Quer dizer, podia ter sido na escola, no salão de jogos, no Camões. Mas não; foi num autocarro, que, por mera sorte (/destino) estas duas almas se encontraram mais que uma vez e finalmente tiveram um diálogo.
Quando cheguei à paragem estava um 42 (que é o autocarro que eu apanho) já a partir, e, desconfio que se não tivesse os pesos nos pés, tinha ido pelas escadas rolantes (sim, comprei pesos para os pés e experimentei-os a subir as escadas da saída do metro do Saldanha no Arco do Cego), tinha apanhado o primeiro 42 e não a tinha visto. E este post nem existia... faz pensar um bocadinho, mas é pó lado que dormimos melhor.
Por isso, mensagem a reter, quando virem uma miúda no autocarro com uma camisola de uma banda que vocês gostam, saiam na mesma paragem que ela e metam conversa. Ou esperem que ela meta conversa, ou olhem para as mamas dela para que ela meta conversa.
A primeira vez que a vi, que foi no ano passado, só me lembro de ela vir a ouvir uma música muito alta nos fones, devia ser dos Dragonforce, não sei porquê mas fiquei com essa ideia... e desde aí, nunca mais me esqueci da miúda dos Dragonforce.
Ontem voltei a vê-la, ela trazia uma mala com vários nomes de bandas escritas a corrector, entre as quais Nirvana e Poison, o que me chamou à atenção. Olhei para o lado contrário ao que ela estava, para ver se era ela pelo reflexo no vidro, com a intenção de não dar muito estrilho. "Foda-se é mesmo ela" pensei, mas não liguei muito.
Achei estranho ela ter ficado ao pé de mim quando havia lugares vagos, mas continuei entretido com o livro. Cheguei a uma página onde estava o Slash a tocar numa altura em que se vestia à glam e reparei pelo vidro, que ela tinha ficado a olhar fixamente para o livro, mas quando olhei directamente ela desviou o olhar. Tentei não rir. Entretanto ela sentou-se à minha frente.
Continuei a ler e quando cheguei a duas paragens antes àquela em que eu saio, comecei a guardar o livro, como sempre faço. Mas antes de o guardar, fiquei um bocado a observar umas imagens que há lá, entre as quais uma com o Slash e o Steven Adler, o que chamou também à atenção dela.
Entre o momento em que eu guardo o livro e o momento em que saio do autocarro, houve alguns momentos em que eu olhava para ela, mais para a camisola dela e ela tentava desviar o olhar quando via que eu estava a olhar para ela. Reparei de imediato na camisola dos Children of Bodom que ela trazia vestida e fiquei alguns segundos a olhar para a mesma.
Quando dei por mim já tinha passado pela minha paragem, por isso tive que sair na paragem a seguir. Ela saiu comigo e, já lá fora abordou-me "ei, reparei que estiveste a olhar para a minha camisola". Fiquei meio constrangido, não sabia o que dizer, e passado uns segundos respondi-lhe. "E eu reparei que estiveste a viagem toda a olhar para o meu livro. E reparei também que tens um gosto musical parecido com o meu, pela tua mala de ontem". Ela riu e disse que não sabia qual era o meu gosto musical, mas que gostava de Guns N'Roses e tomou por pressuposto que eu também, por causa do livro.
Ficámos um bocado a conversar na paragem e eu reparei que temos muitas coisas em comum, para já, vivemos no mesmo bairro. Temos praticamente os mesmos gostos musicais. Somos os dois desenquadrados da sociedade e pouco nos importamos. Nem eu nem ela temos ar de ricaços, se calhar, até pelo contrário, e é assim que gostamos de ser. Ambos somos criticados pelos nossos cabelos, e nem queremos saber. Gostamos os dois do próprio cabelo, e do cabelo um do outro, o que, é raro. Temos ideias parecidas e ambos queremos dominar o mundo. Nenhum de nós se importa com os olhares de lado dos mais velhos (ou simplesmente, dos velhos) no autocarro; e é muito fácil conseguir que os velhos nos olhem de lado. Já tínhamos reparado um no outro em outras ocasiões. Entre muitas outras coisas que temos em comum e é difícil de encontrar nas outras pessoas.
