Lá estava eu na sala de informática, metido no meu trabalho quando de repente ouço um javali (e por javali, quero dizer miúda-irritada-ao-ponto-de-começar-aos-murros-com-o-computador) a bufar por o hotmail lhe ter apagado o mail que ela ia enviar à stora mesmo quando ela estava para o enviar. E visto que eu 'tava a ouvir música enquanto trabalhava, dá para perceber que o javali estava bastante irritado (se estivesse ligeiramente irritado, eu não o tinha ouvido e este post nunca tinha sido escrito). Depois venho a perceber que o animal já tinha feito 4 parágrados, uau, 4 parágrafos cheios de erros aposto e sem nada para dizer mas muito para ler, como ja é habitual em algumas pessoas da minha turma (<3). É claro que a rapariga saiu da sala a bufar por tudo quanto era sítio e eu otário como sou só tive vontade de rir, mas lá disfarcei com o cabelo.
Portanto, recapitulemos, a rapariga fica extremamente irritada quando as 4 combinações de palavras se apagaram, devo dizer que isso aconteceu me uma vez com 4 páginas (que viriam a ser o meu trabalho de Área de Projecto do primeiro período deste ano), e aconteceu duas vezes com as mesmas 4 páginas, que depois de reescritas, teimavam a miraculosamente se apagar. Mas hey, ponto positivo, não saí da sala a bufar por todos os cantos e o trabalho final correu bem (paciência ao poder).
Passando disso para outro episódio, hoje também, e curiosamente na aula depois dessa, assisti a uma discussão entre duas "elementas" da minha turma, por uma coisa absolutamente estúpida, do género "vais à viagem de finalistas?" "para que precisas de saber?" (ou algo do género, mais uma vez estava a esforçar-me por não rir) "não precisavas de responder assim" e não ouvi mais, mas sei que isso gerou uma discussão a meio (na verdade foi logo no início) da aula de Física (para começar bem a aula).
O que eu não percebo é que como é que por meia dúzia de palavras as raparigas percebem logo que a outra está a ser assim ou assado, ou como é que uma pergunta (aparentemente) inocente leva ao que levou, que 'tou com perguiça de revelar.
Mas pronto, são assim que são as raparigas... não têm muita paciência, acham-se as maiores e por aí...depois arranjam cenas por coisas que são normais quando temos 8 anos, e não 18.
Tenho que admitir que apesar de todos os defeitos delas (que não são poucos) nós, rapazes (e atenção, eu disse *rapazes* e não "pessoas-com-pila-mas-que-lá-no-fundo-mas-não-tão-fundo-não-são-rapazes-verdadeiros") não conseguimos viver sem elas, até porque geralmente até são inteligentes e são engraçadas de chatear *cof Sara cof*. É também com elas que passamos grande parte do tempo a discutir coisas parvas *cof Inês cof*.
Mas hey, não conseguimos viver sem elas.
E este foi o meu post sobre raparigas. Prometo que para a próxima só digo coisas positivas.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
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Girls... WTF.
ResponderEliminarNão vivem sem nós (a)
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