Bem eu hoje ia muito descansado no autocarro, a ler o livro do Slash, quando entra uma miúda e se põe ao meu lado, em pé durante a viagem praticamente toda. Quando olhei para baixo, vi uns All Stars e pensei "se calhar é a miúda dos Dragonforce".
A primeira vez que a vi, que foi no ano passado, só me lembro de ela vir a ouvir uma música muito alta nos fones, devia ser dos Dragonforce, não sei porquê mas fiquei com essa ideia... e desde aí, nunca mais me esqueci da miúda dos Dragonforce.
Ontem voltei a vê-la, ela trazia uma mala com vários nomes de bandas escritas a corrector, entre as quais Nirvana e Poison, o que me chamou à atenção. Olhei para o lado contrário ao que ela estava, para ver se era ela pelo reflexo no vidro, com a intenção de não dar muito estrilho. "Foda-se é mesmo ela" pensei, mas não liguei muito.
Achei estranho ela ter ficado ao pé de mim quando havia lugares vagos, mas continuei entretido com o livro. Cheguei a uma página onde estava o Slash a tocar numa altura em que se vestia à glam e reparei pelo vidro, que ela tinha ficado a olhar fixamente para o livro, mas quando olhei directamente ela desviou o olhar. Tentei não rir. Entretanto ela sentou-se à minha frente.
Continuei a ler e quando cheguei a duas paragens antes àquela em que eu saio, comecei a guardar o livro, como sempre faço. Mas antes de o guardar, fiquei um bocado a observar umas imagens que há lá, entre as quais uma com o Slash e o Steven Adler, o que chamou também à atenção dela.
Entre o momento em que eu guardo o livro e o momento em que saio do autocarro, houve alguns momentos em que eu olhava para ela, mais para a camisola dela e ela tentava desviar o olhar quando via que eu estava a olhar para ela. Reparei de imediato na camisola dos Children of Bodom que ela trazia vestida e fiquei alguns segundos a olhar para a mesma.
Quando dei por mim já tinha passado pela minha paragem, por isso tive que sair na paragem a seguir. Ela saiu comigo e, já lá fora abordou-me "ei, reparei que estiveste a olhar para a minha camisola". Fiquei meio constrangido, não sabia o que dizer, e passado uns segundos respondi-lhe. "E eu reparei que estiveste a viagem toda a olhar para o meu livro. E reparei também que tens um gosto musical parecido com o meu, pela tua mala de ontem". Ela riu e disse que não sabia qual era o meu gosto musical, mas que gostava de Guns N'Roses e tomou por pressuposto que eu também, por causa do livro.
Ficámos um bocado a conversar na paragem e eu reparei que temos muitas coisas em comum, para já, vivemos no mesmo bairro. Temos praticamente os mesmos gostos musicais. Somos os dois desenquadrados da sociedade e pouco nos importamos. Nem eu nem ela temos ar de ricaços, se calhar, até pelo contrário, e é assim que gostamos de ser. Ambos somos criticados pelos nossos cabelos, e nem queremos saber. Gostamos os dois do próprio cabelo, e do cabelo um do outro, o que, é raro. Temos ideias parecidas e ambos queremos dominar o mundo. Nenhum de nós se importa com os olhares de lado dos mais velhos (ou simplesmente, dos velhos) no autocarro; e é muito fácil conseguir que os velhos nos olhem de lado. Já tínhamos reparado um no outro em outras ocasiões. Entre muitas outras coisas que temos em comum e é difícil de encontrar nas outras pessoas.
Gostei da personagem dela, é uma rapariga acessível e não se importou pelo facto de além de ter estado o final da viagem a olhar para a camisola dela, também ter estado a olhar para as mamas, embora que inevitavelmente. Sinceramente, estava mais interessado em apreciar numa rapariga um aparente bom gosto musical que umas boas mamas, que isso há muito por aí. Ela até achou piada quando lhe disse "desculpa lá ter parecido que 'tava muito interessado nas tuas mamas, é só que com a camisola... coiso".
Depois de um bocado, acompanhei-a à rua dela, mas ela não quis que eu fosse com ela a casa. Não me importei; já tinha ganho o dia de qualquer modo. Eu disse-lhe que já tinha reparado nela noutras ocasiões e contei-lhe a cena de achar que ela 'tava a ouvir Dragonforce. Ela nem os conhecia e fiquei de lhe mostrar algumas músicas.
O que é giro, é que, com tantos sítios para conhecer pessoas, acaba-se sempre por conhecer as pessoas mais interessantes nos sítios mais inesperados. Quer dizer, podia ter sido na escola, no salão de jogos, no Camões. Mas não; foi num autocarro, que, por mera sorte (/destino) estas duas almas se encontraram mais que uma vez e finalmente tiveram um diálogo.
Quando cheguei à paragem estava um 42 (que é o autocarro que eu apanho) já a partir, e, desconfio que se não tivesse os pesos nos pés, tinha ido pelas escadas rolantes (sim, comprei pesos para os pés e experimentei-os a subir as escadas da saída do metro do Saldanha no Arco do Cego), tinha apanhado o primeiro 42 e não a tinha visto. E este post nem existia... faz pensar um bocadinho, mas é pó lado que dormimos melhor.
Por isso, mensagem a reter, quando virem uma miúda no autocarro com uma camisola de uma banda que vocês gostam, saiam na mesma paragem que ela e metam conversa. Ou esperem que ela meta conversa, ou olhem para as mamas dela para que ela meta conversa.
quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
(...) caralho.
Já alguma vez vos aconteceu estarem a falar com uma pessoa e essa pessoa insistir constantemente em dizer "caralho" no final de cada frase? Claro que já. Essa é das modas -juntamente com o pseudo-metaleirismo- que melhor pega na nossa juventude. E sinceramente irrita-me.
Irrita-me 'tar a falar com uma pessoa e quase todas as frases acabarem com "caralho". Quer dizer, as pessoas dizem o que quiserem, hey, 25 de Abril... mas, dizer caralho no final da maior parte das frases que dizes é um bocado ridículo, para não dizer deprimente. É que qualquer coisa que digas que tenha "caralho" antes do ponto final perde toda a credibilização, para não dizer que é absolutamente desnecessário, Okay, sabes dizer uma asneira *parabéns*, mas não precisas de 'tar sempre a repeti-la.
Mas o pior disso é quando metem caralhos em todas as frases no msn. Pessoalmente, ainda dá para ignorar, agora pelo msn e mensagens é um bocado má onda. Exemplo:
Ele: E o outro atrás do Booker é quem caralho?!
Ele: Esquece caralho
Ele: É só o Booker e o Eddie
Eu: --'
Eu: Bem tu és burro
Ele: Pensava que eram 3 caralho
Eu: --'
Eu: Olha aí a linguagem
Ele: Porquê caralho?!
Eu: Qual é a cena de meter caralho no fim das frases?
Ele: A cena de meter caralho no fim das frases é porque é fixe caralho
O que é isto...? Já ninguém faz isto.
Fogo... nem comento. Quem é que consegue repetir a mesma palavra tantas vezes, imaginem se eu fizesse isso em Matemática. "Entao a função f é a que dispara mais depressa caralho". Não ficava lá muito bem. Agora imaginem se eu fizesse isso em Fisica. "Então a Lei da Conservação do Momento Linear e a Lei da conservação da Energia desempenham um papel central em qualquer processo de colisão caralho". Epá nem comento. Então e na Educação Física? "'Tamos a perder caralho! 'Bora é agora caralho! Foda-se caralho levámos mais um caralho!". Epá nem na Educação Física fica bem.
Agora imaginem se Arquimedes tivesse gritado "CARALHO CARALHO" quando descobriu aquilo que agora chamamos de Princípio de Arquimedes em vez de "EUREKA EUREKA". Epá, se calhar agora havia o Princípio do Caralho ou o Caralho do Arquimedes. O que é isto... Então e se tivesse sido "Ser ou não ser, eis o caralho...", "Um pequeno passo para o homem, um grande passo para o Caralho"... Então e Fernando Pessoa a usar caralho no final de todos os seus versos? Okay, isso seria épico, mas irritante.
Imaginem se aquela personagem acima citada (o meu amigo) algum dia descobrisse algo mesmo revolucionário para a humanidade (o que eu acho altamente impossível)... "Descobri a Máquina do Tempo Caralho! Já posso ir ver como a minha mãe conheceu o Dalai Lama caralho!". Essas seriam as palavras que iam ficar para a história juntamente com todas as grandes citações que conhecemos hoje.
O problema é que não é só uma alma a pensar que "(...) caralho." é fixe e isso passado um bocado chateia. É ridículo.
É mesmo fixe terminar todas as frases com caralho? Não me parece. Só vos torna apenas mais um nabo que pensa que dizer asneira só por dizer é fixe.
Podia também falar de um outro gajo que numa frase de 5 palavras consegue dizer 6 asneiras. Mas isso fica para uma próxima. "João, diz uma frase de 5 palavras." "Porquê caralho?" okay, ele nem sabe quantas são 5 palavras, mas dizer uma frase -estúpida- com 2 palavras, em que uma é "caralho"... epá, acho deprimente, mesmo.
Portanto, párem de se ridicularizarem e comecem a falar decentemente.
Irrita-me 'tar a falar com uma pessoa e quase todas as frases acabarem com "caralho". Quer dizer, as pessoas dizem o que quiserem, hey, 25 de Abril... mas, dizer caralho no final da maior parte das frases que dizes é um bocado ridículo, para não dizer deprimente. É que qualquer coisa que digas que tenha "caralho" antes do ponto final perde toda a credibilização, para não dizer que é absolutamente desnecessário, Okay, sabes dizer uma asneira *parabéns*, mas não precisas de 'tar sempre a repeti-la.
Mas o pior disso é quando metem caralhos em todas as frases no msn. Pessoalmente, ainda dá para ignorar, agora pelo msn e mensagens é um bocado má onda. Exemplo:
Ele: E o outro atrás do Booker é quem caralho?!
Ele: Esquece caralho
Ele: É só o Booker e o Eddie
Eu: --'
Eu: Bem tu és burro
Ele: Pensava que eram 3 caralho
Eu: --'
Eu: Olha aí a linguagem
Ele: Porquê caralho?!
Eu: Qual é a cena de meter caralho no fim das frases?
Ele: A cena de meter caralho no fim das frases é porque é fixe caralho
O que é isto...? Já ninguém faz isto.
Fogo... nem comento. Quem é que consegue repetir a mesma palavra tantas vezes, imaginem se eu fizesse isso em Matemática. "Entao a função f é a que dispara mais depressa caralho". Não ficava lá muito bem. Agora imaginem se eu fizesse isso em Fisica. "Então a Lei da Conservação do Momento Linear e a Lei da conservação da Energia desempenham um papel central em qualquer processo de colisão caralho". Epá nem comento. Então e na Educação Física? "'Tamos a perder caralho! 'Bora é agora caralho! Foda-se caralho levámos mais um caralho!". Epá nem na Educação Física fica bem.
Agora imaginem se Arquimedes tivesse gritado "CARALHO CARALHO" quando descobriu aquilo que agora chamamos de Princípio de Arquimedes em vez de "EUREKA EUREKA". Epá, se calhar agora havia o Princípio do Caralho ou o Caralho do Arquimedes. O que é isto... Então e se tivesse sido "Ser ou não ser, eis o caralho...", "Um pequeno passo para o homem, um grande passo para o Caralho"... Então e Fernando Pessoa a usar caralho no final de todos os seus versos? Okay, isso seria épico, mas irritante.
Imaginem se aquela personagem acima citada (o meu amigo) algum dia descobrisse algo mesmo revolucionário para a humanidade (o que eu acho altamente impossível)... "Descobri a Máquina do Tempo Caralho! Já posso ir ver como a minha mãe conheceu o Dalai Lama caralho!". Essas seriam as palavras que iam ficar para a história juntamente com todas as grandes citações que conhecemos hoje.
O problema é que não é só uma alma a pensar que "(...) caralho." é fixe e isso passado um bocado chateia. É ridículo.