Gostei da personagem dela, é uma rapariga acessível e não se importou pelo facto de além de ter estado o final da viagem a olhar para a camisola dela, também ter estado a olhar para as mamas, embora que inevitavelmente. Sinceramente, estava mais interessado em apreciar numa rapariga um aparente bom gosto musical que umas boas mamas, que isso há muito por aí. Ela até achou piada quando lhe disse "desculpa lá ter parecido que 'tava muito interessado nas tuas mamas, é só que com a camisola... coiso".
Depois de um bocado, acompanhei-a à rua dela, mas ela não quis que eu fosse com ela a casa. Não me importei; já tinha ganho o dia de qualquer modo. Eu disse-lhe que já tinha reparado nela noutras ocasiões e contei-lhe a cena de achar que ela 'tava a ouvir Dragonforce. Ela nem os conhecia e fiquei de lhe mostrar algumas músicas.
O que é giro, é que, com tantos sítios para conhecer pessoas, acaba-se sempre por conhecer as pessoas mais interessantes nos sítios mais inesperados. Quer dizer, podia ter sido na escola, no salão de jogos, no Camões. Mas não; foi num autocarro, que, por mera sorte (/destino) estas duas almas se encontraram mais que uma vez e finalmente tiveram um diálogo.
Quando cheguei à paragem estava um 42 (que é o autocarro que eu apanho) já a partir, e, desconfio que se não tivesse os pesos nos pés, tinha ido pelas escadas rolantes (sim, comprei pesos para os pés e experimentei-os a subir as escadas da saída do metro do Saldanha no Arco do Cego), tinha apanhado o primeiro 42 e não a tinha visto. E este post nem existia... faz pensar um bocadinho, mas é pó lado que dormimos melhor.
Por isso, mensagem a reter, quando virem uma miúda no autocarro com uma camisola de uma banda que vocês gostam, saiam na mesma paragem que ela e metam conversa. Ou esperem que ela meta conversa, ou olhem para as mamas dela para que ela meta conversa.
sábado, 20 de fevereiro de 2010
(...) caralho.
Já alguma vez vos aconteceu estarem a falar com uma pessoa e essa pessoa insistir constantemente em dizer "caralho" no final de cada frase? Claro que já. Essa é das modas -juntamente com o pseudo-metaleirismo- que melhor pega na nossa juventude. E sinceramente irrita-me.
Irrita-me 'tar a falar com uma pessoa e quase todas as frases acabarem com "caralho". Quer dizer, as pessoas dizem o que quiserem, hey, 25 de Abril... mas, dizer caralho no final da maior parte das frases que dizes é um bocado ridículo, para não dizer deprimente. É que qualquer coisa que digas que tenha "caralho" antes do ponto final perde toda a credibilização, para não dizer que é absolutamente desnecessário, Okay, sabes dizer uma asneira *parabéns*, mas não precisas de 'tar sempre a repeti-la.
Mas o pior disso é quando metem caralhos em todas as frases no msn. Pessoalmente, ainda dá para ignorar, agora pelo msn e mensagens é um bocado má onda. Exemplo:
Ele: E o outro atrás do Booker é quem caralho?!
Ele: Esquece caralho
Ele: É só o Booker e o Eddie
Eu: --'
Eu: Bem tu és burro
Ele: Pensava que eram 3 caralho
Eu: --'
Eu: Olha aí a linguagem
Ele: Porquê caralho?!
Eu: Qual é a cena de meter caralho no fim das frases?
Ele: A cena de meter caralho no fim das frases é porque é fixe caralho
O que é isto...? Já ninguém faz isto.
Fogo... nem comento. Quem é que consegue repetir a mesma palavra tantas vezes, imaginem se eu fizesse isso em Matemática. "Entao a função f é a que dispara mais depressa caralho". Não ficava lá muito bem. Agora imaginem se eu fizesse isso em Fisica. "Então a Lei da Conservação do Momento Linear e a Lei da conservação da Energia desempenham um papel central em qualquer processo de colisão caralho". Epá nem comento. Então e na Educação Física? "'Tamos a perder caralho! 'Bora é agora caralho! Foda-se caralho levámos mais um caralho!". Epá nem na Educação Física fica bem.
Agora imaginem se Arquimedes tivesse gritado "CARALHO CARALHO" quando descobriu aquilo que agora chamamos de Princípio de Arquimedes em vez de "EUREKA EUREKA". Epá, se calhar agora havia o Princípio do Caralho ou o Caralho do Arquimedes. O que é isto... Então e se tivesse sido "Ser ou não ser, eis o caralho...", "Um pequeno passo para o homem, um grande passo para o Caralho"... Então e Fernando Pessoa a usar caralho no final de todos os seus versos? Okay, isso seria épico, mas irritante.
