Frase(s) do dia

"Cala a boca" By: Cátia Colaço

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Just another cigarette starring at the moon



Bem, já fui comparado inúmeras vezes a inúmeras coisas, inclusive a cigarros. E já fui comparado a cigarros por pessoas com quem não me importava especialmente, e por pessoas de quem gostava realmente. Por isso, ya posso dizer que me magoa. Mas, depois de pensar e reflectir um bocado (umas semanas) sobre isso, posso dizer também que até concordo, e que compararem-me a cigarros não é um absurdo total.

Vejamos, segundo a primeira pessoa que me comparou a cigarros, sou viciante e mato lentamente. Well, quanto a ser viciante não sei, mas matar lentamente, pode dizer-se que sim, toda a gente tem esse efeito numa ou noutra pessoa e eu não devo ser excepção, pelos vistos.

Well, a última pessoa a comparar-me a cigarros, até tem uma certa piada. Ela disse que eu sou como cigarros porque às vezes dá-lhe vontade de voltar a "fumar-me" mas que não pode porque faz-lhe mal. E, quanto a isso, não posso fazer nada. Como eu já disse num post anterior, todos fazemos mal uns aos outros, é a natureza humana.

Bem, o meu nome rima com uma marca de cigarros xD...

Mas a verdade é que, sim, pode dizer-se que eu sou como um cigarro... Mas não é por ser viciante, ou por fazer-te mal, ou por matar lentamente (--'), ou pelo menos não é so por isso. Vejamos, quando tens um cigarro e o acendes, ele vai lentamente tornando-se em cinzas. E, à medida que o cigarro vai queimando, vai deitando fumo, vai deixando rasto, as cinzas que vão sendo formadas na ponta, vão caindo, e o cigarro vai ficando cada vez diferente, despindo e perdendo partes outrora de si. Quando lhe tocas com a boca e lhe dás um ou outro bafo, aceleras um pouco o processo, e na realidade, mais cedo ou mais tarde, o cigarro acaba por chegar ao filtro, ao fim. E depois, deitas fora.

E, se repararmos, as cinzas que caem de um cigarro, são como areia a cair numa ampulheta, à medida que o tempo acaba... à medida que chega ao fim.

Like falling ashes, like sands falling in an hourglass.

sábado, 19 de março de 2011

Nuvens

Nuvens. Eu gosto de nuvens. Não, não são nuvens mágicas tipo a do Dragonball, ou nuvens metafóricas (apesar de também se adequarem), mas quando digo nuvens, estou a falar mesmo das nuvens que vemos no céu. Há quem diga que as nuvens são mentirosas. Não são.

Eu acredito nas nuvens, elas dizem-nos as verdades. As verdades de quem está bem, bem alto, no céu... ou bem, bem alto na terra. As nuvens dizem as verdades para quem quiser ouvir, e para quem não quer, são apenas nuvens e não dizem nada.

Bem, as nuvens na verdade dizem-nos mais vezes aquelas coisas que dentro de nós, já sabemos, mas como já as aprendemos há tanto tempo, já não nos lembramos. Mas as nuvens também dão novidades... Prevêem o futuro. Yep, é isso. Quando nos dizem que vai chover, vai mesmo chover, e não é só literalmente... Mas também, quando as nuvens se afastam e nos dizem que vai fazer sol... é porque vai fazer sol, e mais uma vez, não é só no sentido literal.

Bem, mas o que eu quero dizer... é... olhem para as nuvens. Elas falam connosco, dizem-nos de todo o tipo de coisas... sim, não falam só do tempo. As nuvens dizem tudo o que precisamos de ouvir, sem precisar de fazer (quase) nada. E não dizem o que precisamos de ouvir para nos sentirmos melhores, dizem-nos o que precisamos de ouvir para seguirmos em frente... para o melhor, e para o pior. E mais. Não só dizem, como mostram.

Olha para as nuvens... mas é claro... há que saber lê-las. Porque se não souberes... não passam de nuvens.