É mesmo fixe terminar todas as frases com caralho? Não me parece. Só vos torna apenas mais um nabo que pensa que dizer asneira só por dizer é fixe.
Podia também falar de um outro gajo que numa frase de 5 palavras consegue dizer 6 asneiras. Mas isso fica para uma próxima. "João, diz uma frase de 5 palavras." "Porquê caralho?" okay, ele nem sabe quantas são 5 palavras, mas dizer uma frase -estúpida- com 2 palavras, em que uma é "caralho"... epá, acho deprimente, mesmo.
Portanto, párem de se ridicularizarem e comecem a falar decentemente.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Questões ocasionais - II
Quando morremos. Para onde vamos? O que vemos? O que sentimos? Vamos? Vemos? Sentimos?
Não respondam...pelo menos aqui. Obrigado pela atenção.
Não respondam...pelo menos aqui. Obrigado pela atenção.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010
A corrida da vida - Parte 2
Na décima segunda volta, ele decide passar para a segunda faixa da pista. Assim que põe o segundo pé dentro da linha, começa a chover tão intensamente que a roupa fica colada ao seu corpo. Tão colada que quem o vê de fora diz que a roupa faz parte dele. Nesta nova faixa, aquelas três personagens já não são vistas e ele sente saudades. Muitas saudades. O nevoeiro desapareceu, mas agora está a chover. Ele não vê bem o que está à sua frente mas não se preocupa. O alguém continua atrás.
Ele começa a décima terceira volta e o alguém chama-o. Ele ignora, mas o alguém vai ter com ele. "Nunca mais me ligaste nenhuma". Ele limita-se a desprezar. "Não ouves?" Ele está chateado por não conseguir ver o céu, e muito menos como lá chegar... ele perde a cabeça e, sem pensar, acerta com um estalo na cara do alguém. O alguém abranda e ele ultrapassa-o. Apesar disso, o alguém continua atrás dele. Tão distante que quase não o vê, mas continua atrás dele. Ele está triste, por as coisas com o alguém terem dado para o lado errado mas segue em frente... aparentemente impávido e sereno. Sente-se completamente só.
Na décima quarta volta ele conhece uma miúda espectacular. Ela é mais ou menos da altura dele, tem o cabelo pelo meio das costas, ondulado, loiro. Ela tem umas mamas magnificas e um olhar tão dócil, que parece fá-lo esquecer a sua briga com o alguém. Tem uns olhos tão azuis quanto o azul do céu em que ele sonhou viver. Ele vê nela o novo sonho. Decide conhecê-la melhor.
Termina a décima quarta volta e começa a décima quinta volta sempre ao lado dEla. Agora conhece-a como se ela fosse parte dele... e até é. O primeiro beijo deles ocorre numa trovoada tremenda. Eles não dão conta da trovoada pois o ambiente entre eles é tão oposto ao ambiente fora deles, que para eles o tempo *parou*. Para eles não chove. Para eles não há trovoada, não há vento, não há céu. Há só eles.
Ele chega à décima sexta volta e nem deu conta de como acabou a anterior. Está tão vidrado nEla que nem sente a falta do alguém. Está tão mas tão vidrado nEla que, para ele, no lugar daquele temporal está o céu azul acompanhado de raios de sol brilhantes. Mas a realidade é que ele e Ela estão dentro do temporal mais extremo de sempre, mas, de alguma forma não são afectados. Enquanto vão percorrendo esta décima sexta volta eles vêm pessoas cair na faixa, vêm outros pálidos como fantasmas, e vêm ainda pessoas a abrandar, essas pessoas abrandam tanto que quase páram. Ele nunca viu ninguém parar...nem quer ver. Para ele a única realidade agora é Ela. Ele ama-a
Quando começa a décima sétima volta, juntam-se a ele e a Ela dois marginais. Tornam-se amigos. "Meu, experimenta isto" diz um deles. Aquilo eram substâncias pouco recomendáveis para o organismo (a.k.a. drogas). "Puto tens que experimentar isto, faz-te relaxar", os dois marginais oferecem tudo desde drogas e álcool a tabaco. e Ele e Ela aceitam de livre vontade. Após um pouco já estão os quatro a pregar rasteiras a quem ultrapassam e a passar por cima de quem está à frente. Chegam a roubar coisas a outros seres viventes daquela pista.
Décima oitava volta e ele repara que um dos marginais está a comer (ou, se preferirem, está aos beijos, apalpões e tudo o que ele não quer ver os outros a fazerem à sua namorada) a rapariga que ele ama. Ele não se consegue controlar. "Tão o que é isto?! Caralho, parto-te a boca!! Foda-se como foste capaz!?" grita ele para Ela e para o marginal. Ela está espantadíssima com a atitude dele e julga-o grosseiro, bruto, pior que um animal. Os dois marginais fogem com Ela e ele nunca mais os vê. Ele pára. Agora é que a sua vida parou. Perdeu o céu que desejava pisar e perdeu a...Ela, a rapariga que ele amava amar. A trovoada pára. Ele sabe que tem que estar à altura da terceira faixa. Mas ele sente tanto, mas tanto a falta dela que não sabe a quem recorrer. Deixou o alguém para trás e Ela deixou-o a ele para trás. Ele está mais uma vez só. E não percebe porquê. Mas quer perceber. É aí que o alguém o volta a apanhar. "Oh, não fiques assim... estou aqui...para ti...". Ele larga-se do alguém, corre o máximo que pode. Corre com os olhos fechados. E quando abre os olhos, dá por ele numa escada imensa. Não consegue ver o fim dos degraus "vou chegar ao topo" diz ele, determinado, "já perdi tudo o que havia para perder, já não tenho nada a perder". Ele começa a subir os degraus. Ao longo dos degraus ele nota duas coisas. A primeira, o alguém já não está atrás dele. A segunda, nos degraus estão três faixas, iguais às da pista de onde ele fugiu, ele está na segunda, mas quer passar para a terceira.
Ele começa a décima terceira volta e o alguém chama-o. Ele ignora, mas o alguém vai ter com ele. "Nunca mais me ligaste nenhuma". Ele limita-se a desprezar. "Não ouves?" Ele está chateado por não conseguir ver o céu, e muito menos como lá chegar... ele perde a cabeça e, sem pensar, acerta com um estalo na cara do alguém. O alguém abranda e ele ultrapassa-o. Apesar disso, o alguém continua atrás dele. Tão distante que quase não o vê, mas continua atrás dele. Ele está triste, por as coisas com o alguém terem dado para o lado errado mas segue em frente... aparentemente impávido e sereno. Sente-se completamente só.
Na décima quarta volta ele conhece uma miúda espectacular. Ela é mais ou menos da altura dele, tem o cabelo pelo meio das costas, ondulado, loiro. Ela tem umas mamas magnificas e um olhar tão dócil, que parece fá-lo esquecer a sua briga com o alguém. Tem uns olhos tão azuis quanto o azul do céu em que ele sonhou viver. Ele vê nela o novo sonho. Decide conhecê-la melhor.
Termina a décima quarta volta e começa a décima quinta volta sempre ao lado dEla. Agora conhece-a como se ela fosse parte dele... e até é. O primeiro beijo deles ocorre numa trovoada tremenda. Eles não dão conta da trovoada pois o ambiente entre eles é tão oposto ao ambiente fora deles, que para eles o tempo *parou*. Para eles não chove. Para eles não há trovoada, não há vento, não há céu. Há só eles.
Ele chega à décima sexta volta e nem deu conta de como acabou a anterior. Está tão vidrado nEla que nem sente a falta do alguém. Está tão mas tão vidrado nEla que, para ele, no lugar daquele temporal está o céu azul acompanhado de raios de sol brilhantes. Mas a realidade é que ele e Ela estão dentro do temporal mais extremo de sempre, mas, de alguma forma não são afectados. Enquanto vão percorrendo esta décima sexta volta eles vêm pessoas cair na faixa, vêm outros pálidos como fantasmas, e vêm ainda pessoas a abrandar, essas pessoas abrandam tanto que quase páram. Ele nunca viu ninguém parar...nem quer ver. Para ele a única realidade agora é Ela. Ele ama-a
Quando começa a décima sétima volta, juntam-se a ele e a Ela dois marginais. Tornam-se amigos. "Meu, experimenta isto" diz um deles. Aquilo eram substâncias pouco recomendáveis para o organismo (a.k.a. drogas). "Puto tens que experimentar isto, faz-te relaxar", os dois marginais oferecem tudo desde drogas e álcool a tabaco. e Ele e Ela aceitam de livre vontade. Após um pouco já estão os quatro a pregar rasteiras a quem ultrapassam e a passar por cima de quem está à frente. Chegam a roubar coisas a outros seres viventes daquela pista.
Décima oitava volta e ele repara que um dos marginais está a comer (ou, se preferirem, está aos beijos, apalpões e tudo o que ele não quer ver os outros a fazerem à sua namorada) a rapariga que ele ama. Ele não se consegue controlar. "Tão o que é isto?! Caralho, parto-te a boca!! Foda-se como foste capaz!?" grita ele para Ela e para o marginal. Ela está espantadíssima com a atitude dele e julga-o grosseiro, bruto, pior que um animal. Os dois marginais fogem com Ela e ele nunca mais os vê. Ele pára. Agora é que a sua vida parou. Perdeu o céu que desejava pisar e perdeu a...Ela, a rapariga que ele amava amar. A trovoada pára. Ele sabe que tem que estar à altura da terceira faixa. Mas ele sente tanto, mas tanto a falta dela que não sabe a quem recorrer. Deixou o alguém para trás e Ela deixou-o a ele para trás. Ele está mais uma vez só. E não percebe porquê. Mas quer perceber. É aí que o alguém o volta a apanhar. "Oh, não fiques assim... estou aqui...para ti...". Ele larga-se do alguém, corre o máximo que pode. Corre com os olhos fechados. E quando abre os olhos, dá por ele numa escada imensa. Não consegue ver o fim dos degraus "vou chegar ao topo" diz ele, determinado, "já perdi tudo o que havia para perder, já não tenho nada a perder". Ele começa a subir os degraus. Ao longo dos degraus ele nota duas coisas. A primeira, o alguém já não está atrás dele. A segunda, nos degraus estão três faixas, iguais às da pista de onde ele fugiu, ele está na segunda, mas quer passar para a terceira.
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
Inês
Think about you ;D
Para a pessoa que me atura 24/7 :D
Lyrics:
Say baby you been lookin' real good
You know that I remember when we met
It's funny how I never felt so good
It's a feelin' that I know
I know I'll never forget
Ooh it was the best time I can remember
Ooh and the love we shared - is lovin' that'll
last forever
There wasn't much in this heart of mine
There was a little left and babe you found it
It's funny how I never felt so high
It's a feelin' that I know
I know I'll never forget
Ooh it was the best time I can remember
Ooh and the love we shared - is lovin' that'll
last forever
I think about you
Honey all the time my heart says yes
I think about you
Deep inside I love you best
I think about you
You know you're the one I want
I think about you
Darlin' you're the only one
I think about you
I think about you
You know that I do
I think about you
All with love - only you
I think about you
Ooh, it's true
I think about you
Ooh, yes I do
Somethin' changed in this heart of mine
An' you know that I'm so glad that ya showed me
Honey now you're my best friend
I wanna stay together till the very end
Ooh it was the best time I can remember
Ooh and the love we shared - is lovin' that'll
last forever
I think about you
Honey all the time my heart says yes
I think about you
Deep inside I love you best
I think about you
You know you're the one I want
I think about you
Darlin' you're the only one
I think about you
Para a pessoa que me atura 24/7 :D
Lyrics:
Say baby you been lookin' real good
You know that I remember when we met
It's funny how I never felt so good
It's a feelin' that I know
I know I'll never forget
Ooh it was the best time I can remember
Ooh and the love we shared - is lovin' that'll
last forever
There wasn't much in this heart of mine
There was a little left and babe you found it
It's funny how I never felt so high
It's a feelin' that I know
I know I'll never forget
Ooh it was the best time I can remember
Ooh and the love we shared - is lovin' that'll
last forever
I think about you
Honey all the time my heart says yes
I think about you
Deep inside I love you best
I think about you
You know you're the one I want
I think about you
Darlin' you're the only one
I think about you
I think about you
You know that I do
I think about you
All with love - only you
I think about you
Ooh, it's true
I think about you
Ooh, yes I do
Somethin' changed in this heart of mine
An' you know that I'm so glad that ya showed me
Honey now you're my best friend
I wanna stay together till the very end
Ooh it was the best time I can remember
Ooh and the love we shared - is lovin' that'll
last forever
I think about you
Honey all the time my heart says yes
I think about you
Deep inside I love you best
I think about you
You know you're the one I want
I think about you
Darlin' you're the only one
I think about you
segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
É tão estranho
É tão estranho.