Imaginem se aquela personagem acima citada (o meu amigo) algum dia descobrisse algo mesmo revolucionário para a humanidade (o que eu acho altamente impossível)... "Descobri a Máquina do Tempo Caralho! Já posso ir ver como a minha mãe conheceu o Dalai Lama caralho!". Essas seriam as palavras que iam ficar para a história juntamente com todas as grandes citações que conhecemos hoje.
O problema é que não é só uma alma a pensar que "(...) caralho." é fixe e isso passado um bocado chateia. É ridículo.
É mesmo fixe terminar todas as frases com caralho? Não me parece. Só vos torna apenas mais um nabo que pensa que dizer asneira só por dizer é fixe.
Podia também falar de um outro gajo que numa frase de 5 palavras consegue dizer 6 asneiras. Mas isso fica para uma próxima. "João, diz uma frase de 5 palavras." "Porquê caralho?" okay, ele nem sabe quantas são 5 palavras, mas dizer uma frase -estúpida- com 2 palavras, em que uma é "caralho"... epá, acho deprimente, mesmo.
Portanto, párem de se ridicularizarem e comecem a falar decentemente.
Irrita-me 'tar a falar com uma pessoa e quase todas as frases acabarem com "caralho". Quer dizer, as pessoas dizem o que quiserem, hey, 25 de Abril... mas, dizer caralho no final da maior parte das frases que dizes é um bocado ridículo, para não dizer deprimente. É que qualquer coisa que digas que tenha "caralho" antes do ponto final perde toda a credibilização, para não dizer que é absolutamente desnecessário, Okay, sabes dizer uma asneira *parabéns*, mas não precisas de 'tar sempre a repeti-la.
Mas o pior disso é quando metem caralhos em todas as frases no msn. Pessoalmente, ainda dá para ignorar, agora pelo msn e mensagens é um bocado má onda. Exemplo:
Ele: E o outro atrás do Booker é quem caralho?!
Ele: Esquece caralho
Ele: É só o Booker e o Eddie
Eu: --'
Eu: Bem tu és burro
Ele: Pensava que eram 3 caralho
Eu: --'
Eu: Olha aí a linguagem
Ele: Porquê caralho?!
Eu: Qual é a cena de meter caralho no fim das frases?
Ele: A cena de meter caralho no fim das frases é porque é fixe caralho
O que é isto...? Já ninguém faz isto.
Fogo... nem comento. Quem é que consegue repetir a mesma palavra tantas vezes, imaginem se eu fizesse isso em Matemática. "Entao a função f é a que dispara mais depressa caralho". Não ficava lá muito bem. Agora imaginem se eu fizesse isso em Fisica. "Então a Lei da Conservação do Momento Linear e a Lei da conservação da Energia desempenham um papel central em qualquer processo de colisão caralho". Epá nem comento. Então e na Educação Física? "'Tamos a perder caralho! 'Bora é agora caralho! Foda-se caralho levámos mais um caralho!". Epá nem na Educação Física fica bem.
Agora imaginem se Arquimedes tivesse gritado "CARALHO CARALHO" quando descobriu aquilo que agora chamamos de Princípio de Arquimedes em vez de "EUREKA EUREKA". Epá, se calhar agora havia o Princípio do Caralho ou o Caralho do Arquimedes. O que é isto... Então e se tivesse sido "Ser ou não ser, eis o caralho...", "Um pequeno passo para o homem, um grande passo para o Caralho"... Então e Fernando Pessoa a usar caralho no final de todos os seus versos? Okay, isso seria épico, mas irritante.
Imaginem se aquela personagem acima citada (o meu amigo) algum dia descobrisse algo mesmo revolucionário para a humanidade (o que eu acho altamente impossível)... "Descobri a Máquina do Tempo Caralho! Já posso ir ver como a minha mãe conheceu o Dalai Lama caralho!". Essas seriam as palavras que iam ficar para a história juntamente com todas as grandes citações que conhecemos hoje.
O problema é que não é só uma alma a pensar que "(...) caralho." é fixe e isso passado um bocado chateia. É ridículo.
