Frase(s) do dia

"Cala a boca" By: Cátia Colaço

sábado, 6 de março de 2010

"Miguel, (...)?"

Okay, não tenho postado há alguns dias e nem me vou dar ao trabalho de explicar porquê, porque para vocês seria completamente indiferente.

Mas na quinta feira passada, fui almoçar ao McDonald's com uns colegas (Sara, Santos, Ricardo) e no meio de toda a conversa, que durou das 2h30 (sim começámos a almoçar às 2h30) às 4.00 e que teve do assunto mais cómico (pelo que me parti a rir várias vezes no meio do McDonald's), ao mais tristemente cómico (pelo que me parti a rir duplamente) epá e falámos de bué coisas, no meio disso tudo fizeram-me duas perguntas que na altura dei respostas pa desenrascar mas que podia ter falado a sério.

Epá, depois fiquei a pensar nas perguntas, e a primeira foi, da Sara. Távamos a falar de emos, e eu como é habitual tava a dizer mal dos emos e a dizer que as emos são sexys, a Sara não sabía o que são emos e eu comecei a dizer mal do estilo, até que ela me pergunta o que sou eu. Bem boa pergunta.

Não sou nada, i guess, yet again, pouco me importa. Não sou emo e já fico feliz. Não sou chunga, nem beto, nem gótico, nem boneco... nem mitra. Já é um bom começo. Mas definir o meu estilo? Fogo sei lá, tenho mais em que pensar. Gosto de me vestir à eu, gosto de ser quem sou e é por isso que se calhar nem tenho estilo. Acho que não me enquadro em nenhum parâmetro. Nem quero.

Isso foi mais ou menos o que pensei na altura, mas se o dissesse provavelmente a Sara ia rir-se na minha cara, então limitei-me a dizer "não sou emo e ainda bem" e dediquei-me a desviar a conversa, coisa a que sou muito bom sem as pessoas sequer notarem.

Passado um bocado (ou se calhar até foi antes, mas que interessa?) a Sara perguntou-me outra coisa. Nada a ver com o estilo de vestir ou isso. Perguntou-me, do nada "Miguel, gostas da Sofia?".
Say what?! Epá, nem sei a que propósito veio a pergunta, se calhar foi pela conversa que távamos a ter mas eu devia tar demasiado noutra pa tar a ouvir esse excerto e estranhei a pergunta. Não me lembro da resposta, acho que disse "oh sim, tou loucamente apaixonado por ela" num tom irónico. Depois dediquei-me outra vez a desviar a conversa. Até resultou, começámos a falar de outra coisa completamente diferente. (Acho que o Santos foi à casa de banho e começámos a dizer mal da maneira como ele se assoa, aliás, a Sara começou; mas não tenho a certeza se foi isso).

Mas se gostasse, vamos a ver. Eu e ela quase nem nos falamos -ou nem nos falamos. Além disso são tipo dois mundos diferentes, agora vamos ver se eu gostasse dela. Aliás, vamos ver como seria um rapaz gostar de uma rapariga nestas condições.

Como é que ele podia gostar de uma rapariga quando nem se falam? Bem, já conheci gajas que gostavam de gajos que só conheciam quase de vista, *cof Monteiro, tu sabes quem eu tou a falar xD cof*. Já conheci um gajo que gostava de uma colega; estavam na mesma turma desde o primeiro ano, hoje estão no 12º e ela não sabe de nada, eu julgo que ele ainda gosta dela. Epá, sem querer fugir ao tema, esta coisa de gostar de pessoal que não nos liga nenhuma é bué mau, por isso quando virem que vos tá a acontecer, epá, façam tudo pa se safarem que isso é tipo um vírus que nos corrói e nos lixa todos. Não há pior que gostar de uma pessoa com quem tás todos os dias e ela desprezar-te à força toda, ou não desprezar mas também a cena não dar com nada. Pior é quando são amigos. Aí tentares deixar de gostar dela/e torna-se muito mais complicado porque além de gostares da pessoa, ela também é tua amiga, opa e é difícil como toda a gente sabe.

Enfim, isto foi mais ou menos o que me veio à cabeça quando me fizeram cada pergunta, é claro que à primeira eu disse "sei lá qual é o meu estilo" e à segunda disse "oh, sim, tou loucamente apaixonado pela Sofia" mostrando que se calhar não tinha resposta às perguntas, mas tenho sempre, a todas. Não me dou é ao trabalho de responder, mas agora dei.

Epá e já agora, já sei que quando a Inês lêr isto me vai perguntar porque é que eu tenho a mania de desviar as conversas quando me "perguntam uma coisa difícil". Epá, é um mecanismo de defesa para não ter que responder precipitadamente e consequentemente dizer asneira. Assim aproveito e respondo às perguntas mentalmente e fico com as respostas para mim.
Porque é que a Inês é parva?

Epá, não sei, o Sporting ganhou 3-0 ao Porto.

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