Quando 'tás à espera e *ela* não aparece.
Quando não 'tás à espera e *ela* aparece.
Quando sabes que ela é *ela* apesar de ainda só a teres visto.
Quando, todo envergonhado lhe vais falar e a conversa até corre bem, apesar de não teres dito nada de jeito.
Quando *ela* gostou de ti sem sequer te teres esforçado.
Quando vão construindo uma história, os dois juntos ao longo de um ano, e em apenas um minuto tudo acaba.
Quando passas mais um ano sem *ela*.
Quando nesse ano que passaste sem *ela*, passaste sempre a pensar *nela*.
Quando nesse ano que passaste a pensar *nela*, passaste também a galar outras.
Quando sabes que as outras nunca vão preencher o vácuo, mas ainda assim vais pá cama com elas.
Quando de repente deixas de *a* ver; tudo fica escuro e não sabes para onde ir, mas sabes onde queres estar, mas não podes.
Quando sentes que o calor de outrora é agora frio.
Quando encontras uma outra pessoa que te ajuda a recuperar, mas que quer mais que amizade e tu sabes que não lhe podes dar isso.
Quando já nem acordas com *ela* ao teu lado, mas que a outra pessoa te vem dar o pequeno-almoço à cama; é bom mas sabes dentro de ti que não é nem nunca vai ser o mesmo.
Quando deitas tudo a perder e fazes com que esta nova pessoa deixe de querer saber de ti, apesar de gostar de ti.
Quando ainda estás a pensar *nela* e então não te importas de te meter em todo o tipo de alhadas, mas nada de mal te acontece.
Quando os melhores momentos da tua vida miserável foram passados ao pé *dela*.
Quando te lembras que esses momentos, tal como *ela*, nunca vão voltar.
Quando te lembras que outrora, num tempo que não vai voltar, *ela* foi tua.
Quando, passado um ano sem a teres visto, finalmente voltas a olhar para *ela*, e nem trocam duas palavras.
Quando a última vez que estiveram juntos foi numa cama, às escuras.
Quando odeias essa pessoa mas mesmo assim pensas *nela*, noite e dia.
Quando a esqueces mas continuas a lembrar-te dela.
Quando a queres esquecer, e lá está a tua mente sempre com *ela* no pensamento.
Quando te lembras do dia de hoje em 2009.
Quando sabes que esse dia foi o pior dia da tua vida, porque marca a data da morte da pessoa que todos conheciam quando olhavam para ti.
Quando mesmo assim insistes em continuar a tentar encontrar um futuro para o passado há muito perdido.
Quando o teu presente 'tá a merda que 'tá porque ainda não esqueceste o passado.
Quando mesmo assim segues em frente, mas olhas para trás.
Quando tentas olhar para frente, mas, como 'tás a olhar para trás, não vês onde pisas e, consequentemente, cais, e cais e cais.
Quando cada uma dessas quedas parece não terminar, nem mesmo quando sentes o teu cu todo estatelado no chão.
Quando quem te ajuda a levantar, hoje, não é a mesma pessoa que te ajudou a levantar ontem.
Quando ontem estavas feliz por seres quem eras e teres quem tinhas e hoje já não seres quem eras nem teres quem tinhas, logo estás triste.
Quando não consegues ultrapassar.
Quando ultrapassas mas sabes que na realidade, não ultrapassaste.
Quando *ela* te olha com desprezo por te ter ultrapassado.
Quando a tua pessoa muda por causa de uma simples mudança na tua vida.
Quando fazes merdas que te arrependes mas que, no fundo, sabes que farias tudo outra vez.
Quando vês que encontraste uma pessoa que gostas o suficiente para encher o vácuo, mas mesmo assim ainda 'tás no ontem.
Quando dás por tudo para que a nova ela olhe para ti, e continuas a tentar, apesar de ela já ter dado a entender -várias vezes- que não olha para ti porque não quer.
Quando a nova ela goza contigo sabendo da tua condição.
Quando lhe dizes que te 'tas completamente a cagar pa ela, quando ambos sabem que não é verdade.
Quando ela parece não ouvir o que lhe dizes, quando lhe dizes que gostas dela, embora que indirectamente.
Quando te passas dos carretos por notares que 'tás com todo o azar do mundo no que toca a assuntos emocionais.
Quando, depois disso tudo, cagas completamente no assunto, apesar de ainda gostares da nova ela.
Quando depois parece ser ela a galar-te, e tu, apesar de ainda gostares dela, não lhe ligares grande coisa.
Quando, ainda assim lhe queres falar sobre ti, mas não queres que ela ouça.
Quando nem ela quer ouvir, mas insistes em querer falar.
Quando, finalmente a deixas de vez porque não gostas assim tanto dela, gostas é *dela*.
Quando *ela* volta à tua vida, desta vez para te rebaixar.
Quando lhe cospes na cara, e logo a seguir tens vontade de a beijar.
Quando lhe viras as costas mas queres que ela te pegue no braço.
Quando finalmente estás livre.
É tão estranho quando agora olhas para trás e vês que nada valeu a pena, e já nada te afecta.
É tão estranho quando me apetece apagar este post mas não o apago...
Quando 'tás à espera e *ela* não aparece.
Quando não 'tás à espera e *ela* aparece.
Quando sabes que ela é *ela* apesar de ainda só a teres visto.
Quando, todo envergonhado lhe vais falar e a conversa até corre bem, apesar de não teres dito nada de jeito.
Quando *ela* gostou de ti sem sequer te teres esforçado.
Quando vão construindo uma história, os dois juntos ao longo de um ano, e em apenas um minuto tudo acaba.
Quando passas mais um ano sem *ela*.
Quando nesse ano que passaste sem *ela*, passaste sempre a pensar *nela*.
Quando nesse ano que passaste a pensar *nela*, passaste também a galar outras.
Quando sabes que as outras nunca vão preencher o vácuo, mas ainda assim vais pá cama com elas.
Quando de repente deixas de *a* ver; tudo fica escuro e não sabes para onde ir, mas sabes onde queres estar, mas não podes.
Quando sentes que o calor de outrora é agora frio.
Quando encontras uma outra pessoa que te ajuda a recuperar, mas que quer mais que amizade e tu sabes que não lhe podes dar isso.
Quando já nem acordas com *ela* ao teu lado, mas que a outra pessoa te vem dar o pequeno-almoço à cama; é bom mas sabes dentro de ti que não é nem nunca vai ser o mesmo.
Quando deitas tudo a perder e fazes com que esta nova pessoa deixe de querer saber de ti, apesar de gostar de ti.
Quando ainda estás a pensar *nela* e então não te importas de te meter em todo o tipo de alhadas, mas nada de mal te acontece.
Quando os melhores momentos da tua vida miserável foram passados ao pé *dela*.
Quando te lembras que esses momentos, tal como *ela*, nunca vão voltar.
Quando te lembras que outrora, num tempo que não vai voltar, *ela* foi tua.
Quando, passado um ano sem a teres visto, finalmente voltas a olhar para *ela*, e nem trocam duas palavras.
Quando a última vez que estiveram juntos foi numa cama, às escuras.
Quando odeias essa pessoa mas mesmo assim pensas *nela*, noite e dia.
Quando a esqueces mas continuas a lembrar-te dela.
Quando a queres esquecer, e lá está a tua mente sempre com *ela* no pensamento.
Quando te lembras do dia de hoje em 2009.
Quando sabes que esse dia foi o pior dia da tua vida, porque marca a data da morte da pessoa que todos conheciam quando olhavam para ti.
Quando mesmo assim insistes em continuar a tentar encontrar um futuro para o passado há muito perdido.
Quando o teu presente 'tá a merda que 'tá porque ainda não esqueceste o passado.
Quando mesmo assim segues em frente, mas olhas para trás.
Quando tentas olhar para frente, mas, como 'tás a olhar para trás, não vês onde pisas e, consequentemente, cais, e cais e cais.
Quando cada uma dessas quedas parece não terminar, nem mesmo quando sentes o teu cu todo estatelado no chão.
Quando quem te ajuda a levantar, hoje, não é a mesma pessoa que te ajudou a levantar ontem.
Quando ontem estavas feliz por seres quem eras e teres quem tinhas e hoje já não seres quem eras nem teres quem tinhas, logo estás triste.
Quando não consegues ultrapassar.
Quando ultrapassas mas sabes que na realidade, não ultrapassaste.
Quando *ela* te olha com desprezo por te ter ultrapassado.
Quando a tua pessoa muda por causa de uma simples mudança na tua vida.
Quando fazes merdas que te arrependes mas que, no fundo, sabes que farias tudo outra vez.
Quando vês que encontraste uma pessoa que gostas o suficiente para encher o vácuo, mas mesmo assim ainda 'tás no ontem.
Quando dás por tudo para que a nova ela olhe para ti, e continuas a tentar, apesar de ela já ter dado a entender -várias vezes- que não olha para ti porque não quer.
Quando a nova ela goza contigo sabendo da tua condição.
Quando lhe dizes que te 'tas completamente a cagar pa ela, quando ambos sabem que não é verdade.
Quando ela parece não ouvir o que lhe dizes, quando lhe dizes que gostas dela, embora que indirectamente.
Quando te passas dos carretos por notares que 'tás com todo o azar do mundo no que toca a assuntos emocionais.
Quando, depois disso tudo, cagas completamente no assunto, apesar de ainda gostares da nova ela.
Quando depois parece ser ela a galar-te, e tu, apesar de ainda gostares dela, não lhe ligares grande coisa.
Quando, ainda assim lhe queres falar sobre ti, mas não queres que ela ouça.
Quando nem ela quer ouvir, mas insistes em querer falar.
Quando, finalmente a deixas de vez porque não gostas assim tanto dela, gostas é *dela*.
Quando *ela* volta à tua vida, desta vez para te rebaixar.
Quando lhe cospes na cara, e logo a seguir tens vontade de a beijar.
Quando lhe viras as costas mas queres que ela te pegue no braço.
Quando finalmente estás livre.
É tão estranho quando agora olhas para trás e vês que nada valeu a pena, e já nada te afecta.
É tão estranho quando me apetece apagar este post mas não o apago...
Marta
Porque 10 anos já é qualquer coisa x)
Amo-te Marta :D
Lyrics:
She's got a smile that it seems to me
Reminds me of childhood memories
Where everything
Was as fresh as the bright blue sky
Now and then when I see her face
She takes me away to that special place
And if I'd stare too long
I'd probably break down and cry
Sweet child o' mine
Sweet love of mine
She's got eyes of the bluest skies
As if they thought of rain
I hate to look into those eyes
And see an ounce of pain
Her hair reminds me of a warm safe place
Where as a child I'd hide
And pray for the thunder
And the rain
To quietly pass me by
Sweet child o' mine
Sweet love of mine
Where do we go
Where do we go now
Where do we go
Sweet child o' mine
Amo-te Marta :D
Lyrics:
She's got a smile that it seems to me
Reminds me of childhood memories
Where everything
Was as fresh as the bright blue sky
Now and then when I see her face
She takes me away to that special place
And if I'd stare too long
I'd probably break down and cry
Sweet child o' mine
Sweet love of mine
She's got eyes of the bluest skies
As if they thought of rain
I hate to look into those eyes
And see an ounce of pain
Her hair reminds me of a warm safe place
Where as a child I'd hide
And pray for the thunder
And the rain
To quietly pass me by
Sweet child o' mine
Sweet love of mine
Where do we go
Where do we go now
Where do we go
Sweet child o' mine
domingo, 14 de fevereiro de 2010
Miúdos-Cenoura
Pessoas com o cabelo ruivo, pele pálida e sardas.