É mesmo fixe terminar todas as frases com caralho? Não me parece. Só vos torna apenas mais um nabo que pensa que dizer asneira só por dizer é fixe.
Podia também falar de um outro gajo que numa frase de 5 palavras consegue dizer 6 asneiras. Mas isso fica para uma próxima. "João, diz uma frase de 5 palavras." "Porquê caralho?" okay, ele nem sabe quantas são 5 palavras, mas dizer uma frase -estúpida- com 2 palavras, em que uma é "caralho"... epá, acho deprimente, mesmo.
Portanto, párem de se ridicularizarem e comecem a falar decentemente.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Questões ocasionais - II
Quando morremos. Para onde vamos? O que vemos? O que sentimos? Vamos? Vemos? Sentimos?
Não respondam...pelo menos aqui. Obrigado pela atenção.
Não respondam...pelo menos aqui. Obrigado pela atenção.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
A corrida da vida - Parte 2
Na décima segunda volta, ele decide passar para a segunda faixa da pista. Assim que põe o segundo pé dentro da linha, começa a chover tão intensamente que a roupa fica colada ao seu corpo. Tão colada que quem o vê de fora diz que a roupa faz parte dele. Nesta nova faixa, aquelas três personagens já não são vistas e ele sente saudades. Muitas saudades. O nevoeiro desapareceu, mas agora está a chover. Ele não vê bem o que está à sua frente mas não se preocupa. O alguém continua atrás.
Ele começa a décima terceira volta e o alguém chama-o. Ele ignora, mas o alguém vai ter com ele. "Nunca mais me ligaste nenhuma". Ele limita-se a desprezar. "Não ouves?" Ele está chateado por não conseguir ver o céu, e muito menos como lá chegar... ele perde a cabeça e, sem pensar, acerta com um estalo na cara do alguém. O alguém abranda e ele ultrapassa-o. Apesar disso, o alguém continua atrás dele. Tão distante que quase não o vê, mas continua atrás dele. Ele está triste, por as coisas com o alguém terem dado para o lado errado mas segue em frente... aparentemente impávido e sereno. Sente-se completamente só.
Na décima quarta volta ele conhece uma miúda espectacular. Ela é mais ou menos da altura dele, tem o cabelo pelo meio das costas, ondulado, loiro. Ela tem umas mamas magnificas e um olhar tão dócil, que parece fá-lo esquecer a sua briga com o alguém. Tem uns olhos tão azuis quanto o azul do céu em que ele sonhou viver. Ele vê nela o novo sonho. Decide conhecê-la melhor.
Termina a décima quarta volta e começa a décima quinta volta sempre ao lado dEla. Agora conhece-a como se ela fosse parte dele... e até é. O primeiro beijo deles ocorre numa trovoada tremenda. Eles não dão conta da trovoada pois o ambiente entre eles é tão oposto ao ambiente fora deles, que para eles o tempo *parou*. Para eles não chove. Para eles não há trovoada, não há vento, não há céu. Há só eles.
Ele chega à décima sexta volta e nem deu conta de como acabou a anterior. Está tão vidrado nEla que nem sente a falta do alguém. Está tão mas tão vidrado nEla que, para ele, no lugar daquele temporal está o céu azul acompanhado de raios de sol brilhantes. Mas a realidade é que ele e Ela estão dentro do temporal mais extremo de sempre, mas, de alguma forma não são afectados. Enquanto vão percorrendo esta décima sexta volta eles vêm pessoas cair na faixa, vêm outros pálidos como fantasmas, e vêm ainda pessoas a abrandar, essas pessoas abrandam tanto que quase páram. Ele nunca viu ninguém parar...nem quer ver. Para ele a única realidade agora é Ela. Ele ama-a
Quando começa a décima sétima volta, juntam-se a ele e a Ela dois marginais. Tornam-se amigos. "Meu, experimenta isto" diz um deles. Aquilo eram substâncias pouco recomendáveis para o organismo (a.k.a. drogas). "Puto tens que experimentar isto, faz-te relaxar", os dois marginais oferecem tudo desde drogas e álcool a tabaco. e Ele e Ela aceitam de livre vontade. Após um pouco já estão os quatro a pregar rasteiras a quem ultrapassam e a passar por cima de quem está à frente. Chegam a roubar coisas a outros seres viventes daquela pista.