Parece que agora está na moda entre algumas raparigas adolescentes adorar os rapazes ruivos.
Toda a gente já os viu, na rua, no McDonald's e até no cinema. Eles assustam-me até à espinha e fazem-me sentir com vontade de vomitar. Estou a falar, como é óbvio de Miúdos-Cenoura.

Doentio! Nojento!
Os Miúdos-Cenoura nascem com uma doença que os faz ter a pele pálida, cabelo ruivo e sardas.

Esta doença chama-se Cenouravite e os Miúdos-Cenoura sofrem de Cenouravite porque não têm alma.
Os miúdos que têm Cenouravite não podem ser curados.

Ohh Yuk! Blhac! *creepy*
Como a pele deles é tão clara, os Miúdos-Cenoura têm que evitar o Sol, tal como os vampiros.
Há quem tenha o cabelo ruivo mas não tem a pele pálida. Esta gente é chamada de "daywalkers".

Como os vampiros, o gene da Cenouravite é uma maldição, e podemos livrar o mundo dessa maldição se trabalharmos juntos. Se não, os Miúdos-Cenoura vão destruir tudo. Está na hora de admitirmos que os Múdos-Cenoura são maléficos e nojentos.
Em conclusão, se vocês acham que a Cenouravite não é um problema...

...pensem outra vez!
Parece que agora está na moda entre algumas raparigas adolescentes adorar os rapazes ruivos.
Toda a gente já os viu, na rua, no McDonald's e até no cinema. Eles assustam-me até à espinha e fazem-me sentir com vontade de vomitar. Estou a falar, como é óbvio de Miúdos-Cenoura.

Doentio! Nojento!
Os Miúdos-Cenoura nascem com uma doença que os faz ter a pele pálida, cabelo ruivo e sardas.

Esta doença chama-se Cenouravite e os Miúdos-Cenoura sofrem de Cenouravite porque não têm alma.
Os miúdos que têm Cenouravite não podem ser curados.

Ohh Yuk! Blhac! *creepy*
Como a pele deles é tão clara, os Miúdos-Cenoura têm que evitar o Sol, tal como os vampiros.
Há quem tenha o cabelo ruivo mas não tem a pele pálida. Esta gente é chamada de "daywalkers".

Como os vampiros, o gene da Cenouravite é uma maldição, e podemos livrar o mundo dessa maldição se trabalharmos juntos. Se não, os Miúdos-Cenoura vão destruir tudo. Está na hora de admitirmos que os Múdos-Cenoura são maléficos e nojentos.
Em conclusão, se vocês acham que a Cenouravite não é um problema...

...pensem outra vez!
sábado, 13 de fevereiro de 2010
A Miúda Perfeita
Nunca vos ocorreu, meus amigos, darem por vocês a imaginarem como seria a rapariga perfeita? O pacote inteiro, em termos de corpo, personalidade e mais uma série de coisas que um homem deseja numa fêmea.
Já vos aconteceu olharem para a vossa namorada, e, depois de uma reflexão dizerem que ela não é perfeita, fazendo-vos imaginar como seria se ela fosse perfeita?
Já vos aconteceu olharem para vós próprios e verem que não têm namorada e então ocorrer-vos que não têm ninguém porque nenhuma é perfeita?
E já vos aconteceu pensarem que simplesmente não existe uma miúda perfeita e, por isso, não pensam muito nisso e deixam-se levar por quem vos parecer "ocasionalmenteperfeita"?
Pois, eu já me vi nas três situações -e em muitas outras- mais que uma vez, e é por ter pensado tanta mas tanta vez nisso, que agora sei como seria a rapariga perfeita. Cá vai a minha selecção de qualidades:
A rapariga perfeita tem que ter entre 1cm e 5cm a menos de altura que eu. Não pode pesar muito mais que eu, embora uns 5 kg a mais não faça mal nenhum. Para mim, e isto varia muito, a rapariga perfeita tem que ter boas ancas -não muito largas, apenas o suficiente para serem notadas-, um rabinho fofinho, não muito volumoso, mas o suficiente para se chamar de "rabo" (ou seja, nada de tábuas), tem que ter uma cintura ligeiramente menos larga que as ancas, e tem que ter umas mamas redondas, 34B ou 36B... embora o 32B também se aceite em alguns casos.
De que serve ter um corpo atraente, se a cara for feia como tudo, certo? Então, a rapariga perfeita, não pode ter buço, muito menos barba (sim, há raparigas com uns pelinhos no lugar da barba, o que me faz um bocado de impressão); escusado será dizer, que a rapariga perfeita não pode ser unibrow (monossobrancelha, ou seja, ter as sobrancelhas juntas -yuk, nojento-). A rapariga perfeita não deve ter os lábios demasiado grossos, porque isso faz-me impressão, mas é óbvio que têm que ser minimamente carnudos. Os dentes convém que ela os tenha todos e direitinhos, ou com ligeiros desalinhamentos (vá lá não podemos ser muito exigentes nos dias que correm), desde que os lavem. Prefiro que a rapariga não tenha a cara abolachada nem em forma de feijão, são feitios de cara que não me seduzem. Os olhos, não podem ser muito redondos e a cor é pouco importante; o nariz não pode ser muito grande, como é óbvio. As orelhas convém não se verem, porque gosto de cabelo comprido nas miúdas, mais ou menos pelo meio das costas, castanho ou castanho claro, ondulado, ou então loiro, franja com o resto do cabelo pelos ombros, ou um pouco mais comprido.
Mas vamos realmente ao que importa, a personalidade. Não gosto, assim como toda a gente, de raparigas convencidas, mentirosas, falsas, cínicas, vaidosas (okay, podem ser um pouco mas não demasiado) e... epá, não me obriguem a dizer todos os defeitos que conheço, toda a gente sabe o que uma rapariga deve ser, em caso de dúvida, vão ao Liceu Camões; lá não é difícil encontrar raparigas a transbordar de defeitos.
A rapariga tem obrigatóriamente que ser simpática e o sorriso dela tem que dizer alguma coisa, tem que provocar algum efeito, porque, se ela é tudo e mais alguma coisa mas o sorriso dela não provoca qualquer efeito em ti, meu caro, não é essa a tal, portanto o sorriso dela tem que despertar algo dentro de ti, assim como o olhar nos olhos dela. Ela tem que te transmitir conforto e confiança, carinho e tranquilidade. Quando 'tás com ela, o tempo tem que *parar*. Anyway, é bom que ela seja simpática, atenciosa, paciente, compreensiva, não muito complexa, e que não esteja sempre a rebaixar-se, detesto isso. É Bom que ela tenha os mesmos ideais que tu, ou então que discorde nalgumas coisas, que uma boa discussão ideológica nunca fez mal a ninguém.
Além disso, é óbvio que a miúda perfeita deve saber vestir-se, e o estilo que eu gosto mais são as betinhas, aquelas que se vestem bem sabem? Embora eu ache as emo bastante sexys também.
Mas acima de tudo, a rapariga perfeita deve ser ela própria, uma rapariga que seja verdadeira consigo própria e com os outros já significa alguma coisa. Todas as raparigas (minimamente decentes, e por minimamente decentes quero dizer que não têm que "obedecer" aos requesitos acima "impostos") são perfeitas à sua maneira, e nós, rapazes, só temos que encontrar uma maneira de saber vê-las, apreciá-las e gostar delas.
É claro que uma das únicas coisas que determinam se eu acho esta ou aquela miúda, uma miúda perfeita (alem de boas mamas e de uma cara gira) é elas serem Straightedge ^^.
Mas vá, eu sei que esta miúda não existe, não ando para aqui a sonhar acordado (mais ou menos acordado vá).
Existe uma miúda perfeita? Não.
Existe uma maneira de vermos numa miúda a perfeição? Existe.
É claro que as características de miúda perfeita variam de rapaz para rapaz, é por isso que a miúda só é perfeita quando vemos a perfeição nela, contando com todas as qualidades, defeitos, centímetros de altura, copas e imperfeições.
Já vos aconteceu olharem para a vossa namorada, e, depois de uma reflexão dizerem que ela não é perfeita, fazendo-vos imaginar como seria se ela fosse perfeita?
Já vos aconteceu olharem para vós próprios e verem que não têm namorada e então ocorrer-vos que não têm ninguém porque nenhuma é perfeita?
E já vos aconteceu pensarem que simplesmente não existe uma miúda perfeita e, por isso, não pensam muito nisso e deixam-se levar por quem vos parecer "ocasionalmenteperfeita"?
Pois, eu já me vi nas três situações -e em muitas outras- mais que uma vez, e é por ter pensado tanta mas tanta vez nisso, que agora sei como seria a rapariga perfeita. Cá vai a minha selecção de qualidades:
A rapariga perfeita tem que ter entre 1cm e 5cm a menos de altura que eu. Não pode pesar muito mais que eu, embora uns 5 kg a mais não faça mal nenhum. Para mim, e isto varia muito, a rapariga perfeita tem que ter boas ancas -não muito largas, apenas o suficiente para serem notadas-, um rabinho fofinho, não muito volumoso, mas o suficiente para se chamar de "rabo" (ou seja, nada de tábuas), tem que ter uma cintura ligeiramente menos larga que as ancas, e tem que ter umas mamas redondas, 34B ou 36B... embora o 32B também se aceite em alguns casos.
De que serve ter um corpo atraente, se a cara for feia como tudo, certo? Então, a rapariga perfeita, não pode ter buço, muito menos barba (sim, há raparigas com uns pelinhos no lugar da barba, o que me faz um bocado de impressão); escusado será dizer, que a rapariga perfeita não pode ser unibrow (monossobrancelha, ou seja, ter as sobrancelhas juntas -yuk, nojento-). A rapariga perfeita não deve ter os lábios demasiado grossos, porque isso faz-me impressão, mas é óbvio que têm que ser minimamente carnudos. Os dentes convém que ela os tenha todos e direitinhos, ou com ligeiros desalinhamentos (vá lá não podemos ser muito exigentes nos dias que correm), desde que os lavem. Prefiro que a rapariga não tenha a cara abolachada nem em forma de feijão, são feitios de cara que não me seduzem. Os olhos, não podem ser muito redondos e a cor é pouco importante; o nariz não pode ser muito grande, como é óbvio. As orelhas convém não se verem, porque gosto de cabelo comprido nas miúdas, mais ou menos pelo meio das costas, castanho ou castanho claro, ondulado, ou então loiro, franja com o resto do cabelo pelos ombros, ou um pouco mais comprido.
Mas vamos realmente ao que importa, a personalidade. Não gosto, assim como toda a gente, de raparigas convencidas, mentirosas, falsas, cínicas, vaidosas (okay, podem ser um pouco mas não demasiado) e... epá, não me obriguem a dizer todos os defeitos que conheço, toda a gente sabe o que uma rapariga deve ser, em caso de dúvida, vão ao Liceu Camões; lá não é difícil encontrar raparigas a transbordar de defeitos.
A rapariga tem obrigatóriamente que ser simpática e o sorriso dela tem que dizer alguma coisa, tem que provocar algum efeito, porque, se ela é tudo e mais alguma coisa mas o sorriso dela não provoca qualquer efeito em ti, meu caro, não é essa a tal, portanto o sorriso dela tem que despertar algo dentro de ti, assim como o olhar nos olhos dela. Ela tem que te transmitir conforto e confiança, carinho e tranquilidade. Quando 'tás com ela, o tempo tem que *parar*. Anyway, é bom que ela seja simpática, atenciosa, paciente, compreensiva, não muito complexa, e que não esteja sempre a rebaixar-se, detesto isso. É Bom que ela tenha os mesmos ideais que tu, ou então que discorde nalgumas coisas, que uma boa discussão ideológica nunca fez mal a ninguém.
Além disso, é óbvio que a miúda perfeita deve saber vestir-se, e o estilo que eu gosto mais são as betinhas, aquelas que se vestem bem sabem? Embora eu ache as emo bastante sexys também.
Mas acima de tudo, a rapariga perfeita deve ser ela própria, uma rapariga que seja verdadeira consigo própria e com os outros já significa alguma coisa. Todas as raparigas (minimamente decentes, e por minimamente decentes quero dizer que não têm que "obedecer" aos requesitos acima "impostos") são perfeitas à sua maneira, e nós, rapazes, só temos que encontrar uma maneira de saber vê-las, apreciá-las e gostar delas.
É claro que uma das únicas coisas que determinam se eu acho esta ou aquela miúda, uma miúda perfeita (alem de boas mamas e de uma cara gira) é elas serem Straightedge ^^.
Mas vá, eu sei que esta miúda não existe, não ando para aqui a sonhar acordado (mais ou menos acordado vá).
Existe uma miúda perfeita? Não.
Existe uma maneira de vermos numa miúda a perfeição? Existe.
É claro que as características de miúda perfeita variam de rapaz para rapaz, é por isso que a miúda só é perfeita quando vemos a perfeição nela, contando com todas as qualidades, defeitos, centímetros de altura, copas e imperfeições.
Caros parasitas da sociedade:
Hoje decidi fazer um post dedicado aos meus amigos parasitas da sociedade, that's right. Quem são os parasitas da sociedade? Façam favor de ler o post "Parasitas da Sociedade" e saberão.
Anyway, não é segredo nenhum que muita gente na região de Lisboa, quando estão a passar por tempos difíceis, recorrem a drogas e álcool -entre outras coisas- para esquecerem os seus problemas.
O que eu acho triste é quando têm alguma coisa para "celebrar", como o vosso joguinho de futebol que a vossa equipa ganhou, também recorrem a drogas e ao álcool -que fixe, "ganhámos ao Sporting, 'bora la embebedarmo-nos, que comece a festa e a destruição dentro de nós próprios, yeah" (toda a gente ganha ao Sporting)- e fazem isto porque são fracos, fazem isto porque são *inferiores*.
Fazem isto porque não conhecem qualquer outro caminho. Celebrar significa beber e fumar. Festa significa auto-destruição.
Pessoas Straightedge não precisam de álcool ou ganza para festejar alguma coisa tão pouco importante quanto um jogo de futebol, ou para festejar qualquer outra coisa. Pessoas Straightedge sabem dizer *não* a tudo aquilo que só torna as pessoas mais decadentes.
É por isso, mais uma vez, que ser Straightedge significa ser-se melhor que tu.
Anyway, não é segredo nenhum que muita gente na região de Lisboa, quando estão a passar por tempos difíceis, recorrem a drogas e álcool -entre outras coisas- para esquecerem os seus problemas.
O que eu acho triste é quando têm alguma coisa para "celebrar", como o vosso joguinho de futebol que a vossa equipa ganhou, também recorrem a drogas e ao álcool -que fixe, "ganhámos ao Sporting, 'bora la embebedarmo-nos, que comece a festa e a destruição dentro de nós próprios, yeah" (toda a gente ganha ao Sporting)- e fazem isto porque são fracos, fazem isto porque são *inferiores*.
Fazem isto porque não conhecem qualquer outro caminho. Celebrar significa beber e fumar. Festa significa auto-destruição.
Pessoas Straightedge não precisam de álcool ou ganza para festejar alguma coisa tão pouco importante quanto um jogo de futebol, ou para festejar qualquer outra coisa. Pessoas Straightedge sabem dizer *não* a tudo aquilo que só torna as pessoas mais decadentes.
É por isso, mais uma vez, que ser Straightedge significa ser-se melhor que tu.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Questões ocasionais - I
Ainda há bocado estava determinado a escrever a história referida no post "Nãotivepaciênciaparadarumtítuloaisto", mas, à medida que ia escrevendo deu-me vontade de escrever sobre a minha vida desde o secundário, mas como esse seria um post incrivelmente grande, decidi dividi-lo por partes, escrevi a primeira, que dizia respeito às férias do Verão de 2007 e o post ficou gigantesco.
A Daniela adorou e tenho a sensação de que a história toda seria interessante de ler, mas não quero, nem consigo expôr-me assim a ti, a ti, nem a TI. Anyway, não foi disso que vim aqui falar, neste post. Aliás, não foi para falar disto que fiz este post, mas para vos perguntar isto.
Como é possível quereres escrever sobre a rapariga com quem engraças de momento, e essa escrita levar-te a escreveres sobre a pessoa que mais amaste na tua miserável vida inteira, sabendo que cada frase que escrevias com o nome dela continuava a ser uma estaca espetada no coração?
A Daniela adorou e tenho a sensação de que a história toda seria interessante de ler, mas não quero, nem consigo expôr-me assim a ti, a ti, nem a TI. Anyway, não foi disso que vim aqui falar, neste post. Aliás, não foi para falar disto que fiz este post, mas para vos perguntar isto.
Como é possível quereres escrever sobre a rapariga com quem engraças de momento, e essa escrita levar-te a escreveres sobre a pessoa que mais amaste na tua miserável vida inteira, sabendo que cada frase que escrevias com o nome dela continuava a ser uma estaca espetada no coração?
Nãotivepaciênciaparadarumtítuloaisto
Alguma vez vos aconteceu engraçarem com uma pessoa que até vos vai falando, mas que na realidade nem olha para vocês? Ya é mau.
Então e quando além disso, até existem alturas que parece que está alguma coisa para acontecer entre vocês e quando acontece algo de não muito especial mas que (supostamente) é um avanço, isso só vos faz ficarem mais parados? Não comento.
Epá, e quando além disso tudo, quando essa pessoa se chateia convosco do nada e de repente já 'tá tudo "bem" outra vez? Pois. Mas pior que isso tudo é quando isso acontece em simultâneo com o facto de não passarem muito tempo *juntos*...
Sim, porque estar com a mesma pessoa todos os dias e *estar* com a mesma pessoa todos os dias, para mim, é completamente diferente.
Se acontecer não me peçam conselhos --'.
swowawiwfwowswiwa owswiwawowswi fwowswiwawowfwiws owawiwfwfwawi owfwiwswfwawiwowdwi ('tou chateado)
Ontem desprezei-a, hoje já não lhe ligo muito, amanhã sei que vou voltar a engraçar com ela...é sempre assim.
Então e quando além disso, até existem alturas que parece que está alguma coisa para acontecer entre vocês e quando acontece algo de não muito especial mas que (supostamente) é um avanço, isso só vos faz ficarem mais parados? Não comento.
Epá, e quando além disso tudo, quando essa pessoa se chateia convosco do nada e de repente já 'tá tudo "bem" outra vez? Pois. Mas pior que isso tudo é quando isso acontece em simultâneo com o facto de não passarem muito tempo *juntos*...
Sim, porque estar com a mesma pessoa todos os dias e *estar* com a mesma pessoa todos os dias, para mim, é completamente diferente.
Se acontecer não me peçam conselhos --'.
swowawiwfwowswiwa owswiwawowswi fwowswiwawowfwiws owawiwfwfwawi owfwiwswfwawiwowdwi ('tou chateado)
Ontem desprezei-a, hoje já não lhe ligo muito, amanhã sei que vou voltar a engraçar com ela...é sempre assim.
quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
A corrida da vida - Parte 1
Ele corre. O nevoeiro é intenso. Não sabe quantas voltas vai dar, mas corre. Durante toda esta primeira volta, parece... *sente* que está protegido. Não sabe por quem. Mas sabe que não vai cair, muito menos cansar-se. Ele não corre, não sabe correr; alguém o leva. Alguém que ele conhece e muito bem. Alguém. O nevoeiro continua intenso, mas agora menos; ele já sabe que está a correr.
Na segunda volta, *aquele* alguém já não o carrega, corre por detrás dele, sempre a um milímetro de distância. O nevoeiro continua lá. Ele cai. E cai. E volta a cair. Ele chama pelo alguém. O alguém limita-se a levantá-lo. E a levantá-lo. E a voltar a levantá-lo. Ele não tem a memória da primeira volta, por isso, conclui a segunda sem qualquer esforço. O nevoeiro não vai embora.
Chega à terceira volta e já não cai nem metade das vezes que caía. O alguém continua sempre atrás dele, sempre. Ele começa a aprender como é bom cair e levantar-se sozinho. Ele cai uma vez. Rejeita a ajuda do alguém. O nevoeiro é constante, igual ao da segunda volta.
Quarta volta e já não se lembra de como foi a segunda volta, muito menos a primeira... e a terceira, tem vagas memórias. Aquele nevoeiro está agora mais intenso que nunca. Sente-se só. O alguém continua atrás dele mas não apaga a solidão. Aparece mais um corredor, que parece ser infinitamente inteligente e ensina-o, a ele tudo o que ele vai saber durante as próximas 4 voltas.
Quinta volta e ele pára por um milésimo de segundo. Sente-se só, mas não conhece outra realidade, além do alguém sempre atrás e do correr. Por isso continua a correr. Não está cansado pois foi para isso que começou a corrida: para correr. O nevoeiro começa a desvanecer, à sua frente, e a seu lado aparecem três pessoas semelhantes e ele, que o acompanham. Fizeram as mesmas voltas que ele, mas só agora se cruzam. Ele está feliz, já não se sente só, contudo, o nevoeiro continua lá, apesar de mais fraco. E o alguém, *sempre* atrás dele. Ele ama o alguém que vem atrás dele, este alguém sempre esteve lá quando ele caiu. Estas três novas personagens são amigáveis e carinhosas. À medida que esta quinta volta acaba, ele estabelece um contacto momentâneo que vai durar, -pensa ele- para sempre. O corredor infinitamente inteligente corre ao lado do alguém, e, em conjunto com o alguém, parece ser desprezado por ele.
A sexta volta, é iniciada com a companhia destas três figuras. O alguém está ali, também. Mas agora que ele conheceu uma realidade nova, parece não se lembrar que o alguém está lá. O corredor infinitamente inteligente está ao lado do alguém. O nevoeiro... também está sempre com ele, embora agora, que mantém um contacto constante com os novos elementos da sua corrida, ele parece também não se lembrar do nevoeiro. Nesta volta, a sua capacidade intelectual aumenta. Ele olha para o céu. Está feliz, tem amigos, tem alguém que lhe transmite conhecimento e tem *o* alguém que nunca o deixa. Mas olha para o céu e pensa. "Como é correr no céu?".
Sétima volta e ele apercebe-se que outrém já sonhou correr no céu, ele sabe disso porque os vê. A correr. No céu. Suspira. "Quero correr no céu". Os três amigos dele não fazem a mínima ideia de que ele tenciona, um dia, correr no céu e ele não lhes conta. O corredor infinitamente inteligente continua a transmitir-lhe conhecimento, parece ser essa a função dele. E ele aceita o conhecimento. Não tem escolha. Aquele nevoeiro parece desaparecer completamente, agora ele consegue olhar para o céu, embora, atrás dele, esse nevoeiro exista mais forte que nunca. Ele não sabe disso porque não olha para trás. Não olha para trás, onde está o alguém.
Oitava volta. Corresponde à terceira volta em comum com os três amigos. Pensa em contar do seu sonho aos outros, mas sente que não deve. Vê pessoas deitadas no chão, mas não sabe ao certo o que é "estar deitado no chão" porque nunca esteve, nem pode. Só a própria corrida lhe vai dizer quando se pode deitar no chão. E não é agora. O alguém atrás dele chama-o. Ele ignora. Continua a correr. Como nunca mais caiu, julga que não precisa mais do alguém. Entretanto volta a olhar o céu. Vê mais e mais pessoas a correrem no céu. "Como se chega lá? Como conseguiram?" interroga-se. "Um dia vou lá...para ficar". Ele está determinado em correr no céu. Um dia, talvez.
Nona volta. Parece ser a última volta em que o corredor infinitamente inteligente corre ao lado do alguém. Os três amigos choram; acham que esta é a última volta que correm os quatro juntos. Ele não chora. Sabe que não vai ser agora que vai deixar os três, mas, um dia, vai ter que se desprender deles e do alguém. O corredor infinitamente inteligente parece não ser infinitamente inteligente como ele julgava. Não é. Mas era e é assim que vai ser sempre visto. E é por isso que sempre vai ser respeitado.