Décima oitava volta e ele repara que um dos marginais está a comer (ou, se preferirem, está aos beijos, apalpões e tudo o que ele não quer ver os outros a fazerem à sua namorada) a rapariga que ele ama. Ele não se consegue controlar. "Tão o que é isto?! Caralho, parto-te a boca!! Foda-se como foste capaz!?" grita ele para Ela e para o marginal. Ela está espantadíssima com a atitude dele e julga-o grosseiro, bruto, pior que um animal. Os dois marginais fogem com Ela e ele nunca mais os vê. Ele pára. Agora é que a sua vida parou. Perdeu o céu que desejava pisar e perdeu a...Ela, a rapariga que ele amava amar. A trovoada pára. Ele sabe que tem que estar à altura da terceira faixa. Mas ele sente tanto, mas tanto a falta dela que não sabe a quem recorrer. Deixou o alguém para trás e Ela deixou-o a ele para trás. Ele está mais uma vez só. E não percebe porquê. Mas quer perceber. É aí que o alguém o volta a apanhar. "Oh, não fiques assim... estou aqui...para ti...". Ele larga-se do alguém, corre o máximo que pode. Corre com os olhos fechados. E quando abre os olhos, dá por ele numa escada imensa. Não consegue ver o fim dos degraus "vou chegar ao topo" diz ele, determinado, "já perdi tudo o que havia para perder, já não tenho nada a perder". Ele começa a subir os degraus. Ao longo dos degraus ele nota duas coisas. A primeira, o alguém já não está atrás dele. A segunda, nos degraus estão três faixas, iguais às da pista de onde ele fugiu, ele está na segunda, mas quer passar para a terceira.
Ele começa a décima terceira volta e o alguém chama-o. Ele ignora, mas o alguém vai ter com ele. "Nunca mais me ligaste nenhuma". Ele limita-se a desprezar. "Não ouves?" Ele está chateado por não conseguir ver o céu, e muito menos como lá chegar... ele perde a cabeça e, sem pensar, acerta com um estalo na cara do alguém. O alguém abranda e ele ultrapassa-o. Apesar disso, o alguém continua atrás dele. Tão distante que quase não o vê, mas continua atrás dele. Ele está triste, por as coisas com o alguém terem dado para o lado errado mas segue em frente... aparentemente impávido e sereno. Sente-se completamente só.
Na décima quarta volta ele conhece uma miúda espectacular. Ela é mais ou menos da altura dele, tem o cabelo pelo meio das costas, ondulado, loiro. Ela tem umas mamas magnificas e um olhar tão dócil, que parece fá-lo esquecer a sua briga com o alguém. Tem uns olhos tão azuis quanto o azul do céu em que ele sonhou viver. Ele vê nela o novo sonho. Decide conhecê-la melhor.
Termina a décima quarta volta e começa a décima quinta volta sempre ao lado dEla. Agora conhece-a como se ela fosse parte dele... e até é. O primeiro beijo deles ocorre numa trovoada tremenda. Eles não dão conta da trovoada pois o ambiente entre eles é tão oposto ao ambiente fora deles, que para eles o tempo *parou*. Para eles não chove. Para eles não há trovoada, não há vento, não há céu. Há só eles.
Ele chega à décima sexta volta e nem deu conta de como acabou a anterior. Está tão vidrado nEla que nem sente a falta do alguém. Está tão mas tão vidrado nEla que, para ele, no lugar daquele temporal está o céu azul acompanhado de raios de sol brilhantes. Mas a realidade é que ele e Ela estão dentro do temporal mais extremo de sempre, mas, de alguma forma não são afectados. Enquanto vão percorrendo esta décima sexta volta eles vêm pessoas cair na faixa, vêm outros pálidos como fantasmas, e vêm ainda pessoas a abrandar, essas pessoas abrandam tanto que quase páram. Ele nunca viu ninguém parar...nem quer ver. Para ele a única realidade agora é Ela. Ele ama-a
Quando começa a décima sétima volta, juntam-se a ele e a Ela dois marginais. Tornam-se amigos. "Meu, experimenta isto" diz um deles. Aquilo eram substâncias pouco recomendáveis para o organismo (a.k.a. drogas). "Puto tens que experimentar isto, faz-te relaxar", os dois marginais oferecem tudo desde drogas e álcool a tabaco. e Ele e Ela aceitam de livre vontade. Após um pouco já estão os quatro a pregar rasteiras a quem ultrapassam e a passar por cima de quem está à frente. Chegam a roubar coisas a outros seres viventes daquela pista.