O corredor infinitamente inteligente abandona os quatro amigos. É por ser a décima volta? É. Mas nesta volta aparecem figuras semelhantes ao corredor infinitamente inteligente, mas dez vezes mais inteligentes que o "transmissor de conhecimento" que outrora conheceram. Os três amigos conhecem outras duas personalidades que estão a fazer a décima volta pela segunda vez. Fizeram-na mal e agora estão a repeti-la. O nevoeiro continua a tapar o alguém que sempre está atrás d'ele. Nesta décima volta tudo parece mais complicado, o vento acelera. Eles não estão cansados. Ele olha para o céu e sente-se um pouco mais perto de todas aquelas figuras épicas que correm lá em cima. Agora o seu sonho de correr no céu está mais forte, ele está maior. Começa a formar uma ideologia.
Décima primeira volta. É no início desta volta que ele antevê o fim da companhia dos seus três amigos. Ele sabe que no final desta corrida não os vai voltar a ver. Porquê? Não sei. Ele também não sabe. Mas ele sabe que esta é a última volta que dão na mesma faixa. Aquelas duas personalidades também estão nesta décima primeira volta, e não vão ser vistas outra vez quando a volta terminar. Elas atiram pedras aos pés dele e dos três amigos, eles caem pelo menos dez vezes cada um. Mas sempre que um cai, os outros três param e esperam que o que caiu se levante. Quando ele cai, - e ele cai o dobro das vezes que os outros três-, o alguém vem para o ajudar, mas ele recusa. Levanta-se sozinho. A décima primeira volta termina. Todos choram. Ele chora. As novas figuras dez vezes mais inteligentes que o corredor infinitamente inteligente transmitiram tudo o que sabiam aos 6 que apenas correram 10 voltas (tirando os dois que repetiram a décima volta) e ele sente-se pronto para correr no céu. Mas não pode. Ainda. Sim, porque ele sabe, sente que um dia vai correr no céu. No final da décima primeira volta ele despede-se dos três amigos. Mas o alguém está atrás. Parece fazer parte d'ele. Ele está pronto para a décima segunda volta. Ou não...
Na segunda volta, *aquele* alguém já não o carrega, corre por detrás dele, sempre a um milímetro de distância. O nevoeiro continua lá. Ele cai. E cai. E volta a cair. Ele chama pelo alguém. O alguém limita-se a levantá-lo. E a levantá-lo. E a voltar a levantá-lo. Ele não tem a memória da primeira volta, por isso, conclui a segunda sem qualquer esforço. O nevoeiro não vai embora.
Chega à terceira volta e já não cai nem metade das vezes que caía. O alguém continua sempre atrás dele, sempre. Ele começa a aprender como é bom cair e levantar-se sozinho. Ele cai uma vez. Rejeita a ajuda do alguém. O nevoeiro é constante, igual ao da segunda volta.
Quarta volta e já não se lembra de como foi a segunda volta, muito menos a primeira... e a terceira, tem vagas memórias. Aquele nevoeiro está agora mais intenso que nunca. Sente-se só. O alguém continua atrás dele mas não apaga a solidão. Aparece mais um corredor, que parece ser infinitamente inteligente e ensina-o, a ele tudo o que ele vai saber durante as próximas 4 voltas.
Quinta volta e ele pára por um milésimo de segundo. Sente-se só, mas não conhece outra realidade, além do alguém sempre atrás e do correr. Por isso continua a correr. Não está cansado pois foi para isso que começou a corrida: para correr. O nevoeiro começa a desvanecer, à sua frente, e a seu lado aparecem três pessoas semelhantes e ele, que o acompanham. Fizeram as mesmas voltas que ele, mas só agora se cruzam. Ele está feliz, já não se sente só, contudo, o nevoeiro continua lá, apesar de mais fraco. E o alguém, *sempre* atrás dele. Ele ama o alguém que vem atrás dele, este alguém sempre esteve lá quando ele caiu. Estas três novas personagens são amigáveis e carinhosas. À medida que esta quinta volta acaba, ele estabelece um contacto momentâneo que vai durar, -pensa ele- para sempre. O corredor infinitamente inteligente corre ao lado do alguém, e, em conjunto com o alguém, parece ser desprezado por ele.
A sexta volta, é iniciada com a companhia destas três figuras. O alguém está ali, também. Mas agora que ele conheceu uma realidade nova, parece não se lembrar que o alguém está lá. O corredor infinitamente inteligente está ao lado do alguém. O nevoeiro... também está sempre com ele, embora agora, que mantém um contacto constante com os novos elementos da sua corrida, ele parece também não se lembrar do nevoeiro. Nesta volta, a sua capacidade intelectual aumenta. Ele olha para o céu. Está feliz, tem amigos, tem alguém que lhe transmite conhecimento e tem *o* alguém que nunca o deixa. Mas olha para o céu e pensa. "Como é correr no céu?".
Sétima volta e ele apercebe-se que outrém já sonhou correr no céu, ele sabe disso porque os vê. A correr. No céu. Suspira. "Quero correr no céu". Os três amigos dele não fazem a mínima ideia de que ele tenciona, um dia, correr no céu e ele não lhes conta. O corredor infinitamente inteligente continua a transmitir-lhe conhecimento, parece ser essa a função dele. E ele aceita o conhecimento. Não tem escolha. Aquele nevoeiro parece desaparecer completamente, agora ele consegue olhar para o céu, embora, atrás dele, esse nevoeiro exista mais forte que nunca. Ele não sabe disso porque não olha para trás. Não olha para trás, onde está o alguém.
Oitava volta. Corresponde à terceira volta em comum com os três amigos. Pensa em contar do seu sonho aos outros, mas sente que não deve. Vê pessoas deitadas no chão, mas não sabe ao certo o que é "estar deitado no chão" porque nunca esteve, nem pode. Só a própria corrida lhe vai dizer quando se pode deitar no chão. E não é agora. O alguém atrás dele chama-o. Ele ignora. Continua a correr. Como nunca mais caiu, julga que não precisa mais do alguém. Entretanto volta a olhar o céu. Vê mais e mais pessoas a correrem no céu. "Como se chega lá? Como conseguiram?" interroga-se. "Um dia vou lá...para ficar". Ele está determinado em correr no céu. Um dia, talvez.
Nona volta. Parece ser a última volta em que o corredor infinitamente inteligente corre ao lado do alguém. Os três amigos choram; acham que esta é a última volta que correm os quatro juntos. Ele não chora. Sabe que não vai ser agora que vai deixar os três, mas, um dia, vai ter que se desprender deles e do alguém. O corredor infinitamente inteligente parece não ser infinitamente inteligente como ele julgava. Não é. Mas era e é assim que vai ser sempre visto. E é por isso que sempre vai ser respeitado.
O corredor infinitamente inteligente abandona os quatro amigos. É por ser a décima volta? É. Mas nesta volta aparecem figuras semelhantes ao corredor infinitamente inteligente, mas dez vezes mais inteligentes que o "transmissor de conhecimento" que outrora conheceram. Os três amigos conhecem outras duas personalidades que estão a fazer a décima volta pela segunda vez. Fizeram-na mal e agora estão a repeti-la. O nevoeiro continua a tapar o alguém que sempre está atrás d'ele. Nesta décima volta tudo parece mais complicado, o vento acelera. Eles não estão cansados. Ele olha para o céu e sente-se um pouco mais perto de todas aquelas figuras épicas que correm lá em cima. Agora o seu sonho de correr no céu está mais forte, ele está maior. Começa a formar uma ideologia.
Décima primeira volta. É no início desta volta que ele antevê o fim da companhia dos seus três amigos. Ele sabe que no final desta corrida não os vai voltar a ver. Porquê? Não sei. Ele também não sabe. Mas ele sabe que esta é a última volta que dão na mesma faixa. Aquelas duas personalidades também estão nesta décima primeira volta, e não vão ser vistas outra vez quando a volta terminar. Elas atiram pedras aos pés dele e dos três amigos, eles caem pelo menos dez vezes cada um. Mas sempre que um cai, os outros três param e esperam que o que caiu se levante. Quando ele cai, - e ele cai o dobro das vezes que os outros três-, o alguém vem para o ajudar, mas ele recusa. Levanta-se sozinho. A décima primeira volta termina. Todos choram. Ele chora. As novas figuras dez vezes mais inteligentes que o corredor infinitamente inteligente transmitiram tudo o que sabiam aos 6 que apenas correram 10 voltas (tirando os dois que repetiram a décima volta) e ele sente-se pronto para correr no céu. Mas não pode. Ainda. Sim, porque ele sabe, sente que um dia vai correr no céu. No final da décima primeira volta ele despede-se dos três amigos. Mas o alguém está atrás. Parece fazer parte d'ele. Ele está pronto para a décima segunda volta. Ou não...
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
Coisas que acontecem. Ou não
Já alguma vez vos aconteceu irem a passar na rua, (ou simplesmente estarem a atirar coisas menos simpáticas às pessoas que vão a subir/descer as escadas para o metro) e verem uma pessoa que conhecem?
De certeza que sim. Mas e quando essa pessoa não nos fala mas olha-nos como quem diz "tou a fingir que não te 'tou a reconhecer, por isso não olhes para cá" quando estamos mesmo a olhar para ela?...
Epá, foi chato... quer dizer, até foi bom, assim não tive que fingir que fiquei feliz por a ver e não tive que tentar arranjar tema de conversa até um de nós se lembrar que tem uma vida ou até um de nós simplesmente se fartar. Pois.
Ela estava a descer as escadas e enquanto me olhava só me dava vontade de lhe atirar o que quer que seja que eu tivesse comigo e que estava determinado a fazer voar e aterrar na cabeça de alguém. Ao menos não tive que lhe falar.
E já vos aconteceu estarem na casa de banho a fazerem toda a força que conseguem para o cagalhão sair de uma vez por todas, e fazem tanta força que a vossa cara fica vermelha e o cagalhão vos sai pela boca? A mim também não, mas pensem nisso...
...é que houve um colega meu (há uns tempos) que me contou esse episódio.
Como eu digo, não se droguem, se não, depois acabam a contar destas...
De certeza que sim. Mas e quando essa pessoa não nos fala mas olha-nos como quem diz "tou a fingir que não te 'tou a reconhecer, por isso não olhes para cá" quando estamos mesmo a olhar para ela?...
Epá, foi chato... quer dizer, até foi bom, assim não tive que fingir que fiquei feliz por a ver e não tive que tentar arranjar tema de conversa até um de nós se lembrar que tem uma vida ou até um de nós simplesmente se fartar. Pois.
Ela estava a descer as escadas e enquanto me olhava só me dava vontade de lhe atirar o que quer que seja que eu tivesse comigo e que estava determinado a fazer voar e aterrar na cabeça de alguém. Ao menos não tive que lhe falar.
E já vos aconteceu estarem na casa de banho a fazerem toda a força que conseguem para o cagalhão sair de uma vez por todas, e fazem tanta força que a vossa cara fica vermelha e o cagalhão vos sai pela boca? A mim também não, mas pensem nisso...
...é que houve um colega meu (há uns tempos) que me contou esse episódio.
Como eu digo, não se droguem, se não, depois acabam a contar destas...
Raparigas.
Lá estava eu na sala de informática, metido no meu trabalho quando de repente ouço um javali (e por javali, quero dizer miúda-irritada-ao-ponto-de-começar-aos-murros-com-o-computador) a bufar por o hotmail lhe ter apagado o mail que ela ia enviar à stora mesmo quando ela estava para o enviar. E visto que eu 'tava a ouvir música enquanto trabalhava, dá para perceber que o javali estava bastante irritado (se estivesse ligeiramente irritado, eu não o tinha ouvido e este post nunca tinha sido escrito). Depois venho a perceber que o animal já tinha feito 4 parágrados, uau, 4 parágrafos cheios de erros aposto e sem nada para dizer mas muito para ler, como ja é habitual em algumas pessoas da minha turma (<3). É claro que a rapariga saiu da sala a bufar por tudo quanto era sítio e eu otário como sou só tive vontade de rir, mas lá disfarcei com o cabelo.
Portanto, recapitulemos, a rapariga fica extremamente irritada quando as 4 combinações de palavras se apagaram, devo dizer que isso aconteceu me uma vez com 4 páginas (que viriam a ser o meu trabalho de Área de Projecto do primeiro período deste ano), e aconteceu duas vezes com as mesmas 4 páginas, que depois de reescritas, teimavam a miraculosamente se apagar. Mas hey, ponto positivo, não saí da sala a bufar por todos os cantos e o trabalho final correu bem (paciência ao poder).
Passando disso para outro episódio, hoje também, e curiosamente na aula depois dessa, assisti a uma discussão entre duas "elementas" da minha turma, por uma coisa absolutamente estúpida, do género "vais à viagem de finalistas?" "para que precisas de saber?" (ou algo do género, mais uma vez estava a esforçar-me por não rir) "não precisavas de responder assim" e não ouvi mais, mas sei que isso gerou uma discussão a meio (na verdade foi logo no início) da aula de Física (para começar bem a aula).
O que eu não percebo é que como é que por meia dúzia de palavras as raparigas percebem logo que a outra está a ser assim ou assado, ou como é que uma pergunta (aparentemente) inocente leva ao que levou, que 'tou com perguiça de revelar.
Mas pronto, são assim que são as raparigas... não têm muita paciência, acham-se as maiores e por aí...depois arranjam cenas por coisas que são normais quando temos 8 anos, e não 18.
Tenho que admitir que apesar de todos os defeitos delas (que não são poucos) nós, rapazes (e atenção, eu disse *rapazes* e não "pessoas-com-pila-mas-que-lá-no-fundo-mas-não-tão-fundo-não-são-rapazes-verdadeiros") não conseguimos viver sem elas, até porque geralmente até são inteligentes e são engraçadas de chatear *cof Sara cof*. É também com elas que passamos grande parte do tempo a discutir coisas parvas *cof Inês cof*.
Mas hey, não conseguimos viver sem elas.
E este foi o meu post sobre raparigas. Prometo que para a próxima só digo coisas positivas.
Portanto, recapitulemos, a rapariga fica extremamente irritada quando as 4 combinações de palavras se apagaram, devo dizer que isso aconteceu me uma vez com 4 páginas (que viriam a ser o meu trabalho de Área de Projecto do primeiro período deste ano), e aconteceu duas vezes com as mesmas 4 páginas, que depois de reescritas, teimavam a miraculosamente se apagar. Mas hey, ponto positivo, não saí da sala a bufar por todos os cantos e o trabalho final correu bem (paciência ao poder).
Passando disso para outro episódio, hoje também, e curiosamente na aula depois dessa, assisti a uma discussão entre duas "elementas" da minha turma, por uma coisa absolutamente estúpida, do género "vais à viagem de finalistas?" "para que precisas de saber?" (ou algo do género, mais uma vez estava a esforçar-me por não rir) "não precisavas de responder assim" e não ouvi mais, mas sei que isso gerou uma discussão a meio (na verdade foi logo no início) da aula de Física (para começar bem a aula).
O que eu não percebo é que como é que por meia dúzia de palavras as raparigas percebem logo que a outra está a ser assim ou assado, ou como é que uma pergunta (aparentemente) inocente leva ao que levou, que 'tou com perguiça de revelar.
Mas pronto, são assim que são as raparigas... não têm muita paciência, acham-se as maiores e por aí...depois arranjam cenas por coisas que são normais quando temos 8 anos, e não 18.
Tenho que admitir que apesar de todos os defeitos delas (que não são poucos) nós, rapazes (e atenção, eu disse *rapazes* e não "pessoas-com-pila-mas-que-lá-no-fundo-mas-não-tão-fundo-não-são-rapazes-verdadeiros") não conseguimos viver sem elas, até porque geralmente até são inteligentes e são engraçadas de chatear *cof Sara cof*. É também com elas que passamos grande parte do tempo a discutir coisas parvas *cof Inês cof*.
Mas hey, não conseguimos viver sem elas.
E este foi o meu post sobre raparigas. Prometo que para a próxima só digo coisas positivas.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Parasitas da sociedade
Okay, hoje estava com os meus amigos Caetano, Ricardo e Santos, e ocorreu-me que é comum as pessoas estragarem-se quando vão de uma escola privada para uma escola pública.
Não me venham com aquelas tretas do "escolas públicas é que rullam, yo", porque isso é tudo muito subjectivo. Rullam porque? Porque se um stor falta, ficamos sem aulas e vamos para a rua, aproveitamos para aumentar o nosso estatuto social ao fumar mais um maço de tabaco?. As escolas públicas rullam porque quando chegas atrasado, ou te baldas a umas quantas aulas, ninguém te diz nada e ficas com a ideia que podes fazer tudo o que quiseres e que por isso és bué rebelde?
Ou se calhar as escolas públicas rullam porque os stores estão-se completamente a cagar pra ti, e isso é bé da fixe, não teres stores "em cima" de ti a todo o tempo pa tirares notas.
Se é por isso que as escolas públicas rullam, amigos, estão enganados.
Mas nao é disso que me lembrei de falar hoje à tarde quando estava com os meus três amigos, quando estava com ele comecei a lembrar-me de bons momentos que passei com amigos, do passado e do presente (ou amigos com quem ja me dei mais que agora, ou whatever), e lembrei-me de comparar as pessoas antes (de irem para o público) e depois.
Foi aí que reparei que estes meus ex-colegas/amigos antigos/amigos presentes que ainda me dou às vezes mudaram e bastante, desde que foram para o público. Mudaram. Para o pior. Podia ser para melhor, mas não, e é pena. Estragaram-se.
Por exemplo, agora julgam-se super sociais ou super fixes, ou super rebeldes porque já fumam (já fumavam antes mas não precisavam de o fazer na casa de banho da escola), ou porque já bebem (já o faziam isso mas não admitiam porque queriam sentir-se no molde de pessoas saudáveis, mudam para o público e isso muda também, caga no saudável, estragar a saúde rulla), ou porque agora dão-se com drogados, "yeah sou muita dread, tenho amigos que se drogam, cuidado comigo". Não 'tou a dizer que no privado não há nada destas coisas, claro que deve haver, mas no público é que a doença se espalha.
A maioria do pessoal que se mudou para o público, começou a beber, fumar, dar-se com gente estranha, a ouvir música que está na moda (porque deve ser fixe estar na moda só por estar), e a fazer mais uma série de coisas que me levam a crer que pessoas deste género não têm gostos próprios, não têm ideais próprios e, para ser mais fácil de serem aceites, entram no esquema dos tristes da sociedade, que é dar cabo da saúde para não darmos cabo da nossa "reputação".
Mas pior que isso é quando vejo os meus amigos (que outrora respeitei e olhei com admiração) a andarem, a comerem e a galarem gajas mais feias que eu sei lá quem. Todo o respeito e admiração que foram criados por mim em relação a certas pessoas foi-se desabando à medida que os vejo a fumar para dar numa de bué da fixe (até aturo pseudo-fumadores), quando os vejo a beber em jantares de aniversários só para dar numa de muita social (pronto, também se percebe...), mas quando me apresentam uma gaja mais ou tão feia quanto a Mo'nique Imes, que além de feia, também não tem grande personalidade... epa, todo o respeito e admiração vai pelo cano abaixo, e é pena. A sério que é.
Podiam ao menos comer as gajas feias todas na casa de banho da escola e não dizer a ninguém, mas pronto, preferem estragar uma imagem que até era positiva.
E porque estragam esta imagem positiva? Porque actualmente o que é positivo não é seres tu próprio, é seguires modas, ouvires o que todos ouvem, beberes o que todos bebem e fumares o que cheiras quando estás com o teu novo grupo de amigos da nova escola.
Na verdade, são fracas as pessoas que mudam assim tão radicalmente quando mudam de escola e vêm novas caras, novos ideais. Na verdade, em vez de respeito passo a sentir uma certa repugnância. Na verdade também existem aqueles que apesar de mudarem para as condições mais deprimentes (sim, fumar, beber, drogares-te, comeres gajas gordas e feias só para o social é deprimente, decadente, nojento e mais uma série de adjectivos que não me apetece dizer agora) continuam exactamente os mesmos, o que eu admiro. Na verdade estou certo que se um daqueles três meus amigos referidos lá em cima mudasse de escola, iria continuar o mesmo (menos talvez o Santos xP 'tou a brincar). Na verdade... é pena as pessoas construirem uma imagem ao longo de anos e quando mudam de escola, deitam tudo pelo álcool e pelo tabaco abaixo. Também é verdade que nem toda a gente do público é assim, mas a esses, mantenho o respeito.
Tudo isto porquê? Porque querem ser fixes. Tenho pena.
Em conclusão, estou muito decepcionado com pessoas que eu tinha como fortes, que agora têm a mania que sao bué da fixes por fumarem no intervalo de 15 minutos entre a aula de Biologia e a aula de Educação Física, ou por irem para casa a fumar o último maço para a mãe não o descobrir no bolso do casaco como na última vez. Estou decepcionado com pessoas que no 9º ano (há colhões atrás) diziam que fumar era mau, (blá blá blá, mas que estavam convictas disso) e que mudam para o público, *estalar de dedos* e já fumam. Tenho pena por aqueles que se querem sentir fixes e aceites por preencherem os requesitos de "pessoas pseudo-super-hiper-mega-ri-sociais" da sociedade.
Mas pior que isso tudo (e até porque tenho amigos que são "pessoas pseudo-super-hiper-mega-ri-sociais", ou como gosto de chamar, os parasitas da sociedade) é quando negam.
Mas pronto, quem sou eu para questionar as escolhas de cada um? Sou só alguém de ideias fixas, não como 95% das pessoas da nossa idade que precisam obrigatoriamente de ser aceites por tudo e todos.
E esta é a parte em que tu, se tás no Camões, ou no Maria, ou numa escola pública qualquer pensas "será que ele 'tá a falar de mim?", pois se calhar. E agora 'tás a pensar "foda-se que se lixe, sou fixe à mesma". Yet again, pode não ser exactamente para TI, mas para alguém ou "alguéns" há de ser.
Mensagem a reter: a minha opinião de pessoas que mudam de ideais tão fácilmente como mudam de escola é que essas pessoas são fracas, não têm lá grande personalidade, são uns parasitas da sociedade; seguem o próximo só porque é "fixe", porque 'tá na moda ou só mesmo porque os novos amigos fazem, então 'bora lá experimentar.
Um favor, amigos meus de escolas públicas, não fiquem chateados comigo.
Peço desculpa pelo post de merda.
Não me venham com aquelas tretas do "escolas públicas é que rullam, yo", porque isso é tudo muito subjectivo. Rullam porque? Porque se um stor falta, ficamos sem aulas e vamos para a rua, aproveitamos para aumentar o nosso estatuto social ao fumar mais um maço de tabaco?. As escolas públicas rullam porque quando chegas atrasado, ou te baldas a umas quantas aulas, ninguém te diz nada e ficas com a ideia que podes fazer tudo o que quiseres e que por isso és bué rebelde?
Ou se calhar as escolas públicas rullam porque os stores estão-se completamente a cagar pra ti, e isso é bé da fixe, não teres stores "em cima" de ti a todo o tempo pa tirares notas.
Se é por isso que as escolas públicas rullam, amigos, estão enganados.
Mas nao é disso que me lembrei de falar hoje à tarde quando estava com os meus três amigos, quando estava com ele comecei a lembrar-me de bons momentos que passei com amigos, do passado e do presente (ou amigos com quem ja me dei mais que agora, ou whatever), e lembrei-me de comparar as pessoas antes (de irem para o público) e depois.
Foi aí que reparei que estes meus ex-colegas/amigos antigos/amigos presentes que ainda me dou às vezes mudaram e bastante, desde que foram para o público. Mudaram. Para o pior. Podia ser para melhor, mas não, e é pena. Estragaram-se.