Décima oitava volta e ele repara que um dos marginais está a comer (ou, se preferirem, está aos beijos, apalpões e tudo o que ele não quer ver os outros a fazerem à sua namorada) a rapariga que ele ama. Ele não se consegue controlar. "Tão o que é isto?! Caralho, parto-te a boca!! Foda-se como foste capaz!?" grita ele para Ela e para o marginal. Ela está espantadíssima com a atitude dele e julga-o grosseiro, bruto, pior que um animal. Os dois marginais fogem com Ela e ele nunca mais os vê. Ele pára. Agora é que a sua vida parou. Perdeu o céu que desejava pisar e perdeu a...Ela, a rapariga que ele amava amar. A trovoada pára. Ele sabe que tem que estar à altura da terceira faixa. Mas ele sente tanto, mas tanto a falta dela que não sabe a quem recorrer. Deixou o alguém para trás e Ela deixou-o a ele para trás. Ele está mais uma vez só. E não percebe porquê. Mas quer perceber. É aí que o alguém o volta a apanhar. "Oh, não fiques assim... estou aqui...para ti...". Ele larga-se do alguém, corre o máximo que pode. Corre com os olhos fechados. E quando abre os olhos, dá por ele numa escada imensa. Não consegue ver o fim dos degraus "vou chegar ao topo" diz ele, determinado, "já perdi tudo o que havia para perder, já não tenho nada a perder". Ele começa a subir os degraus. Ao longo dos degraus ele nota duas coisas. A primeira, o alguém já não está atrás dele. A segunda, nos degraus estão três faixas, iguais às da pista de onde ele fugiu, ele está na segunda, mas quer passar para a terceira.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Inês
Think about you ;D
Para a pessoa que me atura 24/7 :D
Lyrics:
Say baby you been lookin' real good
You know that I remember when we met
It's funny how I never felt so good
It's a feelin' that I know
I know I'll never forget
Ooh it was the best time I can remember
Ooh and the love we shared - is lovin' that'll
last forever
There wasn't much in this heart of mine
There was a little left and babe you found it
It's funny how I never felt so high
It's a feelin' that I know
I know I'll never forget
Ooh it was the best time I can remember
Ooh and the love we shared - is lovin' that'll
last forever
I think about you
Honey all the time my heart says yes
I think about you
Deep inside I love you best
I think about you
You know you're the one I want
I think about you
Darlin' you're the only one
I think about you
I think about you
You know that I do
I think about you
All with love - only you
I think about you
Ooh, it's true
I think about you
Ooh, yes I do
Somethin' changed in this heart of mine
An' you know that I'm so glad that ya showed me
Honey now you're my best friend
I wanna stay together till the very end
Ooh it was the best time I can remember
Ooh and the love we shared - is lovin' that'll
last forever
I think about you
Honey all the time my heart says yes
I think about you
Deep inside I love you best
I think about you
You know you're the one I want
I think about you
Darlin' you're the only one
I think about you
Para a pessoa que me atura 24/7 :D
Lyrics:
Say baby you been lookin' real good
You know that I remember when we met
It's funny how I never felt so good
It's a feelin' that I know
I know I'll never forget
Ooh it was the best time I can remember
Ooh and the love we shared - is lovin' that'll
last forever
There wasn't much in this heart of mine
There was a little left and babe you found it
It's funny how I never felt so high
It's a feelin' that I know
I know I'll never forget
Ooh it was the best time I can remember
Ooh and the love we shared - is lovin' that'll
last forever
I think about you
Honey all the time my heart says yes
I think about you
Deep inside I love you best
I think about you
You know you're the one I want
I think about you
Darlin' you're the only one
I think about you
I think about you
You know that I do
I think about you
All with love - only you
I think about you
Ooh, it's true
I think about you
Ooh, yes I do
Somethin' changed in this heart of mine
An' you know that I'm so glad that ya showed me
Honey now you're my best friend
I wanna stay together till the very end
Ooh it was the best time I can remember
Ooh and the love we shared - is lovin' that'll
last forever
I think about you
Honey all the time my heart says yes
I think about you
Deep inside I love you best
I think about you
You know you're the one I want
I think about you
Darlin' you're the only one
I think about you
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