Por exemplo, agora julgam-se super sociais ou super fixes, ou super rebeldes porque já fumam (já fumavam antes mas não precisavam de o fazer na casa de banho da escola), ou porque já bebem (já o faziam isso mas não admitiam porque queriam sentir-se no molde de pessoas saudáveis, mudam para o público e isso muda também, caga no saudável, estragar a saúde rulla), ou porque agora dão-se com drogados, "yeah sou muita dread, tenho amigos que se drogam, cuidado comigo". Não 'tou a dizer que no privado não há nada destas coisas, claro que deve haver, mas no público é que a doença se espalha.
A maioria do pessoal que se mudou para o público, começou a beber, fumar, dar-se com gente estranha, a ouvir música que está na moda (porque deve ser fixe estar na moda só por estar), e a fazer mais uma série de coisas que me levam a crer que pessoas deste género não têm gostos próprios, não têm ideais próprios e, para ser mais fácil de serem aceites, entram no esquema dos tristes da sociedade, que é dar cabo da saúde para não darmos cabo da nossa "reputação".
Mas pior que isso é quando vejo os meus amigos (que outrora respeitei e olhei com admiração) a andarem, a comerem e a galarem gajas mais feias que eu sei lá quem. Todo o respeito e admiração que foram criados por mim em relação a certas pessoas foi-se desabando à medida que os vejo a fumar para dar numa de bué da fixe (até aturo pseudo-fumadores), quando os vejo a beber em jantares de aniversários só para dar numa de muita social (pronto, também se percebe...), mas quando me apresentam uma gaja mais ou tão feia quanto a Mo'nique Imes, que além de feia, também não tem grande personalidade... epa, todo o respeito e admiração vai pelo cano abaixo, e é pena. A sério que é.
Podiam ao menos comer as gajas feias todas na casa de banho da escola e não dizer a ninguém, mas pronto, preferem estragar uma imagem que até era positiva.
E porque estragam esta imagem positiva? Porque actualmente o que é positivo não é seres tu próprio, é seguires modas, ouvires o que todos ouvem, beberes o que todos bebem e fumares o que cheiras quando estás com o teu novo grupo de amigos da nova escola.
Na verdade, são fracas as pessoas que mudam assim tão radicalmente quando mudam de escola e vêm novas caras, novos ideais. Na verdade, em vez de respeito passo a sentir uma certa repugnância. Na verdade também existem aqueles que apesar de mudarem para as condições mais deprimentes (sim, fumar, beber, drogares-te, comeres gajas gordas e feias só para o social é deprimente, decadente, nojento e mais uma série de adjectivos que não me apetece dizer agora) continuam exactamente os mesmos, o que eu admiro. Na verdade estou certo que se um daqueles três meus amigos referidos lá em cima mudasse de escola, iria continuar o mesmo (menos talvez o Santos xP 'tou a brincar). Na verdade... é pena as pessoas construirem uma imagem ao longo de anos e quando mudam de escola, deitam tudo pelo álcool e pelo tabaco abaixo. Também é verdade que nem toda a gente do público é assim, mas a esses, mantenho o respeito.
Tudo isto porquê? Porque querem ser fixes. Tenho pena.
Em conclusão, estou muito decepcionado com pessoas que eu tinha como fortes, que agora têm a mania que sao bué da fixes por fumarem no intervalo de 15 minutos entre a aula de Biologia e a aula de Educação Física, ou por irem para casa a fumar o último maço para a mãe não o descobrir no bolso do casaco como na última vez. Estou decepcionado com pessoas que no 9º ano (há colhões atrás) diziam que fumar era mau, (blá blá blá, mas que estavam convictas disso) e que mudam para o público, *estalar de dedos* e já fumam. Tenho pena por aqueles que se querem sentir fixes e aceites por preencherem os requesitos de "pessoas pseudo-super-hiper-mega-ri-sociais" da sociedade.
Mas pior que isso tudo (e até porque tenho amigos que são "pessoas pseudo-super-hiper-mega-ri-sociais", ou como gosto de chamar, os parasitas da sociedade) é quando negam.
Mas pronto, quem sou eu para questionar as escolhas de cada um? Sou só alguém de ideias fixas, não como 95% das pessoas da nossa idade que precisam obrigatoriamente de ser aceites por tudo e todos.
E esta é a parte em que tu, se tás no Camões, ou no Maria, ou numa escola pública qualquer pensas "será que ele 'tá a falar de mim?", pois se calhar. E agora 'tás a pensar "foda-se que se lixe, sou fixe à mesma". Yet again, pode não ser exactamente para TI, mas para alguém ou "alguéns" há de ser.
Mensagem a reter: a minha opinião de pessoas que mudam de ideais tão fácilmente como mudam de escola é que essas pessoas são fracas, não têm lá grande personalidade, são uns parasitas da sociedade; seguem o próximo só porque é "fixe", porque 'tá na moda ou só mesmo porque os novos amigos fazem, então 'bora lá experimentar.
Um favor, amigos meus de escolas públicas, não fiquem chateados comigo.
Peço desculpa pelo post de merda.
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Cruzada Straightedge - primeiro mês
Muito bem, agora que sou straightedge, os desafios começam a surgir. Desde que decidi tornar-me straightedge (01-01-2010), tenho tido ofertas de bebidas, tabaco, gajas, e como se não bastasse, há sempre a tentação de começar um vício em qualquer coisa(não quero especificar). Obstáculos esses que, como é óbvio, eu passei no primeiro mês da minha cruzada straightedge.
À medida que este mês foi passando e os meus amigos foram descobrindo da minha mudança, encontrei todo o tipo de reacções, como, por exemplo "a sério? fico feliz por ti"(desprezo a fingir que se importa), "nao vais aguentar muito"(dúvida/desafio), "TU? STRAIGHTEDGE? AHAHAHAHA AHAHAHA"(o palhaço de um amigo meu de infância xD), "ahahah vamos ver logo a noite o straightedge"(como quem diz 'logo à noite nem te lembras do straightedge') e até mesmo "straightedge? boa. o que é isso?"(pura ignorância).
Mas, no meio disso tudo o que nunca me tinham perguntado foi o porquê.
Porque é que escolhi o straightedge? Nunca me tinham perguntado até ao dia 5 de Fevereiro, quando uma colega minha soube disso, primeiro disse que já gostava mais de mim, coisa que duvido, depois perguntou se fui eu que escolhi isso (claro que disse que sim), e depois perguntou porquê.
Ao princípio fiquei meio atrapalhado, não sei porquê. Tinha a resposta na ponta da língua mas por um lado não a queria revelar, lá consegui que a conversa tomasse outro rumo e acabei por não ter que responder. Medo? Não é bem. É uma longa história que só uma alma além da minha tem o conhecimento e acho que nao me senti preparado para contar naquele momento. Hesitei.
Na mesma conversa, um colega meu perguntou "não fumas, não bebes, não tens vícios, entao o que fazes?" (a pergunta não foi exactamente assim, mas hey, não sou uma máquina de decorar perguntas), para essa pergunta também tinha a resposta certa, mas como havia demasiado barulho, não me quis dar ao trabalho de quase estar para ali a gritar para me fazer ouvir com clareza.
Quanto a essa pergunta, escolhi o straightedge, não para entrar num molde, não para entrar num grupo, não para me afirmar, nem para seguir uma imagem social, mas porque é o melhor para mim.
Quanto à outra pergunta, a resposta vai continuar entre as duas almas que a sabem. Talvez faça outro post a contar a história, noutra altura. Agora não.
Quem é straightedge consegue dizer não a qualquer tipo de tentação social, em qualquer tipo de situação. Ser straightedge é ter a coragem de não se esconder atrás de drogas, para fugir aos problemas, ou ter a coragem de fazer as asneiras que quiser sem usar a desculpa de que estava bebedo, ser straightedge é ter o direito de não querer fumar mesmo quando se está rodeado de 20 fumadores, todos a convidarem-te a uma passa.
Para aqueles que perguntam ainda o que é ser-se straightedge, eu vou explicar de forma esclarecedora e resumida, ser straightedge é não fumar, não beber, não tomar drogas, não ter vicios, não foder gajas sem sentimento, ser straightedge é ser melhor que tu.
Portanto, just say no.
À medida que este mês foi passando e os meus amigos foram descobrindo da minha mudança, encontrei todo o tipo de reacções, como, por exemplo "a sério? fico feliz por ti"(desprezo a fingir que se importa), "nao vais aguentar muito"(dúvida/desafio), "TU? STRAIGHTEDGE? AHAHAHAHA AHAHAHA"(o palhaço de um amigo meu de infância xD), "ahahah vamos ver logo a noite o straightedge"(como quem diz 'logo à noite nem te lembras do straightedge') e até mesmo "straightedge? boa. o que é isso?"(pura ignorância).
Mas, no meio disso tudo o que nunca me tinham perguntado foi o porquê.
Porque é que escolhi o straightedge? Nunca me tinham perguntado até ao dia 5 de Fevereiro, quando uma colega minha soube disso, primeiro disse que já gostava mais de mim, coisa que duvido, depois perguntou se fui eu que escolhi isso (claro que disse que sim), e depois perguntou porquê.
Ao princípio fiquei meio atrapalhado, não sei porquê. Tinha a resposta na ponta da língua mas por um lado não a queria revelar, lá consegui que a conversa tomasse outro rumo e acabei por não ter que responder. Medo? Não é bem. É uma longa história que só uma alma além da minha tem o conhecimento e acho que nao me senti preparado para contar naquele momento. Hesitei.
Na mesma conversa, um colega meu perguntou "não fumas, não bebes, não tens vícios, entao o que fazes?" (a pergunta não foi exactamente assim, mas hey, não sou uma máquina de decorar perguntas), para essa pergunta também tinha a resposta certa, mas como havia demasiado barulho, não me quis dar ao trabalho de quase estar para ali a gritar para me fazer ouvir com clareza.
Quanto a essa pergunta, escolhi o straightedge, não para entrar num molde, não para entrar num grupo, não para me afirmar, nem para seguir uma imagem social, mas porque é o melhor para mim.
Quanto à outra pergunta, a resposta vai continuar entre as duas almas que a sabem. Talvez faça outro post a contar a história, noutra altura. Agora não.
Quem é straightedge consegue dizer não a qualquer tipo de tentação social, em qualquer tipo de situação. Ser straightedge é ter a coragem de não se esconder atrás de drogas, para fugir aos problemas, ou ter a coragem de fazer as asneiras que quiser sem usar a desculpa de que estava bebedo, ser straightedge é ter o direito de não querer fumar mesmo quando se está rodeado de 20 fumadores, todos a convidarem-te a uma passa.
Para aqueles que perguntam ainda o que é ser-se straightedge, eu vou explicar de forma esclarecedora e resumida, ser straightedge é não fumar, não beber, não tomar drogas, não ter vicios, não foder gajas sem sentimento, ser straightedge é ser melhor que tu.
Portanto, just say no.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
You Ain't The First
I tried so hard just to get through to you
But your head's so far
from the realness of truth
Was it just a come on in the dark
Wasn't meant to last long
I think you've worn your welcome honey
I'll just see you along as I sing you this song
Time can pass slowly,
things always change
You day's been numbered
And I've read your last page
You was just a temporary lover
Honey you ain't the first
Lots of others came before you woman
Said but you been the worst
Sa' you been the worst
So goodbye to you girl
So long, farewell
I can't hear you cryin'
Your jivin's been hell
So look for me walkin'
Down your street at night
I'll be in with another
Deep down inside
DEEP DOWN INSIDE
Para não dizeres, Filipa, que nunca te dediquei nada
But your head's so far
from the realness of truth
Was it just a come on in the dark
Wasn't meant to last long
I think you've worn your welcome honey
I'll just see you along as I sing you this song
Time can pass slowly,
things always change
You day's been numbered
And I've read your last page
You was just a temporary lover
Honey you ain't the first
Lots of others came before you woman
Said but you been the worst
Sa' you been the worst
So goodbye to you girl
So long, farewell
I can't hear you cryin'
Your jivin's been hell
So look for me walkin'
Down your street at night
I'll be in with another
Deep down inside
DEEP DOWN INSIDE
Para não dizeres, Filipa, que nunca te dediquei nada
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